O casamento de Daniel e Cátia em Argoncilhe, Santa Maria da Feira
Modernos Outono Dourado 3 profissionais
D&C
06 Out, 2012A crónica do nosso casamento
Como todas as noivinhas sabem, preparar um casamento não é tarefa fácil. Entre preparativos, papeladas, burocracias, opiniões não solicitadas, escolhas, manualidades, pesquisas. Enfim, tudo leva o seu tempo e nós queremos, claro, a perfeição. Escolhemos para nosso tema "Turismo" e para cores o amarelo (ou dourado, em alguns casos) e o vermelho, por serem as cores dos nossos cursos. Conhecemo-nos na ESTM (Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar, em Peniche) e, desde sempre, pensamos neste tema por ser a base da nossa formação e por ter sido "ele" o responsável por este amor.
O dia "6 de outubro" não tinha à partida nenhum significado especial. Escolhemo-lo a pensar nas férias da escola dos meninos da Suiça. Apesar disso, 3 dias depois faríamos 3 anos de namoro, por isso, quase foi uma bela coincidência.
Últimos dias de solteiros
Os nossos últimos dias de solteiros foram catastróficos. Tudo por causa da certidão de baptismo do noivo, que vinha da Suiça, e a qual o sr. Bispo não aceitou a uma semana do casamento. Vi a realização do meu casamento por 1 fio mas conseguimos a tão desejada "autorização para casar". Conselho: meninas, pensem bem onde querem realizar a vossa cerimónia religiosa. Às vezes mais vale cedermos do que querermos casar onde não vivemos...
Continuar a ler »Despedidas de solteiros
O noivo juntou-se com mais 4 amigos e rumaram a Cádiz, sul de Espanha, para um fim de semana divertido. Ao que se sabe portaram-se todos muito bem, divertiram-se, foram tomar banhos de sol na praia e voltaram para casa sãos e salvos.
Já eu tive direito a duas despedidas de solteira! A primeira foi no Norte com o meu grupo de Teatro e mais algumas amigas. Comemos na sede do grupo, tomamos uns copos e recebi uns presentes. No dia seguinte lá fui eu até à Nazaré para a segunda despedida. Basicamente, jantamos, tomamos uns copos, recebi uns presentes (alguns já de casamento, de amigas que não podiam estar presentes), fizemos uns joguinhos na rua e depois fomos nos divertir para um bar.
A véspera
No dia anterior ao casamento o meu noivo viajou de Alcobaça (onde morava) até São João da Madeira (onde eu morava). Como a minha mãe estava desempregada, foi-me ajudando a preparar as coisinhas e, portanto, na véspera não havia nada a ultimar (excepto o vídeo de entrada na quinta), só tínhamos de ir à Quinta levar tudo e receber alguns convidados que chegavam do estrangeiro nesse dia.
De manhã, fomos até à quinta. A decoração e tudo o resto já estava combinada à algumas semanas. Foi mesmo só deixar as instruções do que estava embalado!
Fomos ao aeroporto buscar 2 casais, almoçamos com eles e depois seguimos a nossa vida. Já não me recordo bem mas penso que daí fomos para Argoncilhe, onde se realizaria a cerimónia. Tinha deixado tudo preparado com os meus pais, de maneira a que nada ficou esquecido (e correu tudo bem).
Durante a tarde, fomo-nos confessar com o Sr. Padre e entregar os documentos dos padrinhos "oficiais" (tivemos 4 padrinhos, mas como sabem só 2 serão os considerados para fins civis). Já mais para a tardinha, fomos ver como estava a correr a decoração da igreja e aproveitamos para enfeitar os bancos e deixar já os livrinhos de cânticos.
A esta hora já andava a minha tia/cabeleireira aflita para me pôr os rolos na cabeça! Não consegui jantar quase nada (por conta da ansiedade) mas depois de petiscar alguma coisita lá me sentei ao computador para terminar o tal vídeo... Caiu-me o coração aos pés quando vi que as fotos e as musicas não apareciam. E porquê? Porque eu montei o vídeo no computador mas os ficheiros estavam todos no disco externo e como não os guardei no computador, ele não os abria. Desisti dessa ideia mas o meu noivo, os meus pais e toda a família diziam para não desistir de mostrar o vídeo, porque afinal tinha-nos dado muito trabalho recolher todas as fotos, ao longo de tanto tempo. Os meus pais e o meu noivo dispuseram-se a ir novamente a SJM buscar o disco externo e eu fiquei super preocupada. Tinha medo que lhes acontecesse alguma coisa. A esta altura eram umas 22h e eu ainda sem os rolos na cabeça. Haha Mas foram tratar disso logo que eles saíram.
