O casamento de Ana e Filipe em Freixiosa, Mangualde
Vintage Outono Castanho 5 profissionais
A&F
06 Out, 2016A crónica do nosso casamento
Foi mais ou menos meio ano de preparação. Trabalhamos na área da fotografia, dos casamentos, e vivemos todos os verões aquilo que estes dias têm para oferecer. Não queríamos ser iguais; ser mais um casal, mais um casamento, tudo igual.
E não fomos. Desde os convites, ao dia de casamento (uma quinta-feira ao final da tarde), a toda a dedicação que tivemos para com os pormenores e entretenimento para os convidados.
Não me sentia nervosa. Estes dias trazem sempre os seus precalces e tive duas damas de honor, amigas de infância, que me ajudaram e acalmaram em cada um deles. As horas, vestir o vestido. Foi tudo tão calmo.
Isto, até o ver a ele.
Quando saí do carro e caminhei em direção a ele, só o vi a ele. Todos os convidados me miravam, o meu penteado, maquilhagem, vestido. Alguns "Uau", um "Estás Linda!". Sorri vagamente, não estava na verdade a ouvir. Estava tudo desfocado, só ele é que não. Estava de costas. Eu inspirava e expirava, o ar não me queria ficar nos pulmões (deve ter ficado bonito, no vídeo...). A ansiedade era tal. Ele olhou para mim e sorriu. O seu sorriso vai-me ficar gravado para sempre. Chorou um bocadinho, o meu pai também, o homem fugiu logo! Eu apenas lhe apertei a mão... estávamos ali. No dia 6 de outubro, precisamente 4 anos depois do dia em que nos conhecemos.
Continuar a ler »Dizer os votos foi fácil, ele levou uma folha A4 quase completa, eu esqueci-me dos meus. Disse de cabeça, mas mais do que isso, disse de coração.
Depois de uma sessão fotográfica que ficou também para o dia seguinte, chegámos ao salão para encontrar todos os convidados entretidos com todos os projetos que deixámos: um bilhete junto ao prato com instruções; uma caixa debaixo da cadeira com a nossa lembrança - um quantos queres com a nossa história - um coração à espera de assinatura; uma pergunta para colocar num baú.
Ninguém esteve parado entre refeições; todos riram, se divertiram.
Fizemos uma coreografia da música do Ed Sheeran, Thinking of You. Não foi lamechas. Aproveitámos grande parte dos passos, e aprendemos tudo em duas semanas. Somos doidos, mas toda a gente gostou. Adorei os "UAU" quando ele me levantava. Ele segura-me bem, que eu sei.
O corte do bolo trouxe um fogo de artifício de invejar.
Não deixámos nada ao acaso. Quem faltou também esteve connosco. No final da noite, todos agradeceram por um bom bocado, uma festa tão bonita, e um amor tão real.
Já eu, o que posso dizer eu senão que estou ligada para sempre ao amor da minha vida. Estou ligada à pessoa que amo, que quero e com quem quero passar todos os meus dias e noites. Este anel ainda brilha de tão novo, às vezes nem acredito que tenho 23 anos e sou uma rapariga casada. Mas, quando sabemos, sabemos. Não é?
Não posso deixar de agradecer à Quinta da Maria Neta pela decoração tão bonita; à Visor Fotógrafos pelo registo fotográfico e de vídeo; ao Paulo Campos (Karaoke) pela animação divertida. A todos os que estiveram, e os que não estiveram, porque a família não é só de sangue.
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