O casamento de Carlos e Marisa em São Martinho do Porto, Alcobaça
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C&M
22 Abr, 2017A crónica do nosso casamento
Por onde começar.
Posso dizer que foi um dia inigualável e excepcional, no qual aproveitámos cada momento e cada segundo. Se passou rápido, não. Não passou rápido, tudo demorou o tempo que deveria, mas ficou o sentimento de “quero mais”. Para mim, acabou cedo. Acabou por volta das 2h30 e eu queria que durasse até de manhã. Para o marido, acabou na hora certa, pois os convidados estavam cansados por terem aproveitado tanto o casamento como nós.
O dia 22 de Abril de 2017, começou, para mim, às 5h25, após umas 3h dormidas. Na noite anterior deitámos-nos por volta das 2h30 pois houve uns pequenos atrasos na decoração do restaurante. Decidimos fugir à tradição e dormimos juntos na noite anterior ao casamento. Eu sou muito ansiosa e só a presença dele me acalma.
Levantei-me, calma e sem ansiedade, para me começar a preparar. Às 6h, chegaram o cabeleireiro e a maquilhadora. Entretanto já ele se tinha levantado e estava pronto a ir para casa da mãe se preparar. Eram 7h quando os fotógrafos chegaram lá a casa, eu ainda não estava pronta, por isso, eles foram fotografar o vestido e acessórios. Era suposto saírem da minha casa às 9h para irem para casa do noivo fotografar, mas já eram 8h e eu ainda não estava pronta. Aí sim, começou a ansiedade, não pelo dia, mas pelo atraso. Eu não gosto de atrasos, e o facto dos fotógrafos também estarem a começar a “panicar” por causa das horas não ajudou. Tentei ignorar o atraso e manter-me calma.
Continuar a ler »Devo ter começado a vestir-me por volta das 8h30. Ao contrário do habitual, foi o meu irmão que me ajudou pois o stress da minha mãe stressa-me e também porque queria que ele tivesse uma participação ativa. Tirei algumas fotos em solteira, com os meus pais e irmão, nessa altura caíram umas gotas de água “para abençoar o casamento “. Não tirei fotos com os convidados que entretanto tinham chegado lá a casa, pois não houve tempo.
Os fotógrafos saíram para a casa do noivo por volta das 9h30 - 9h45. Eu desci para o rés-do-chão (os quartos são no primeiro andar) para me apresentar e cumprimentar todos os convidados, pois estavam todos interditos de subir para espreitar.
Todos cumprimentados, e tarefas entregues (quem ia distribuir o arroz e bolas de sabão, e quem ia distribuir as bandeiras para os carros), despachei todos e disse, “vamos embora que não quero chegar atrasada”. A igreja fica a 40 minutos da minha casa, e em marcha lenta é uma eternidade.
Fui de carro com o meu irmão, a meio caminho, caí na realidade “é hoje, vou casar! “ e aí vieram-me as lágrimas aos olhos, desviei logo o pensamento, “não posso chorar!”.
Chegámos à Igreja por volta das 11h05 (a cerimônia era às 11h), o noivo ainda estava à porta, estive que me “esconder “ no carro para ele não me ver. O saxofonista começa a tocar a música de entrada dele, e de novo as lágrimas a quererem sair, controlei-me e passou. Saí do carro. Preparámos a minha entrada, o saxofonista começa a tocar, as damas e a menina das alianças entram, eu espero um pouco e começo a entrar, dois passos dentro da igreja e “puff”, não me lembro da entrada, não ouvi a música, nada, anestesia total e amnésia parcial.
Cheguei ao altar, e ele diz “pareces uma deusa!” aí o mundo caiu-me aos pés, mas como estava “anestesiada” apenas sorri. Começa a cerimónia, não foi perfeita, estávamos perdidos e sem saber o que fazer, não tinha missa mas o sermão do padre foi longo. A troca das alianças foi exactamente ao meio dia, sabemos isso pois nesse momento começou a tocar a sirene dos bombeiros (toca ao meio dia, todos os dias). Chegou o momento do beijo, provavelmente o primeiro beijo em frente dos nossos amigos e familiares, nunca fomos de dar beijos em público, principalmente eu e a minha vergonha.
Enfim casados! Sair da igreja e levar com um banho de arroz, bolas de sabão, amor e muita felicidade da parte de todos os convidados. É óptimo e reconfortante ver que estavam verdadeiramente felizes pelo nosso momento, pelo nosso casamento, pela nossa felicidade, pela nossa união.
Enquanto nós fomos tirar as nossas fotos, os convidados partiram para o restaurante. Lá ficaram entregues aos nossos fantásticos animadores, ao “empregado falso”, e ao staff do restaurante.
Chegámos ao restaurante, comemos 1 ou 2 aperitivos, e fomos tirar as fotografias com os convidados (ficou a faltar a de grupo).
Entrámos na sala ao som do super mario. Comemos, e posso mesmo dizer que comemos. O almoço foi acompanhado de música em acordeão e música ambiente. Não houve infinidades de espera entre os pratos, fluiu tudo normalmente. Todos os convidados elogiaram a comida. Antes de servirem a sobremesa e o café, distribuímos as lembranças e falámos com todos os convidados.
Chegou a hora da festa. Primeiro fizemos umas coreografias e os jogos. Ao cair da noite abrimos o baile com a nossa valsa também ela ao som de de Super Mario, desta vez a música “underwater watlz”. Depois a festa seguiu com muita música e animação para todos os gostos, todos participaram e mesmo os menos dançarinos puseram o pé na pista. E para mim o mais importante, não houve grupos, não houve umas pessoas aqui e outras ali, e mesmo os que estavam sentados, estavam a participar activamente no baile e felizes de verem os outros animados a dançar. Abrimos o buffet por volta das 21h, entre danças, os animadores avisaram que o buffet estava aberto, muitos foram comer mas houve quem continuasse a dançar.
Eram 23h30 quando fomos para o jardim, fazer o corte do bolo, estava fresco, típico de uma noite de Abril, óptimo para usar a minha capa. Os fotógrafos e animadores organizaram o corredor dos sparkles, começa a música final do super mario (música quando o Mário encontra a princesa) e lá fomos nós pelo corredor de brilho entre gritos e assobios. Fizemos o brinde, cortamos o bolo e comemos uma garfada de bolo cada um, a única por sinal. Nos entretantos fomos falar com um ou outro convidado e, claro que alguém aproveitou esse momento para roubar os noivos, não fazemos ideia de quem foi, mas sabemos que foram roubados de forma descarada e debaixo dos nossos narizes. Eu ainda estava em modo “anestesia” por isso tenho desculpa. Voltámos para dentro e a dança continuou. Fizemos então o bouquet de fitas e o jogo da bomba dos solteiros. E coincidência das coincidências, o bouquet calhou a uma prima do noivo e a bomba ao namorado dela, planeado não tinha corrido tão bem. A partir daí aos poucos começaram todos a despedir-se e a ir embora.
Ficamos meia dúzia de gatos pingados e o DJ começou a pôr fim à festa. Arrumámos todas as nossas decorações e fomos para o hotel, felizes, realizados e cansados mas ansiosos por continuar a festa no dia seguinte.
Curiosidade: não havia dress code, mas no geral os convidados foram todos e azul e tons pastel o que tornou as fotos harmoniosas. Até houve convidados que perguntaram se tínhamos pedido para irem daquela cor.
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