Lá voltaram com o disco e apressadamente tentei recompor o vídeo, já com os rolos. Mas estava perto das 00h e as minhas tias já estavam a expulsar o meu noivo de casa. Entreguei-lhe tudo e ele ficou encarregue de terminar de compor tudo, até porque a ideia era fazer tipo um telejornal e ele tinha feito as filmagens, como se fosse um repórter.
Antes de ele sair, ainda treinamos 5 minutos a valsa. E então despedimo-nos. Ele ficou a dormir em casa dos meus Padrinhos e eu dormi em casa dos meus avós maternos. Esta era uma casa com muito significado para mim porque a minha mãe saiu desta casa para se casar, tal como as suas duas irmãs. E acho que sempre sonhei com o mesmo, daí esta minha escolha. Quanto ao noivo, teve mesmo de ser. Vir no mesmo dia de Alcobaça estava fora de questão! Então os meus padrinhos receberam-no em sua casa.
O grande dia
O dia C, para o noivo, começou muito bem. Os meus padrinhos e os meus primos tomaram o peq.-almoço com ele e pelos vistos foi muito animado. Eu acordei por volta das 7h. Dormi com os rolos na cabeça e com os meus pais na mesma cama. hihihi
A minha tia/cabeleireira tem um pequeno estabelecimento em casa da minha avó e por isso só tive de descer as escadas para acabar o penteado. Tínhamos feito 1000 provas porque a minha tia é pouco autoconfiante e tinha medo que não corresse bem. Com tanta prática, assim que tirou os rolos começou logo no penteado e ficou pronto num instante. Entretanto, a minha avó (uma querida) fez-me um chazinho com bolachas para o peq.-almoço e levou-mo ao cabeleireiro.
Depois chegaram os raminhos. A florista era da terra e entregou-mos em mãos e estavam muito bonitos. Foi o 1° momento em que pensei "Hoje vou casar". Depois chegou a maquilhadora, que também fez um bom trabalho. Tal como a minha tia que se fartou de pentear toda a gente, a maquilhadora ainda preparou mais umas quantas senhoras.
E então aparece um rapaz, com uma microcâmara, e põe-se a filmar a parte da frente da casa, do outro lado da estrada e abaixado... Ficamos todos a pensar "Mas quem é o rapaz?". Depois é que eu percebi que era 1 dos fotógrafos!
A equipa do Jonathan Lima tinha chegado. Já tinham estado com o noivo, num salão mesmo ao lado da igreja (e que requeremos à Junta de Freguesia para que o noivo pudesse receber os convidados com alguns aperitivos), e tinham descido a rua e estavam então em casa, comigo. Como é normal, os fotógrafos queriam fazer umas fotos no cabeleireiro mas eu já estava pronta. Então, lá esteve a minha tia a dar mais toques aqui e ali e estavam as fotos feitas. Na mesma altura chegou a querida e simpática Diana, da Noivos de Gondomar, para me ajudar a vestir. Estávamos as duas no quarto, a vestir o vestido e começou então a sessão de fotos. 1° eu, depois a mãe a ajudar a pôr os acessórios, depois a tia a entregar o ramo e então saímos para a sala. Fizemos mais umas fotos, ainda comemos uns aperitivos e eram umas 11:25 quando os fotógrafos nos deixaram para rumarem à igreja, para registarem a entrada do noivo. Combinamos encontrar-nos às 11:45 no caminho para a igreja, uma vez que o casamento estava marcado para as 12h.
Da casa da minha avó até à igreja são 5 minutos, a pé. E então decidimos ir todos a pé, como num cortejo. Foi muito engraçado! Mas a pressa da minha mãe era tanta que saímos de casa antes do tempo e claro que o fotógrafo não teve hipótese de registar esse momento... E quando chegamos ao cimo da rua, para entrar no largo da igreja, o cortejo é obrigado a parar! Estava a decorrer um Baptizado à mesma hora. Não fiquei chateada mas o Padre podíamos ter avisado e não teríamos tido tanta pressa. Enquanto esperávamos, na equina, ainda vi convidados a chegar, alguns ainda vieram ter comigo, e deu para rir porque mesmo ao nosso lado estava uma pequena janela que pertence a uma pequena mercearia. Então estavam as pessoas do lado de dentro a espreitar e a acenar.
