O casamento de Bruno e Ana em Alhos Vedros, Moita
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B&A
19 Ago, 2016A crónica do nosso casamento
Seriam borboletas ou bandos delas, a barriga parecia não conseguir contê-las de tantas voltas que davam. Imaginem se tivessemos casado no Registo Civil no mesmo dia que na igreja. Então aí é que a barriga explodia de tantos voos.
Por isso, decidimos casar dois dias antes no Registo Civil, para que, no nosso grande dia, tivessemos a manhã totalmente para nós.
Após muitas voltas na cama, embora sono houvesse, a ansiedade lutava contra o João Pestana e, por fim, conseguiu vencê-lo. Levantei-me e preparei tudo à espera da fotografa. Parecia que os ponteiros do relógio não se mexiam e que nunca mais chegava a hora. Ela chegou, flash, flash, flash, começou o dia. A nossa última manhã como solteiros e em casa de nossos pais.
Ao ínicio da tarde, deslocámo-nos para a igreja, cada um no carro dos seus padrinhos e, na hora da célebre entrada, o noivo também teve o seu momento e entrou na igreja a cantar uma música.
Feitos os votos, trocadas as alianças, o beijo tão aguardado selou o nosso compromisso e passamos a ser Mr. and Mrs. Carvalho Canhoto. O inicio de uma vida a UM.
Continuar a ler »Após a cerimónia, os convidados esperavam por nós na Quinta da Alegria, local onde a nossa alegria seria partilhada com os que nos são mais queridos.
Um corredor de pessoas e confetis aguardavam por nós, mas nós tomámos um atalho e chegámos primeiro que todos. Após uma espera no carro, entrámos na quinta e fomos recebidos pelo simpático Sr. Leonardo (chefe-de-sala).
Comida muito boa, um sol radioso e uma brisa refrescante tornaram aquele tempo no jardim ideal para as fotografias com os convidados. "Despachados" os convidados para o salão, chegou o nosso momento de, através da objetiva, eternizarmos a nossa felicidade daquele momento.
Segui-se o jantar de grande qualidade, não ficando aquém da decoração da sala, estava linda, parecia que tinham retirado das nossas mentes o que idealizámos para este dia.
Nós, depois do jantar, entregámos as lembranças deste dia, um frasco com terra para cada convidado semear ervas aromáticas que o acompanhava.
Mas ninguém esperava o que vinha a seguir, o noivo dirigiu-se ao microfone e canta uma serenata para a sua recém esposa. Juntos abriram a pista com uma valsa que se transformou numa coreografia bastante alegre com os seus amigos.
Mas estes, a meio, pregaram-nos uma partida, representaram vários momentos importantes do nosso namoro, foi comovente. Pimba, rock and roll, kizomba, kuduro e disco foram alguns dos estilos que animaram a noite e puseram o corpo a mexer.
Aberto o buffet, repleto de comida, chegou a hora de partir o nosso maravilhoso bolo, estava para além do que esperávamos, lindo e muito saboroso.
Assim, mesmo cansados, com as pernas a doer e já com os olhos a pesar não queríamos que aquele dia acabasse. Mas temos a certeza que este foi o primeiro dia da nossa vida a UM e que a felicidade que sentimos ir-se-á perpetuar em todos os nossos dias.
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