O casamento de Filipe e Andreia em Vila Nova de Gaia, Vila Nova de Gaia
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08 Jul, 2017A crónica do nosso casamento
No dia anterior ao casamento, ainda andava a ultimar alguns pormenores importantes, como o encher dos cones, o ir buscar as flores à florista etc. Era meia-noite e eu ainda estava a "trabalhar" para o dia seguinte. No dia seguinte, estava chuva miúdinha que limpou o dia para dar lugar a um sol maravilhoso, acordei bem-disposta e tranquila, aos poucos essa tranquillidade foi dando espaço a um nervoso miudinho, à medida que iam chegando cabeleireira, damas, família, via a hora a aproximar-se.
Casava-me às 15h e os fotógrafos só chegaram perto das 14h30 a minha casa, tinham estado na casa do noivo e isso fez-me ficar um bocadinho mais nervosa já que não gosto de me atrasar muito, mas lá correu tudo bem. Ao sair de casa, os meus vizinhos estavam cá fora a atirar-me arroz, já para abençoar o casamento, vizinhos que não convidei mas que me conheciam desde bébé, e isso fez me largar mais algumas lágrimas. Uma delas entrou-me em casa a chorar agarrada a mim, a desejar-me muitas felicidades, porque o casamento dela não tinha resultado, e ela estava numa fase muito triste da vida dela.
Continuar a ler »As minhas damas e as minhas meninas das flores estavam tão lindas! Tão coloridas! Como sempre sonhei! Entramos no carro, uma kombi verde mint lindíssima, eu, o meu pai (que para minha admiração estava super sereno) e as minhas meninas das flores (que são também minhas sobrinhas) e lá seguimos em direcção à igreja. Quando lá cheguei o coração disparou. O noivo ainda estava cá fora, os convidados malandros ainda não tinham entrado. Então baixei-me e soltei "os cães" aka as minhas damas, para colocar ordem e mandar tudo para dentro.
Enquanto dizia ao meu pai "pai não chores!" senti-me eu própria a fraquejar. Assim que começa a tocar o meu texto (gravei um texto para passar na igreja antes da minha música), uma declaração para o noivo e logo de seguida a minha música a violino "Thousand years", não me consegui conter e caminhei o altar todo a chorar como uma menina. Durante o decorrer da cerimónia houveram algumas gafes engraçadas que não me constrangiram e me fizeram rir, o noivo engasgou-se no meu nome e na hora de ir dar as flores à nossa senhora, eu fui na direcção errada! Tudo terminou bem, ao som da "oh happy day" e de muitas pétalas, arroz e abraços soltos.
Dali seguimos para a quinta onde tudo estava pronto. Dançamos, comemos, rimos até ao nascer do sol! Tudo estava como planeei, mas mais à frente chamaram-me a atenção de que faltava uma mesa, uma das mais importantes, a da avó do noivo que eu me tinha esquecido ao passar o ficheiro para excel! Mas isso não me fez ficar menos bem disposta, escreveu-se os nomes à mão e juntou-se mais uma mesa.
Desejo a todas as noivinhas um dia feliz e que nunca se preocupem demasiado se algo não correr como planeado, somos mulheres e como tal ficamos tão focadas em que fique tudo tão perfeito que nos esquecemos que a perfeição é o momento de união! Boa sorte!
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