Finalmente, temos ordem para avançar. Todo o cortejo entrou na igreja à excepção de mim, do meu pai, da minha menina das alianças e de outros 3 priminhos meus que levavam os frascos para a Cerimónia das Areias. Começo eu a ouvir a Marcha Nupcial e dou o 1° passo. Sai uma tia minha a correr da igreja para me ajeitar o vestido e para me pôr o véu a tapar a cara (outro dos meus sonhos). Agora sim, estávamos prontos para entrar.
A igreja estava cheia, todos os convidados estavam na cerimónia e nós deslizamos pelo corredor fora, eu sorria de orelha a orelha, o meu pai entalado e a conter as lágrimas. Chegados ao altar, o meu pai tirou-me o véu para trás, deu-me um beijo e entregou-me ao Daniel que, não viu o meu cortejo todo, porque não sabia o que fazer. Ele estava muito elegante, muito bonito e retribuiu o elogio.
A cerimónia começou, o Padre foi muito simpático, fez uma bonita homilia, deixou-nos fazer a Cerimónia das Areias a meio da missa e aqui o tempo passou a correr. Dissemos o "Sim", trocamos as alianças, fizemos as promessas de Amor e Casamento eternos, seguiram-se as assinaturas, algumas fotografias dentro da igreja e à saída o coro das crianças tocou a "Avé Maria" (que não foi cantado). Depositar o ramo no altar da Nossa Senhora é um momento muito forte, muito emotivo, nunca pensei. Penso que cada um fez os mesmos pedidos e ajuda divina à Nossa Mãe mas, com certeza, que se complementam e esperemos que sejam atendidos até que a morte nos separe. À saída da igreja esperava-nos muito arroz, muitas pétalas e muitos confetis. O chão estava coberto de capas negras, uma "mui nobre" homenagem a nós e ao nosso passado recente. Foi bonito ver toda a gente à volta das capas com as mãos cheias. Foi um "banho" valente, caía arroz de todos os lados e no fim também veio de baixo (quando levantaram as capas). Num instante, o fato do noivo ficou cinzento!
Seguiram-se os tradicionais beijinhos e votos de felicidades. E diante dos nossos olhos estava o nosso carrinho (do noivo, vá), muito bem enfeitado, cheio de balões por dentro e com um bonito arranjo por fora. Entrar com tanto vestido e tanto tule foi uma aventura. Ajudou o noivo, o fotógrafo, a menina das alianças e mais quem lá estava. E começou o 2° cortejo do dia até à tão aguardada Quinta. E digo "aguardada" porque foi, desde o início, mantida em segredo. Porquê? 1° porque queríamos que fosse surpresa, 2° porque queríamos que as pessoas fossem todas juntas para a quinta (no Norte há pessoas vão directamente para a quinta e, muitas vezes, nem vão assistir à Cerimónia), 3° porque havia muitas pessoas da região centro e nessa zona há o costume de dar prenda consoante o preço pago pelos noivos e nós queríamos que as pessoas quisessem dar o que podiam e não o suficiente para pagar o seu lugar. E 4° porque acabou por ser divertido ver algumas pessoas a tentar adivinhar e a pesquisar na net qual seria a nossa quinta.
Chegados à Quinta da Azenha de Baixo fomos recebidos com aplausos, fizemos o 1° brinde do dia (para muitos foi um banho porque o noivo decidiu abanar a garrafa), abrimos os aperitivos e seguimos logo para a famosa sessão de fotos com os convidados. Daí seguimos directamente para a nossa sessão e tinha chegado o momento de mostrar o vídeo que era também a nossa entrada. O noivo, coitado, passou a noite inteira a acordar de meia em meia hora para ver o estado de gravação do vídeo, por causa do conteúdo que era muito grande. A entrada foi brutal, o vídeo estava fantástico, toda a gente adorou e a sopa começou a ser servida.
Entre a sopa e o 1° prato tivemos um par de Danças de Salão (que eu própria já tinha praticado e, claro, fazia todo o sentido ter no nosso dia), ainda dançamos um Merengue com eles e foi muito divertido. Acabamos de almoçar, foi o momento de cantar os Parabéns a um casal de gémeos (primos meus) que faziam 12 anos nesse dia. Tínhamos encomendado um Bolo de Gomas (comestível) para eles e a quinta disponibilizou um outro. Qual não foi a nossa desilusão quando, mais tarde, a minha tia me diz que afinal o bolo não era comestível (claro que reclamei, embora sem sucesso, depois de ter chegado de Lua-de-mel).
