O casamento de Gustavo e Isabel em Alenquer, Alenquer
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G&I
04 Ago, 2023A crónica do nosso casamento
O nosso casamento foi, passando a aversão ao clichê,
o melhor dia das nossas vidas.
Apesar de termos decidido que era durante uma mudança de casa, uma tese de mestrado, o início de um segundo curso, e trabalho a full time, que trataríamos de tudo, foi inesperadamente fácil realizá-lo. Claro que o pedido - da minha parte, diga-se de passagem - aconteceu em 2020, mas, já que não tínhamos pressa, deixámos passar o risco pandémico e escolhemos finalmente agosto de 2023. Ainda assim, calhou desta forma, e sem a ajuda e foco dos organizadores do Solar, a disponibilidade e flexibilidade de todos os fornecedores, e aqueles santos familiares que se voluntariaram, aliados a 5 anos de relação, compatibilidade e pragmatismo entre nós, não teríamos conseguido (Fica o conselho para os próximos!).
O Solar de Pancas foi a opção natural, que combinava o romance, clássico, com o lado fantasia da natureza verde num edifício centenário, que, fértil, se moldou ao seu redor, criando mais do que um aura, uma atmosfera inteira de conto de fadas. Escolhemos uma sexta feira para todos darem o máximo, sem se preocuparem com a recuperação longa.
Continuar a ler »Acrescentámos os convidados certos, todas as pessoas indispensáveis e que acarinharemos para sempre, com quem queríamos partilhar a nossa história, e o toque decorativo colorido e brilhante dos nossos origamis, pendurados, como que a planar só com a força de todo o amor emitido por todos, e não precisámos de mais nada para nos sentirmos em casa.
Casámos pelo civil, no próprio dia, na conservatória, entre alguns familiares e amigos mais próximos; para depois sim, sentirmos a força do amor e o oficializarmos de forma mais simbólica, mas não menos importante, perante todos, com o compromisso mais solene que já alguma vez faremos - o de procurar cuidar um do outro, com amor, bondade, confiança, sempre, sem condições.
Vestimo-nos no Solar, separadamente, eu, rodeada das mulheres da minha vida, o Gustavo, dos seus mais próximos amigos e familiares. Ansiosos, escolhemos revelar a nossa indumentária decorativa mutuamente antes da cerimónia, sozinhos - a escolha certa, pois já tínhamos saudades um do outro após as horas de maquilhagem e cabelo e botões e olás e onde está a noiva. Foi assim que seguimos, juntos, para o páteo-altar, a sentirmo-nos realeza, adornados de amor, humilificados ao som de Sérgio Godinho.
Fizemos então a mágica cerimónia com a maravilhosa Marta, na qual todos participaram à sua maneira, aquecendo as nossas alianças com desejos de felicidades, encorajamento, sorte; enchendo-nos de carinho e amizade, com palavras de encorajamento, cumplicidade, intimidade, e uma leveza inexplicável.
Saímos, bem casados, pairando, regados por pétalas, para o corte do bolo e um brinde. Seguiu-se um cocktail no jardim, com música latino-americana, dançando levemente, com sessão fotográfica amadora e profissional pelo meio, reunindo vários cantos do mundo e famílias não familiarizadas, que pudemos ver florescer em amizade.
Entrámos então no salão para jantar, ao som de Judas Priest, e mal pudemos sentar fomos logo surpreendidos pela flash mob que os belíssimos convidados prepararam, com a orientação de uma das nossas mais felizes escolhas: o Fábio Trindade, para animador da nossa noite. O Fábio não parou um momento, sempre estimulante, sempre divertido, sempre interactivo, sem no entanto impedir ninguém de comer ou obrigar os mais tímidos a participar - apesar de a maioria ceder com o pequeno empurrão essencial.
O Jantar estava, previsivelmente, delicioso, e impecavelmente organizado, dando-nos oportunidade de escolher comer um pouco de tudo, os empregados sempre preocupados com a nossa mesa, a manter a nossa comida quente e os nossos copos cheios.
À refeição seguiu-se mais energia do Fábio, música, dança, todos imparáveis, pausa para café e doces, raramente sentados, num rodopio celebratório que não quisemos ver terminar!
Terminámos a noite a desmontar os ditos origamis, a guardar algumas flores, empacotar comida, com ajuda dos caríssimos funcionários do Solar, e voltámos para casa com a boleia dos maravilhosos motoristas da IdealTeam, destacando o Jorge, que os coordenou a todos de forma exemplar, e conseguiu tirar-nos um enorme peso de cima, ao transportar os tantos convidados de fora que tínham que chegar, e voltar, de Alenquer, incluindo nós, como realeza.
A começar pela primeira prova de vestidos, passando pelas visitas várias ao Solar, provas de pratos, reuniões Zoom, listas de músicas para o DJ, milhares (!!) de lindos papéis dobrados, aguarelas minhas tratadas no photoshop para os convites, Pinterest boards e sessões fotográficas, terminando no dia, curto, extravagante, fantástico, leve mas nem por isso menos extraordinário ou divertido, não perdemos um momento de felicidade.
Guardamos uma caixa cheia de fotografias instantâneas, outra com uma garrafa de vinho e cheia também de mensagens carinhosas dos nossos convidados, para abrir num qualquer aniversário de casamento, e centenas de fotografias digitais a imprimir mais tarde. Os nossos convidados levaram também fotografias de bolso, origamis "roubados", e esperamos que um pouco da nossa felicidade expansível, inesgotável.
Na nossa memória ficará para sempre a perfeição inacreditável de tudo isto.
Obrigada a todos,
-- Beli
-- e Gustavo
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