O casamento de Elton e Carolina em Viseu, Viseu (Concelho)
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08 Jul, 2017A crónica do nosso casamento
Dia intenso, fugaz, feliz, único, nosso, assim descrevo o 8 de julho, o dia em que decidimos partilhar o que sentimos com os mais especiais.
Pré-igreja
O sol aparecia finalmente. Estava tudo controlado, cabelo, maquilhagem e fotografias. Ainda tive tempo para relaxar e tomar um belíssimo café na casa dos meus pais. A celebração do matrimónio estava marcada para as 13h na Sé de Viseu, mas às 12h já estava no carro do meu irmão e padrinho de casamento, o qual decidiu ser o meu motorista nesse dia. Estaria eu confusa com as horas da missa?
Quando cheguei, ainda estavam a tratar dos últimos preparativos de decoração da igreja; o coro ainda estava a ensaiar uma última vez; havia cerca de 5 ou 6 convidados na Igreja. Perplexos disseram-me "Estás muito bonita, mas ainda falta 1h para a missa. E agora?"
Na igreja - a surpresa!
Tal como vos disse inicialmente, eu tinha tudo controlado e tudo isto foi propositado. Entrei na Sé de Viseu com o meu irmão, os meus dois sobrinhos e uma outra menina, prima do meu marido que me quis acompanhar, ao som dos "últimos ensaios do coro". A igreja estava vazia, mas o meu coração estava cheio. Dirigi-me para a zona onde se encontrava o grupo coral e juntei-me a eles, num cantinho. Aguardei ansiosamente, afinal, só o coro, o meu irmão e cunhada e os meus pais tinham conhecimento da surpresa que iria fazer ao Elton.
Continuar a ler »Eis que o noivo chegou! E "alguém" começa a cantar o "Somewhere over the rainbow", enquanto o noivo é acompanhado até ao altar pelo pai e pela mãe. O noivo pára, olha para mim enquanto canto e deixa cair algumas lágrimas. Teminei o momento da surpresa e dirigi-me da zona do coro até ao altar, acompanhada, agora, pelos meus pais, enquanto o coro cantava o Avé Maria. A música terminou, olhámos uns para os outros e perguntámos: "Então? O padre? Ainda não chegou?".
Ainda bem que não somos nada tradicionais, a verdade é que a noiva chegou com uma hora de antecedência e quem se atrasou 25 minutos foi mesmo o padre. A cerimónia terminou e não, não houve arroz. Tínhamos uns cones de cartão atados nas pontas dos bancos da igreja. Os convidados, no final da cerimónia, tiravam um cone, o qual continha pétalas. De seguida, pedimos a todos que se dirigissem para a quinta e que iniciassem os "comes e bebes", enquanto eu e o noivinho tirávamos algumas fotos. Assim, evitou-se um lapso temporal morto.
Copo d'água
Já na quinta, havia uma mesa de matraquilhos (nunca esteve vazia e foi das melhores ideias que tivemos), música ao vivo, uma máquina polaroid e um álbum em branco (para que os convidados pudessem tirar fotografias e concretizar o nosso primeiro álbum) e ainda uma tenda coberta com capas de curso. No seu interior, estavam cartolinas à partida sem nada escrito. Contudo, tínhamos em cima de uma mesa (na qual se encontrava uma moldura com as explicações para que os convidados encontrassem as suas mesas) algumas lanternas de luz UV. Conforme apontavam as lanternas, os nomes das pessoas surgiam.
No interior do salão, cada mesa continha uma explicação, se na tenda o nome do convidado estava na cartolina que dizia, por exemplo, "Euromilhões", na mesa respectiva havia uma moldura com curiosidades acerca desse tema, iniciando-se sempre por "Sabias que...". Portanto, o nosso tema de casamento foi "Quiz". Isto impulsionou o diálogo entre todos os convidados, os quais ficavam cuirosos em saber as explicações das restantes mesas.
Durante os intervalos entre as refeições, uma prima do marido decidiu apresentar-nos uma coreografia de dança (antes do primeiro prato). Nos restantes, passámos através de um videoprojetor três vídeos, um que contava a minha história, outra a história dele e, por último, um vídeo sobre a nossa história com alguns tesourinhos deprimentes (entenda-se fotografias menos bonitas de alguns convidados).
Finalizada a refeição, eu, o marido, os dois padrinhos de casamento e uma amiga decimos cantar e tocar umas 6 ou 7 músicas. As pessoas adoraram, ainda que não sejamos profissionais na matéria. Quer a minha mãe, quer o meu irmão ainda contaram umas anedotas e toda a gente se divertiu bastante. De seguida, houve o corte do bolo, dança, bouquet e liga e muita animação com o nosso músico. Decidimos não contratar qualquer tipo de animação e ainda bem que não o fizemos, as crianças estavam entretidas com uns livrinhos que nós fizémos, com umas pulseiras fluorescentes e ainda com a mesa de matraquilhos. Já os adultos estavam entretidos igualmente com os matraquilhos, com a música, álcool, conversas, dança, etc. Acreditem, animação não faltou.
Por último, e ainda que me tenha esquecido certamente de muitos pormenores, cumpre-me acrescentar que no 8 de julho houve magia, cumplicidade, união e, acima de tudo, sorrisos. E este foi o melhor presente que poderíamos ter recebido. Afinal, saber o quão gostam de nós enquanto nova famíia e o carinho e a amizade que recebemos completou um dia cheio de minuciosos detalhes. Contudo, é precisamente aqui que esses pequenos detalhes começam a desvanecer. A grande aventura das nossas vidas começou aqui.
Sejam felizes, sempre. Um beijinho
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