O casamento de Dulce e Luís em Alfena, Valongo
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D&L
21 Out, 2017A crónica do nosso casamento
Per-fei-to. No meu dicionário não existe perfeição, contudo este dia correu tão bem que pouco faltou.
É preciso um bom planeamento, organização e, principalmente, uma boa dose de calma e paciência (respirem fundo). No nosso caso, preferimos incluir todos os serviços da quinta, ficou "apenas" a nosso cargo os convites, lembranças, carro e lua de mel. Se tiverem esta hipótese, com uns ajustes aqui e ali, não hesitem!
A pontualidade alemã foi o nosso foco para que a carruagem não se transformasse numa abóbora antes da meia noite. A cinderella não se atrasou e nada foi esquecido, nem o sapato de cristal se perdeu. Escolhemos a igreja da Sra. Da Paz em Alfena para dar o nó e ao som do coro "Anjos da Paz" recebemos a benção, disto ficaram-me as palavras sábias do diácono: "Conquista a tua sogra..." e com esta permissa fiquei!
Aliás, devemos agradecer-lhe, pois mostrou-se uma excelente organizadora e decoradora. Graças a ela tivemos uma igreja linda, digna de vários elogios, criou lembranças artesanais e uma catrafada de "coisas de mulher". A entrada da noiva foi arrebatador. Valeu a maquilhagem que não deixou transparecer a cara de quem acabou de mastigar uma malagueta. Os olhos ardiam e queriam explodir, mas lá me aguentei com a batata quente na mão. Acreditem, os homens também choram.
Continuar a ler »Depois de levarmos com quilos de arroz que dava para galinha à cabidela para mais de 80 pessoas, seguimos para a quinta, a exibir-nos no descapotável de 1900 e carqueja. Foi uma sorte o tempo de sol, teimava em não vir num dia que choveu até as 4h da matina. A entrada na Quinta do Conde (Folgosa) foi brindada com uma enorme chave semelhante à dos baús de tesouros perdidos e uma apresentação formal ao staff (já conhecido). Desde aí até ao fim, fomos sempre guiados ora pelo chefe de sala ou pela organização da quinta de forma muito discreta.
No vosso dia não se preocupem, alguém vos dirá o que fazer! Somos os dois fumadores (eu sei, é péssimo, mas nesse dia não me lembrei disso) e lá arranjamos um esquema com a quinta, para que de forma privada fosse possível fazer fumo. Obviamente, os noivos são os primeiros a experimentar tudo (se for veneno, só morrem 2 e safam-se 80 convidados), felizmente estava tudo conforme planeado, tiveram atenção a todos os detalhes, até a noiva que não gosta de álcool bebeu uns copitos. Bendito espumante de melão.
Depois disto, não me recordo de mais nada... Brincadeira! Foi giro, no meio de toda a animação, bebidas e coreografias, descobri o bimbalheiro que há em mim! Festa é festa. Pisei o vestido da noiva 500 vezes, mas pelo menos não lhe toquei nos calos, modestia à parte, depois de apenas um ensaio na madrugada do dia 21, até que abrimos a pista de dança em grande estilo. Talvez envie um vídeo para a Madonna (para Lisboa fica baratinho).
Chegou o momento mais marcante da boda, o corte do bolo que se abrilhantou com um túnel de sparkles (escolha nossa) e mais ainda porque depois dos copos ninguém caiu no lago, o que ainda hoje me surpreende. Neste local não recomendo o uso de balões led pelo facto de poderem ficar no arvoredo mais denso (não era natal para andar a decorar os troncos e ramos com iluminação). Foi mágico ver o "nevoeiro" sobre o lago, por outro lado estava nervoso (ai se o bolo cai), mas tudo correu lindamente. O bolo era delicioso.
Seguiu-se a dança dos resistentes (mais bêbados) e a festa não podia terminar sem o karaoke ao som do Rui Veloso. O momento mais marcante poderia ser a noite de núpcias não fosse este dia tão cansativo, por isso esqueçam essa noite e a estadia em hotéis (a não ser que vos tenha sido oferecido, a quinta tenha um quarto ou sejam tolos), vão para casa! Garanto-vos que não terão que fazer check-in ou check-out.
Para ser franco, acho esta noite um mito. Excepto para as lebres em época de caça, nesse caso aproveitem a energia e multipliquem-se! Por último, deixo mais alguns conselhos. Se vão de lua de mel reservem o dia seguinte para pôr as patinhas ao alto e fazer as malas com calma. Esqueçam as tradições, estas são os costumes, os gostos e os hábitos de cada um. Não inventem, coisas novas, só vos vai atrapalhar. Menos é mais. Garanto-vos!
Abreijos, Luís & Dulce
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