Bem, depois seguimos para a mesa de sobremesas e estava oficialmente aberta a caça ao melhor doce. Estava tudo óptimo, a quinta não falhou em nada. E para queimar calorias nada melhor que mexer o corpinho. Hora da Valsa, aquela que só tínhamos ensaiado durante 5 minutos. Mas correu muito bem, graças a Deus que o meu marido não é nada pé-de-chumbo! Dançamos os 2 sozinhos, com toda a gente à nossa volta e depois com o pai e a mãe e depois entraram os Padrinhos e de repente já toda a gente dançava a Valsa.
Da Valsa ao bailarico foi um instante. Quando dei por mim, estava toda a gente na pista, só os mais idosos estavam sentados. E eis que aparece o homem que nos deu a melhor aula de ginástica de sempre e ao qual responsabilizamos pelo suor perdido. A banda da quinta tem uma parceria, digamos assim, com um coreógrafo que durante meia hora nos põe a mexer verdadeiramente. Foi muito divertido, mesmo! Toda a gente aderiu, até os miúdos e foi a risada pegada.
A esta hora já estavam os nossos queridos Amigos a tratar de embelezar o nosso carrinho. Mas nós seguimos a festa e entretanto já era hora de abrir a ceia, e com ela pôs-se em prática o momento "Fala comigo", promovido pelo fotógrafo (um convidado faz de repórter e vai entrevistando as pessoas). Depois da ceia, mais uns pezinhos de dança, claro e por volta das 23:30 perguntei ao Sr.. Lázaro se não era melhor cortar o bolo. Isto porque durante as nossas reuniões ele sempre nos dizia que gostava que os noivos cortassem o bolo antes da meia-noite para que esse momento ainda pertencesse ao dia do casamento. Mas a resposta dele foi: "é melhor não cortarmos agora porque os convidados estão divertidos a dançar e se vão agora cortar o bolo, depois metade vai embora". Deixamos isso então para mais tarde.
Algures entre a ceia e o corte do bolo fui raptada. Duas amigas minhas levaram-me para a casa de banho e mandaram-me vestir. Até foi um alívio porque vi-me livre do resto de arroz que estava armazenado no vestido. Segundos depois chega-me o fato do noivo às mãos. Percebi logo que eram coisas do meu grupo de Teatro (o Tepas) e que ia haver uma troca de sexos. Estava proibida de ver o noivo e vice-versa. Na sala, estava a "Presidenta" do Grupo numa personagem a dizer que a noiva tinha sido raptada e que era preciso pagar um resgate. Então, outros elementos, andavam a pedir dinheiro para o resgate e quando acharam que já tinham uma boa quantia mandaram entrar o noivo (eu) e a noiva (o meu marido). Eu entrei 1° com as minhas amigas e o noivo/a entrou com outros 2 rapazes do teatro. Quando ele entrou as gargalhadas dos convidados ecoaram por todo o salão e eu vi-me obrigada a olhar para trás. Estava realmente muito bonito, com a tiara tudo! Tivemos que entrar também em personagem, eu a imitá-lo e vice-versa e foi outro grande momento. O resgate valeu pouco mais de 60€ e ainda nos ofereceram um prato adornado com o nome "Tepas" e fiquei encantada. Graças a este grupo cresci muito, aprendi muitas coisas e passei momentos fantásticos. O dia do meu Casamento marcou o fim do meu ciclo enquanto actriz e enquanto membro deste grande grupo.
Depois de voltar tudo ao normal, era já perto das 2:00. E ainda havia o ramo das solteiras, o jogo das cadeiras dos homens e o corte do bolo... A minha mãe já stressava. Tive de encortar o jogo dos homens por causa da aflição dela.
Começamos pelo jogo que eu tinha preparado. É certo que o noivo sabia mas a intenção era fazê-lo ganhar para no fim mostrar um vídeo dedicado a nós que eu tinha preparado. Já tinha falado até aos fotógrafos da existência deste vídeo e depois acabei por lhes dizer que como tínhamos pouco tempo, ficava sem efeito ou então mostrava mesmo no fim de tudo. O jogo teve uma boa afluência, os homens estavam todos prontos para a diversão! E foi isso mesmo que tivemos, mais um momento cheio de diversão e com gargalhadas à mistura.
Mesmo por acaso ganhou o noivo! E então vieram os participantes todos ter com ele, pegaram-no ao colo e a gritar "noivo, noivo". Foi muito giro. Seguiu-se o lançamento do Bouquet da noiva, que foi o tradicional. Acho que tem mais acção. E mesmo assim, quem o ganhou, não teve de fazer muito esforço. Eu e o meu ramo estávamos de um lado da pista de dança e as solteiras do outro. Pensando que haveria algum tipo de movimentação por parte delas, limitei-me a atirá-lo para trás. E eis que caiu nas mãos de uma das minhas melhores Amigas. Ninguém se mexeu e ela só teve de esticar os braços.
