O casamento de João e Joana em Santo Tirso, Santo Tirso
Rústicos Verão Castanho 3 profissionais
J&J
13 Jul, 2018A crónica do nosso casamento
Depois de uma noite descansada apenas consegui acordar com o despertador, algo que sei perfeitamente que com ele não aconteceu (nem lá perto). Ir para a cabeleireira, cruzar-me com amigos e familiares lá, fez com que me sentisse tranquila, eu era a noiva, mas o que mais queria naquele dia era estar relaxada e aproveitar ao máximo. Fui à cabeleireira, vim embora e fui maquilhada, fiz tudo o que uma noiva deveria fazer e ainda almocei o belo de um frango do churrasco, mesmo os fotógrafos já estando à minha espera. Admito que imaginava-me com algumas borboletas na barriga, com uma leve sensação de náusea, mas nada disso apareceu, apenas um sorriso enorme e a boa sensação de "Hoje é finalmente o dia!".
A chegada à igreja foi bastante tranquila, apesar de ter de esperar que o noivo entrasse na igreja para só depois eu poder sair do carro (eu bem disse que ia esperar pelo noivo). E nervos? Continuavam a ser zero, estava tão feliz que nem me passava pela cabeça mais nada, só o queria ver e que ele me visse e sabia que à minha espera estaria um homem nervoso que precisava de ser acalmado. Assim que entrei não me lembro de ver mais nada a não ser ele, não me lembro se tocaram ou não a nossa música, não me lembro se a luz verde da cruz estava acesa ou não (algo que queria mesmo que não estivesse ligado), apenas me lembro de o ver com o ar mais nervoso do mundo, com um estranho ar de indisposto, mas com um sorriso no rosto. Ele estava nervoso, mas era algo que já todos esperávamos, ele queria a perfeição para aquele dia e eu só queria ser eu própria. Até ao momento de trocarmos alianças o seu nervosismo persistiu, mas depois de trocarmos alianças (com uma troca de dedo aqui e uma dificuldade em colocar a aliança ali) ele conseguiu finalmente relaxar e vi nele o sorriso que tanto queria, o seu sorriso. A cerimónia foi linda! Toda pensada por nós, com um ofertório que contava a nossa história e lido por nós, com um coro que sensibilizou toda a gente e com a troca de votos e promessas que partilhamos com todos os presentes, palavras com carinho, de amor, mas com humor, tal como somos um com o outro.
Continuar a ler »Ali todo o nervosismo pareceu desaparecer e, no fim da cerimónia, os dois eramos os sorrisos que nos caracterizavam. Sorrisos enormes, do tamanho do mundo, uma sensação inexplicável de ter casado com o meu melhor amigo, com o meu companheiro de aventuras e com o amor da minha vida. Felicidade, é a melhor palavra que tenho para descrever aquele momento que tanto nos caracterizou naquele dia. Na memória ainda trago as palavras que o padre partilhou, desculpa, obrigada e amor, trago algumas das músicas, tenho viva na memória o momento da entrega do ramo à senhora que nos juntou, mas acima de tudo tenho bem gravada na minha mente a imagem d'ele no altar à minha espera. Só no fim, depois de tudo terminado, é que tive a consciência de que a igreja estava cheia, de que todas as pessoas que gostávamos estavam ali presentes a testemunhar a nossa união, o nosso nó! À saída da igreja, já só os dois, prestes a levar uma enxurrada de arroz e de pétalas, ainda dissemos um ao outro "já está". Sorrimos e saímos para aquela que seria a nossa festa.
E os pormenores? Perfeitos! O meu vestido estava simplesmente perfeito, à minha imagem, lindo como sempre o imaginei. A maquilhagem aguentou o dia todo, sem borratar, aguentou na perfeição os beijos, os abraços, o calor e os saltos. Já para não falar no cabelo, a trança que trazia aguentou tudo e mais alguma coisa, sem qualquer tipo de problema, apesar de ainda antes de ter de ir para a igreja ter de chamar a cabeleireira para dar uns últimos retoques. E a cerimónia? Linda, o padre partilhou as palavras certas, as palavras de aclamação ao amor, à vida e à felicidade. A parte que mais me importava tinha agora terminado e o resto seria apenas os festejos da cerimónia mais bonita que já vi.
Com ele já mais relaxado, depois da cerimónia, a boa disposição manteve-se e aquele sorriso que nos caracterizou naquele dia não se perdeu nem por um segundo. Adorei ver as pessoas que nos eram mais queridas a sorrirem, a partilharem conversas divertidas e cheias de vida. Os sapatos não duraram muito nos pés, a meio da sessão fotográfica cansei-me deles e calcei as All Stars azuis que tanto conforto me trouxeram. Divertimo-nos imenso, nas fotografias, nos bailaricos e na entrada no salão com a música 'Happy' de Farrell. O ambiente estava tão bom que era impossível não estar feliz.
Abertura do baile, com a dança coreografada que ele tanto queria correu lindamente, não fosse eu ter tropeçado um bocadinho no vestido. Todos ficaram admirados com a nossa boa disposição e com o nosso à-vontade naquele dia (até eu mesma fiquei). O maior elogio que poderíamos ter recebido foi dizerem-nos que estávamos nós próprios, que estávamos felizes e que isso era mais que notável. Era isso o que mais desejava para este dia, ser eu mesma, fazer com que ele relaxasse e aproveitarmos ao máximo o dia que passa tão rápido. Sem dúvida que este desejo se concretizou, agora olho para trás e vejo que nunca tinha estado tão feliz, que não tive a mínima preocupação e que o sorriso me acompanhou ao longo de todo o dia. O baile foi animado, o animador diz que pouco trabalho teve porque os convidados por si só já faziam a festa toda. A quinta elogiou a nossa boa disposição e tranquilidade. E os convidados elogiaram tudo, a emoção sentida na cerimónia, a beleza da quinta, a sensibilidade e escolha dos pormenores realizados pelas nossas mãos e até a nossa felicidade. Que eu saiba, ainda ninguém disse nada de negativo quanto ao dia (tirando o facto de eu ter-me enganado no apelido de um dos meus amigos mais próximos, ups). Reunir amigos de todos os contextos encheu-me o coração de felicidade e apenas por isso fiquei extremamente grata.
Estou grata por tudo o que aconteceu naquele dia, por todos os sorrisos, por todos os abraços e todo o amor que senti.
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