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Casamentos

100 anos de vestidos de noiva. Descobre como mudaram as tendências em 3 minutos!

Mode.com, autores dos vídeos “100 anos de moda masculina”, “100 anos de moda feminina” e “100 anos de roupa interior”, criaram também um vídeo sobre vestidos de noiva, onde mostram a moda nupcial de década em década.

Neste vídeo de 3 minutos podem ver como evoluiram os vestidos de noiva ao longo do tempo. É curioso constatar que existem alguns pontos em comum em quase todos os vestidos nestes 100 anos, como por exemplo a renda e os tecidos com transparências. A partir deste vídeo podemos também identificar as características dos vestidos de cada época.

 

O primeiro vestido pertence ao ano de 1915 e é um modelo de vestido comprido, mas só até à altura dos tornozelos. Cintado, mas não demasiado; saia a direito e uma parte de cima, com umas mangas largas, até aos cotovelos. Decote muito fechado, com gola alta. O véu é trasnparente e rendado na borda. Luvas compridas e um ramo muito volumoso.

Em 1925, apresentam-nos um vestido curto, por debaixo do joelho, pois foi exactamente nesta época que as saias começaram a encurtar. À volta da cabeça pérolas que agarram o véu. Saia decorada com flores do mesmo tecido do vestido, decote em V e mangas cava.

No ano de 1935 o vestido volta a ser comprido, desta vez mais do que o primeiro. Este modelo apresenta uma espécie de túnica de renda, por cima de um vestido branco puro e um pouco brilhante, abotoada na zona do pescoço, formando umas golas. As mangas desta túnica levam pequenos botões, ao longo de todo o braço e possui uma cauda muito comprida que arrasta pelo chão. Na cabeça a noiva leva uma coroa de pedraria branco pérola. O ramo é bastante pequeno.

Continuamos com um modelo de vestido comprido, em 1945. Mangas compridas, cintado, mas não demasiado apertado, abrindo um pouco a partir da cintura para baixo, mas com uma saia caída. Corpo de veludo e botões pequenos nas costas.

Voltamos a ter um vestido com uma saia ligeiramente mais curta, em 1955. Vestido de renda, com decote de barco, bastante aberto e mangas compridas de renda. Neste modelo, a saia começa a ser um pouco mais volumosa, uma característica da moda dos anos 50. Um laço grande na parte de trás do vestido e na cabeça uma espécie de bandolete com temas vegetais, tudo em branco. O ramo continua a ser bastante pequeno e o véu é curto, com comprimento até à cintura.

Em 1965, temos também um vestido comprido, com uma saia volumosa, parte de cima justa, com um decote redondo, sem mangas. Um véu que parte de um laço grande na cabeça. Véu leve com um bordado discreto na borda. Um simples ramo de malmequeres.

No ano de 1975, volta um modelo de corte império, mas bastante reto, mangas compridas, formando balão na parte de cima. A decorar o cabelo, uma discreta coroa de flores, completando o estilo hippie, típico da época. O ramo é composto de flores silvestres e coloridas.

O vestido de 1985, de formas exageradas, como a própria época. Mangas compridas de balão, decote em coração, mas tapado com tecido transparente até ao pescoço. A saia tem duas alturas, e a mais comprida uma cauda. Vestido com pormenores decorativos, bordados com pedraria, muito trabalhados.

Em 1995, aparecem as linhas simples e minimalistas. Decote em barco, com ombros de fora, saia aberta com algum volume, mas não exagerado. Ramo em cascata e com os pés compridos das flores.

Continuamos com a simplicidade em 2005. Um vestido justo, com um corte sereia, mas não demasiado marcado, nem justo ao corpo. Decote em coração. Ramo pequeno, mas de flores grandes. Renda em gaiola como decoração na cabeça.

E finalmente chegamos ao presente ano de 2015, com um vestido bastante simples, com um decote em V muito marcado, mas tapado com tecido transparente. Saia a direito e decorado na cintura, formando uma espécie de cinto.