O casamento de Alberto e Lídia em Carvalhosa, Paços de Ferreira
Rústicos Verão Verde 2 profissionais
A&L
30 Jul, 2017A crónica do nosso casamento
A 30 de Julho de 2017, o meu (noiva) despertador toca por volta das 8h30m. "É hoje o dia tão aguardado desde o dia 14/07/2016!", penso. Vou juntamente com a minha mãe ao cabeleireiro. Toda a gente que encontro faz a pergunta cliclê: "Estás nervosa?". E eu surpreendo dizendo que não. E de facto fui tomada por uma tranquilidade absoluta. Estava sobretudo muito feliz e este sentimento era tão grandioso que não dava espaço para mais nenhum.
De seguida, fui para casa dos meus pais e curiosamente fui a primeira a ficar pronta. Os restantes familiares pareciam umas baratas tontas. Estavam nervosos. Eu maquilhei-me tranquilamente, enquanto era fotografada pelo meu mano. Não, não tive maquilhadora nem fotógrafo profissional.Não queria estranhos à minha volta. Por isso, estava totalmente relaxada.
Como se tratava de um casamento por civil, com a cerimónia celebrada no local da festa, a maior parte dos meus familiares foi ter a casa dos meus pais e a partir de lá seguimos numa fila de carros para o local. Fui no carro do meu pai, com ele a conduzir e uma das minhas cunhadas a fotografar-me durante a viagem, que durou cerca de 30 min.
Continuar a ler »Chegada ao espaço da festa, aguardei à porta enquanto ouvia as instruções da proprietária. Com os meus meninos a postos, colocados em fila, eu e o meu emocionado pai assumimos a nossa posição atrás deles. Quando os primeiros acordes da marcha nupcial se fizeram ouvir, fomos andando lentamente em direção à passadeira vermelha que nos indicava o caminho para a mesa onde se encontrava a conservadora e o meu noivo tão charmoso e sorridente.
Eu não conseguia parar de sorrir. A felicidade era imensa. A cerimónia durou um pouco mais do que é habitual numa cerimónia desta natureza porque a conservadora, muito amavelmente, proferiu umas palavras que não constam na lei, mas sim na sua experiência de vida. Foram palavras vindas do coração daquela maravilhosa senhora, que nesses instantes despiu o papel de profissional e substituiu-o pelo papel de mulher. Foi lindo. Obviamente que sou suspeita para falar, mas foi uma cerimónia mais bonita do que muitas realizadas por padres. E eu não tenho nada contra os casamentos religiosos. Optei pelo civil porque é muito menos burocrático, por mais estranho que pareça. Esta escolha não agradou a toda a gente, como é claro, nomeadamente, à minha avó. Mas a decisão era nossa e ela no fim acabou por admitir que gostou muito.
Seguiu-se a tradicional chuva de arroz, as felicitações por parte dos convidados e o ataque aos aperitivos. É de salientar que esta última parte tive de abdicar para conseguir falar com toda a gente que me abordava. Só comecei a comer quando me sentei à mesa. E entre uma garfada e outra, lá estava eu a sorrir e a acenar (como os pinguins do filme Madagáscar).
A parte da abertura do baile, era a que o meu noivo mais temia, por se considerar um pé de chumbo. Mas como nós tinhamos combinado previamente alguns passos, até fizemos boa figura.
Foi um dia maravilhoso que me pareceu ter durado apenas 1 hora. Passou mesmo, mas mesmo muito rápido. Já me tinham alertado mas eu não acreditei. Mas não é que é verdade! Eu tentei aproveitá-lo ao máximo, mas nos dias que se seguiram achei que podia ter feito isto e aquilo e mais não sei o quê. É normal! Eram apenas pequenos pormenores que ninguém deu pela falta deles e que em nada a sua ausência tornou aquele dia menos feliz.
Obrigada por ter dispensado o seu tempo a ler este pedacinho escrito da minha vida.
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