O casamento de Alexandre e Ana em Fafe, Fafe

Todos os preparativos de manhã correram nas calmas, nem parecia que nos estávamos a preparar para o nosso casamento! Optamos por não receber muita gente em casa, para não haver muita confusão e podermos desfrutar de cada minuto antes de nos deslocarmos à quinta com os nossos familiares mais próximos. Na quinta, estava tudo a ser orientado para os seus lugares debaixo de uma grande árvore de carvalho que fazia uma grande sombra, e passava uma brisa quentinha, melhor não podia ser e a preocupação do calor foi-se!

O meu noivo entrou com a avó, que já era o previsto. A mãe dele, agora minha sogra não pôde estar presente, porque não conseguiu o visto para viajar para Portugal. Ambos entraram com a música You are the reason - Calum Scott, com a guitarra e uma voz feminina! De seguida entraram os padrinhos, e as meninas das alianças com a música "It's a wonderful World" e, por fim, eu ao som da música "Can't Help falling in love". Fui com meu pai, que me levou-me até ao meu amor! De longe parecia que lhe escorria uma lágrima, e eu não consegui conter o sorriso (pois era a minha missão principal), mas talvez já tinha evaporado quando me aproximei dele. Mas ao menos deu para rir e descontrair um bocado! A cerimónia não foi civil, pois devido à covid a conservatória não estava a ir às quinta em Fafe, pelo que tivemos que realizar a cerimónia no dia anterior. Contudo, optamos por fazer uma cerimónia simbólica, pedindo a algumas pessoas importantes para dar uma palavra! Foram 3 pessoas: primeiro, o nosso amigo: o responsável por nos termos conhecido, segundo, o meu pai, que falou um pouco do que a Bíblia fala sobre o casamento, e terceiro, a tia do meu noivo que é advogada e falou do que diz a lei sobre o casamento. No fim, trocamos os nossos votos pessoais, e aqui sim, quase, quase que escorreu uma lágrima dos olhos apaixonados do Alexandre (mas ficou pelo quase)!

As músicas do resto dos momentos principais foram algo em que fiquei muito indecisa até à última, mas acho que foram bem escolhidas:

Saída da cerimónia: This will be (an Everlasting love)

Entrada no salão: Felicidade - Seu Jorge

Primeira dança: Embrião - Lil Saint ft. Sabino Henda

Corte do bolo: É isso aí - Seu Jorge

Depois disto, foi celebrar entre os nossos o nosso dia tão especial! Algumas coisas aconteceram como previstas, outras não (como o DJ que vinha de Lisboa, eram 13h30 e ainda estava em Lisboa quando a cerimónia era às 15 horas. Mas, no fim, correu tudo bem! Evidentemente que os fornecedores têm um impacto enorme no dia, e por isso é preciso escolher mesmo bem. Infelizmente, tive um stress com a fotografa que tinha contratado há mais de um ano, e 4 dias antes do casamento, tomei a decisão de contratar outra equipa, que no final foi uma das melhores decisões de tomei (as fotos falam por elas mesmas!). Muito obrigada à Alexandra Mieres! Ela e o seu companheiro foram incríveis, deixando-nos super à vontade, fartamo-nos de rir, e são realmente grandes profissionais. Os convidados não param de elogiar a qualidade das fotografias. Os momentos não eram forçados, foi tudo muito natural.

A Casa do Gandião foi amor à primeira vista, e quando conhecemos a Vânia, sabíamos que nela podíamos confiar com o nosso grande dia. A Vânia foi incrível, desde o momento que decidimos escolher o seu espaço até quando tivemos que adiar o casamento, e ainda em todo o processo de planeamento e organização, ela esteve sempre sempre disponível. Foi incansável. A Fernanda, a decoradora, fez um excelente trabalho, e claramente que esteve atenta aos nossos gostos e o resultado final demonstrou isso! Nenhum dos convidados conhecia o espaço, mas ficaram encantados, e o melhor de tudo foi realmente a comida, o que muitas vezes as pessoas reclamam. Estava tudo no ponto, tudo delicioso desde as entradas até à sobremesa! Obrigada, Leninha e equipa!

Quanto à maquilhagem e cabelo, tenho que destacar a Andreia Santos por toda a atenção e carinho! Adorei o seu trabalho e o resultado final (que as fotos também falam por elas) superou completamente as minha expetativas.

Só me resta dizer que o dia de facto passou a correr, e por mais cansados que estivéssemos, podemos agora olhar para trás e ver o quão bom Deus foi connosco! Nem tudo correu na perfeição, como já fui dando alguns exemplos, mas também não era isso que ia estragar o dia! Tentamos ao máximo desfrutar e deixar que as coisas fossem acontecendo naturalmente!