O casamento de Ivo e Filipa em Dois Portos, Torres Vedras
Rústicos Verão Bege 5 profissionais
I&F
23 Ago, 2020A crónica do nosso casamento
O nosso dia foi lindo.
Em 2008, fui pedida em casamento, com data marcada em 2019 para maio 2020, mas com toda a situação, existiu a necessidade de alteração da data para agosto (um dos poucos dias disponíveis, pois os parceiros já estavam com as agendas quase preenchidas).
E foi assim um dia maravilhoso.
Tivemos de adaptar muitas coisas, mas posso dizer que tive os melhores parceiros possíveis a trabalhar comigo, desde quinta (Quinta do Páteo) ao fotógrafo (Vasco Martinho), padre, florista, pasteleira. Todos foram incansáveis, pois realizar e preparar tudo sem saber ao certo que o momento iria efetivamente acontecer é difícil para todos.
E os familiares? Tive aqueles que efetivamente faziam falta e que a nós nos diziam alguma coisa. Claro que houve pessoas que decidiram não ir por “segurança” e princípios previamente definidos devido à condição que a Covid nos impunha. Por essa razão, nós como noivos sempre dissemos: nós estamos no direito de casar e as pessoas no direito de não ir.
Continuar a ler »As pessoas respeitaram as regras e estavam felizes por verem os outros familiares e que tudo estava bem.
Eu e o noivo conhecemo-nos há 12 anos e já temos dois filhos, portanto, o casamento foi algo para oficializar o que já tínhamos construído, e por isso foi um dia muito descontraído! Com família e amigos próximos.
Com estas coisas da Covid e adiamentos do casamento, tinha as coisas mais do que preparadas.
Espero do fundo do coração que outras noivas na mesma condição que eu tenham tido um ótimo dia e que as que ainda não conseguiram realizar o seu sonho que o façam! No fim, temos de ser originais!
Eu? Fui super feliz!
Detalhes? Vesti-me na casa da minha mãe que fica a 200 metros da casa dos noivos. A minha madrinha ajudou-me a vestir. A minha sogra penteou-me e a minha cunhada maquilhou-me. Na casa da minha mãe, recebi o meu pai (sendo que os meus pais estão separados há 15 anos e não se falavam até esse dia). O meu irmão esteve a trabalhar até as 2h da manhã e veio do Algarve direto para o casamento (e eu de coração cheio!).
Não recebemos os convidados em casa, foi tudo para a igreja.
Na nossa casa a minha sogra e cunhada ajudaram o noivo e meninos a se prepararem para o grande dia, a madrinha do noivo ajudou nesta tarefa ao ajudar o noivo a se preparar.
Os meninos foram de branco com apontamentos cinza e o noivo foi de fato preto e ténis (ele trabalha diariamente de fato, portanto, queria algo diferente)!
Como o meu pai não sabe conduzir, quem nos levou à igreja foi a minha cunhada, no carro que era do avô do noivo (o avô faleceu no fim de semana em que fui pedida em casamento), portanto, para mim fazia sentido ir nesse carro e assim foi, estando eu no banco de trás e o meu pai de pendura.
O noivo seguiu no nosso carro, devidamente decorado pela minha mãe e irmã.
Soube quando o noivo saiu de casa, atrasado, claro! O casamento era às 13 horas e ele saiu de casa às 13h10 – a sorte é a igreja ser a 5 minutos da nossa casa.
Quando cheguei à igreja, tinha os meus filhos a correrem de um lado para o outro na igreja e o padre à minha espera para ajudar na entrada. Foi um momento de stress sem dúvida, pois queremos fazer tudo conforme manda a lei, mas como somos uns noivos descontraídos, a cerimónia demonstrou isso mesmo.
O meu pai devia ter medo que eu fugisse e levou-me ao altar num ritmo acelerado.
O meu filho mais velho deu-nos as alianças e a cerimónia lá aconteceu, com o noivo a casar com ele próprio. Leituras inesperadas, mas foi bom!
Duas madrinhas e 9 testemunhas assinaram o nosso dia. Foi diferente, fomos nós.
Na ida para a quinta, o noivo conduziu a família: eu, ele e os dois miúdos! E lá foi tudo tão natural, que foi muito bom!
Tivemos duas animadoras com os miúdos com direito a pinturas faciais e insuflável, a Minnie e Mickey a receberem-nos na quinta. Uma animação com entrevistas aos convidados e dinamizando os momentos, photobooth para que as pessoas tivessem, na hora, uma recordação do dia.
Disponibilizei um kit de higiene na casa de banho das mulheres e homens (desodorizante, pensos, tira nodoas, kit costura) e na entrada da receção disponibilizei mascaras e spray desinfetante para que as pessoas se sentissem confortáveis.
As mesas eram de madeira sem toalhas, mas com apontamentos que fizeram o momento.
Os fotógrafos foram registando os momentos com direito a filmagem.
Não tivemos mesa de noivos, assim, em cada refeição fomos a uma mesa diferente comer. Nós temos os pais separados e por isso tínhamos 4 mesas distintas onde estavam a mãe, pai, sogra e sogro, e foi nessas mesas que comemos. Entre refeições, íamos a outras mesas confraternizar.
As mesas não tinham mais que 8 pessoas, e separámos as crianças e miúdos dos pais e fizemos grupos pelas faixas etárias para que os miúdos falassem entre eles e os pais pudessem relaxar um pouco.
Esqueci-me de atirar o bouquet e, por isso, vou fazê-lo agora em sorteio, temos que nos adaptar, não é verdade?
O bolo era magnifico, saboroso e lindo, refletia perfeitamente a nossa essência! Tivemos varinhas com sininhos a serem agitadas pelos convidados enquanto deslocávamo-nos ao bolo e duas tochas atrás de nós no momento do corte do bolo.
Tive dois copos personalizados para a abertura do bolo, assim como talheres (para poder recordar mais tarde).
Oferecemos aos convidados umas colheres para o café, sendo que nas entregas usava a oferta como desculpa para passarmos mais tempo juntos a beber um cafezinho. Aos miúdos foi um saco de gomas com balões, sendo que durante o dia tiveram a animação e mais uma mesa dedicada aos miúdos com folhas para pintar, legos, bolas de sabão em que o recipiente era o vestido da noiva, fato do noivo, bolo de casamento. Tiveram também direito a umas serpentinas para irem fazendo barulho.
No final, estávamos cansados mas super felizes, e lá fomos preparar a mala para ir de lua-de-mel no dia seguinte. Fomos passar 5 dias a Porto Santo, só os dois para namorar e relaxar, pois foi um ano desafiante. Bem diferente do plano original que era Dubai e Maldivas (os miúdos? ficaram com as avós e foram de férias para a casa da praia).
P.S.: Depois do corte do bolo, o noivo e alguns convidados foram à piscina, pois a quinta permitia-o, tínhamos uma pessoa de vigia fixa por causa dos miúdos. Os convidados foram avisados e quem quis pôde pôr os miúdos de molho e acompanhá-los.
Fomos muito felizes, o casamento foi a nossa cara: simples e único, tal como tínhamos idealizado.
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