Bem, vamos ao Bolo. Outro lindo momento!
Deixamos as músicas a cargo da banda. Seguindo à risca as instruções do Sr.. Lázaro, dirigimo-nos ao ponto de partida e iniciamos o cortejo por entre o jardim até à fonte que fica em frente à porta de entrada do salão. O bolo estava lindo e melhor do que tínhamos imaginado. Cortamos o bolo, brindamos, tivemos direito ao fogo de artificio que a quinta oferece e quando levantamos os nossos copos para brindar com os convidados reparamos que estavam todos muito emocionados, muitos choravam e sentimo-nos muito acarinhados. Afinal, tivemos muitos convidados que vinham de Alcobaça, Nazaré, Santarém, Lisboa, Suiça, França. (não desprezando os que vinham mais de perto), que estavam felizes por nos ver felizes e que fizeram o que puderam para estar connosco num dia tão importante para nós.
De seguida distribuímos as lembranças, as pessoas começaram a despedir-se e lentamente o dia estava a terminar. Acabei por mostrar o vídeo que tinha preparado e contei ao noivo que era a minha surpresa para ele. Eram 4:30 quando os últimos convidados deixaram o salão, e já os empregados andavam a limpar a sala. E também nós fomos limpar...o carro. Estava cheio de chocolate, com mensagens escritas a batom, com farinha, com papel higiénico a toda a volta. O Sr. Lázaro emprestou-nos uma mangueira e conseguimos tirar principalmente o que estava no vidro, que era o mais importante. No dia seguinte, logo trataríamos de limpar o resto. Saímos da quinta por volta das 5:30, ainda havia convidados a enviarem sms's a dizer que tinha sido um dia excelente e a agradecerem-nos pelo convite.
E, de facto, tinha-o sido. Se soubesse o que sei hoje tinha feito tudo igual, as mesmas escolhas, mas não me teria preocupado tanto e teria comido mais! É um dia que fica na memória, um dia em que nos completamos, em que o nosso coração fica mais feliz e mais cheio de Amor. É, sem duvida, um dia muito especial e que só poderá ser igualado aquando do nascimento de um filho.
Noite de núpcias
Chegamos à Estalagem Santiago, muito pertinho da quinta, não devia ser ainda 6:00. A nossa primeira preocupação foi ler os postais, ver as prendas e contar o dinheiro. Fizemos muitas contas, não só de cabeça mas também com a calculadora, ao longo de toda esta jornada e ver que conseguimos quase "recuperar" todo o dinheiro foi muito apaziguador. As pessoas foram muito generosas connosco e não houve ninguém que desse um envelope em branco. Todas nos surpreenderam, até porque muitos eram estudantes, outros ainda viviam com os pais e outros estavam desempregados.
Dormimos descansados, apesar de termos de nos levantar relativamente cedo para deixar o quarto...
O 1° dia de casados
Acordamos por volta das 11h, no dia 7 de Outubro. Tínhamos combinado um almoço com alguns dos convidados dos pais do meu marido, no café de um amigo, e antes que todos voltassem a suas casas.
Depois do almoço fomos ter com os nossos amigos que tinham ficados a dormir numa pensão na Campanhã. Estavam de parida para as suas casas e queríamos despedir-nos, até porque tão cedo não nos voltaríamos a ver.
Seguimos depois para a casa da minha avó onde estava a minha família e onde, naturalmente, se discutiu o que cada um tinha vivido no dia anterior. À tardinha voltamos, com os meus pais, à minha cidade, e, como era, a nossa verdadeira primeira noite de casados decidimos ficar num dos hotéis da cidade.
No dia seguinte, 8 de Outubro, fomos logo de manhã depositar todo o dinheiro no banco e à tarde seguimos para o aeroporto Francisco Sá Carneiro, local de partida para a nossa viagem de Lua-de-mel, com destino.
Lua de Mel
Maldivas! Foi este o destino escolhido para uma semana de descanso, relax, amor e paixão. E foi muito bem escolhido. Além de ser um destino paradisíaco, é lindo de morrer e é amor por todo o lado...
Foi a melhor Lua-de-mel que poderíamos ter tido e gostámos bastante. Os pormenores ficam no segredo dos Deuses.
Serviços e Profissionais do Casamento de Daniel e Cátia
Outros Fornecedores
Outros casamentos em Quinta da Azenha de Baixo
Ver mais
Outros casamentos em Santa Maria da Feira
Ver mais
Inspire-se com estes casamentos
2 comentários
Deixe o seu comentário