O casamento de Bruno e Maria em Sobral de Monte Agraço, Sobral de Monte Agraço
No campo Verão Verde 3 profissionais
B&M
04 Ago, 2017A crónica do nosso casamento
Voltámos de lua-de-mel, como já vos disse custou a aterrar. Só agora tenho passado as fotografias em revista, e as saudades que o dia me traz! O que eu dava para o reviver, mas afinal de contas, vivemos para dias felizes, não repetições.
Pensei várias vezes em escrever a crónica, mas nunca como havia de a começar. Acho que vos vou começar por descrever o sentimento ao longo do dia, ou pelo menos tentar.
Estava serenamente feliz. Acordei, tomei banho e o pequeno almoço. Dei o último beijo de solteiros ao noivo que já estava acordado, e segui para o cabeleireiro. Sempre me imaginei num stress enorme, mas nada. Cheguei e começaram a maquilhar-me, deitei-me e ia adormecendo. Depois foi o cabelo, já lá estava a minha mãe e irmã, com os meus sobrinhos. A minha sobrinha fazia uma birra porque lhe disseram que não havia tempo para ela, e eu acalmei a minha menina das alianças e, claro, que houve tempo para ela!
Depois, fui fazer os últimos pagamentos ao multibanco, quis despachar logo essa parte, e fui almoçar à minha mãe, sempre tranquila. Em família tudo acalma. Chegaram as minhas amigas e segui para a quinta enquanto a família se arranjava em casa. Quem conduzia perdeu-se e eu achei piada e brinquei com a situação, tinhamos duas horas, nunca chegaria atrasada.
Continuar a ler »Cheguei, já lá estava o noivo a colocar as lembranças com a minha sogra, e eu que tinha dito que não ia tratar de nada nesse dia, fui beber uma cerveja com as madrinhas. Só me stressei quando me apercebi que o meu pai, que é dependente na forma de ir, ainda estava em casa às 17h e o caminho ainda eram 40 minutos com possíveis desorientações. Mas o meu irmão, apesar de atrasado, foi buscá-lo como combinado. Mas aí sim, imaginei uma cerimónia sem ele e isso deixou-me aflita.
Depois chegou e esqueci tudo, foi subir para a zona da cerimónia e mal ouço a música que escolhi, desato a chorar sem me controlar. Olho para a primeira fila, estava tudo a chorar, vi a minha irmã a soluçar e interrompi o percurso para a ir abraçar. Antes do meu pai se sentar, dei-lhe um grande abraço. O noivo esboçava o maior sorriso da vida dele. A minha menina das alianças irradiava luz, posso dizer-vos que nunca tinha vivido nada igual.
Depois foi mais descontraído, as pessoas vieram cumprimentar-nos e seguimos para um momento de relaxe nos aperitivos, super elogiados pelos convidados. Nessa altura, aproveitamos para tirar fotografias e nem isso me chateou, diverti-me com as pessoas que iam chegando para o click da praxe!
Eram 21h seguimos para o jantar, e fizemos a nossa marcha que apesar de pouco treinada correu muito bem. Aqui aconteceram algumas peripécias, foi uma criança que não era suposto ir e os pais não nos avisaram (tinhamos pedido para não ir crianças), no entanto o chefe de sala resolveu isso na hora. Também houve três pessoas que não foram e não avisaram (nunca vou compreender isso), e ele retirou logo os pratos, ninguém se apercebeu.
Todo o jantar decorreu com muito entusiasmo e alegria, fizemos a melhor escolha ao ficar sozinhos porque pouco estivemos sentados, decidimos fazer uma ronda pelas mesas no intervalo de cada prato. Vi todos a quererem ir dançar e decidimos com o DJ abrir a pista mais cedo, fui chamar o meu pai que apesar de não ver nada bem, dançou como ninguém.
A dança com o noivo, que era um medley entre Cesária Évora e José Malhoa (nada ensaiada), correu muito bem e chamámos logo as pessoas para dançar quando começou a segunda porque queríamos era partilhar e partilhar! Esqueci-me que os amigos nos prepararam um vídeo lindo lindo com vários convidados a dançar a música Happy em casa, vou guardar isso para a vida.
Depois foi o corte do bolo que estava tal qual a fotografia que eu tinha enviado para a quinta, fiz um discurso meio atrapalhado, a emoção era tanta que não consegui mais. Algumas pessoas foram embora depois disso, mas ficaram os da festa rija e durou até às 5h da manhã, Esqueci-me completamente de atirar o bouquet, fui avisar o DJ e atirei, não é que ninguém apanhou? Atirei três vezes, percebi que estavam acanhadas, fui entregar à minha amiga que se vai casar. Mas nada disso me chateou, eu estava num speed enorme que nunca consegui sair da pista, iam-me levar os copos se não, não bebia nada.
Uma dica que vos posso dar é, tentem ficar o mais calmas possível mesmo com os imprevistos que todas temos, é um dia que só acontece uma vez na vida e o meu não podia ter sido mais intenso. E o noivo, que não queria casar, transbordava felicidade, vieram-me dizer que dava gosto ver um noivo tão feliz.
Sejam vocês mesmos, sem máscaras, estravazem o que for preciso!
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