O casamento de Hélder e Isabel em Gondomar, Gondomar
Rústicos Verão Verde 6 profissionais
H&I
07 Jul, 2018A crónica do nosso casamento
Tudo começou a 31 de Março de 2017, quando ele se ajoelhou e me pediu em casamento após eu ter encontrado fotos do casamento dos meus avós. A partir daí, como noivos, vivemos um ano excelente de aventuras e desventuras nos preparativos - a escolha da data, o sítio, a igreja, os fotógrafos, os convidados. Com todos os percalços no caminho, tudo foi uma enorme aventura! Até ao grande dia. 7 de Julho de 2018.
Acordei uma pilha de nervos. Enfiei-me no duche, onde fiquei durante mais de meia hora seguramente. Depois, acabada de sair do duche e ainda por vestir, tocam à campainha. Era a maquilhadora. Eram 11h da manhã e eu nem me tinha apercebido! Toca a despachar rapidamente para poder recebê-la. E assim, com ela, entro no quarto dos meus avós - onde me preparei. Na minha casa, no Porto, onde vivi os melhores anos da minha infância. E assim, num abrir e fechar de olhos, os nervos aumentam exponencialmente e as pessoas começam a chegar. A minha irmã, a minha avó, a minha mãe. Depois os meus tios. Todos no andar de baixo enquanto eu me preparava. Eis que chegam os fotógrafos, o cabelo já pronto, já só faltava a maquilhagem. Os nervos não paravam de crescer e eu começava a falar incessantemente para "disfarçar" os nervos. Depois, chega a "minha" Ana Rita que me traz os ramos mais bonitos de sempre. E que prepara o carro da minha mãe, junto com a mãe dela. A minha irmã veste-me e eis que chega a hora de descer. Cada degrau me aproximava mais do homem da minha vida. Entro no carro. Um sol tremendo lá fora, lá consigo sentar-me no carro.
Continuar a ler »Seguimos para a igreja, onde o noivo já me esperava. Saí do carro. O braço do meu avô aguardava-me para me acompanhar ao altar. E eis que, todos os nervos desaparecem, tudo fica calmo. Olhámo-nos nos olhos, e ele diz-me "estás tão linda, namorada". Não me esquecerei mais desse momento. A cerimónia prossegue, com o Frei Júlio, na linda igreja dos Capuchinhos até que o primo do Hélder, o Diogo faz a primeira leitura. Depois, a minha irmã - incrível! E segue-se a "minha" Migui. Entrega do ramo. A comunhão - não só com a óstia, como também com o vinho (do Porto). Nem sabia bem o que fazer quando o Frei Júlio me entrega a taça para beber. E num instante, assim, em menos de 1h, que quase pareceram 5 minutos, ficámos casados. Toda a cerimónia foi lindíssima, verdadeiramente indescritível.
A saída da igreja foi incrível - só conseguíamos sorrir. Claro que toda a gente nos atirou pétalas e arroz para cima, ficámos encharcados de tudo isso. Mas os cones, feitos por mim, um por um, com os sentimentos que nos assolavam na altura - amor, amizade, gratidão, felicidade, sorrisos, alegria. Seguimos assim para a Igreja Matriz, onde assinámos a confirmação do casamento. Com o meu avô, a prima do Hélder (a Cátia) e o nosso extraordinário condutor - o dr. Medina.
Os fotógrafos seguiram-nos sempre! Até que chegámos à Casa de Montezelo. Era hora de celebrar tudo, com os melhores convidados do mundo! As entradas divinais; já ninguém conseguia comer e as entradas continuavam a vir e a desaparecer. O Ari tocava e cantava melodias lindas enquanto nós convivíamos com os convidados, tirávamos as tradicionais fotos de casais, e nos sentíamos as pessoas mais felizes do mundo. Depois, o jantar, no salão do andar de cima. Entramos ao som de Happy - Indescritível. O salão estava incrivelmente decorado e o jantar. Insuperável o bacalhau com broa e o tornedó, separados pelo sourvet de laranja. Claro que, nesse intervalo, ainda fomos tirar mais fotos com os melhores fotógrafos. Voltámos ao jantar, e chega a hora da abertura do bolo. O Ari dedica-nos uma música e faz-nos chorar. O Hélder faz-me uma dedicatória improvisada e faz-me chorar. Foi absolutamente mágico! Claro que eu, que passo a vida a dizer que não tenho sentimentos, tive que limpar as lágrimas e soltar um muy sonoro "entrou-me qualquer coisa para o olho". Toda a gente se riu - toda a gente me conhece. Os incríveis 51 convidados presentes conhecem-nos como a palma da mão.
Abrimos o bolo, e vem o café com macarons que já ninguém conseguiu comer. Eis que descemos, para a abertura do baile. De realçar que nenhum de nós sabe dançar - aliás, vamos ser realistas, temos quatro pés esquerdos. Mas lá fizemos a surpresa aos convidados e dançámos (ou tentámos, vá) ao som de Dirty Dancing - Time Of My Life. E chamámos todos para a pista ao som de Grease - You are the one that I want. As sobremesas, que estavam incrivelmente expostas no salão, só foram tocadas bem depois de termos começado a dançar. Pelas 2h30 saímos, já estávamos de rastos e já levávamos quase 12h de festa non stop (o casamento foi às 15h30). Ao longo de tudo isto, os nossos convidados iam publicando na WedShoots as fotos do nosso casamento - em tempo real. E que qonvidados incríveis que nós tivemos! Todos os pequenos detalhes, todos os pequenos momentos...
Tudo orgnizado por nós, para nós e para os nossos convidados. Todos os segundos, todos os cêntimos, toda a energia gasta... Tudo valeu a pena!
Eis que chegámos ao carro, e a "minha" Catarina e o "meu" Tomás tinham-no enchido de pasta de dentes, papel higiénico, garrafões e mais que houvesse. Com a mensagem "Casados de Fresco". Seguimos viagem e chegámos a nosso hotel. A primeira noite juntos. Escusado será dizer que, quando comecei a desfazer o meu penteado, tinha mais arroz na cabeça do que cabelo. Mas os nossos sorrisos mantiveram-se sempre. Foi um dia incrível que marcou o "primeiro dia" do resto das nossas vidas. Foi, sem dúvida, o melhor início do nosso "felizes para sempre".
Obrigada! A todos os que estiveram connosco. E que continuarão a partilhar a caminhada das nossas vidas.
Serviços e Profissionais do Casamento de Hélder e Isabel
Outros casamentos em Casa de Montezelo
Ver mais
Outros casamentos em Gondomar
Ver mais
Quinta da Morgadinha
Quinta da Morgadinha
Quinta da Morgadinha
Inspire-se com estes casamentos
Deixe o seu comentário