O casamento de João e Ana em Amares, Amares
Elegantes Primavera Verde 4 profissionais
J&A
18 Mai, 2024A crónica do nosso casamento
O dia amanheceu chuvoso. Dizem que esta é uma das regiões do país onde menos dias de sol há por ano... De que estávamos nós à espera? Dos montes levantava-se uma neblina quase sublime, que tocava e subia levamente, com um efeito visual potente.
No Mosteiro de Santa Maria do Bouro tudo estava muitíssimo tranquilo. Havia-se chegado de véspera num emaranhado de malas, sacos e saquinhos, trazendo-se os bolo que, insistentemente, a noiva quis fazer. Pois que essa responsabilidade não delegava a ninguém!
A cerimóia religiosa, durante a qual choveu copiosamente, foi na igreja do mosteiro. Mais de metade dos convidados, estrangeiros vindos de várias partes da Europa, não compreendeu palavra alguma do que foi dito, mas tal não impediu o contágio pela boa energia e a sensação de se estar no local certo, à hora certa.
Pela tarde o místico suavizou-se e abriu o sol. Benditos ovos de Santa Clara! Dançou-se no terraço, tiraram-se aquelas típicas fotografias da praxe, lançaram-se laranjas - porque ali evitaram-se os clichês! - e, por fim, já de sandálias amarelas cansadas, começou-se o jantar na antiga cozinha dos monges. Onde mais poderia ter sido? E ao corte do bolo, uma coisa pequenina coberta com um creme ermine, não houve foguetes, nem pausinhos cintilantes, nem uma música aleatória escolhida sabe-se lá por quem. Houve apenas granito, laranja, Ravel, e uma pequena multidão de gente boa. Ah! Mas houve um cometa! E mais não foi preciso.
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