O casamento de João e Vanessa em Coimbra, Coimbra (Concelho)
Rústicos Outono Grená 6 profissionais
J&V
07 Dez, 2019A crónica do nosso casamento
Antes de contar o meu dia, quero dizer-vos que nunca sonhei casar. Eu e o noivo vivemos juntos e não estava à espera de casar, nem fazia questão, não percebia quem sonhava com isso, e achava um bocado absurdo gastar tanto dinheiro num dia (falo dos casamentos tradicionais). Estava tão enganada, adorei os preparativos e, no dia, senti que estava numa bolha de felicidade e a felicidade transbordava de forma louca e manteve-se durante dias.
Acordei pouco antes das 7:00, a maquilhadora e cabeleireira chegariam por volta das 7:15, não aconteceu. A minha prova foi em minha casa, e a minha preparação em casa dos meus pais (que ficam a 40 minutos de distância), então, elas esquecerem-se e foram para minha casa, portanto, começámos por volta das 8:00. Estranhamente, mantive-me bastante calma. Durante a minha preparação, o noivo ligou-me stressado, tinha estragado os botões de punho personalizados que lhe tinha oferecido. Pensámos os dois, mas nenhum disse ao outro: "Isto está a começar bem, promete..."
Continuar a ler »Fiquei pronta, mas devido ao atraso tirei poucas fotos em casa com os meus pais e damas de honor, já que todas foram penteadas e maquilhadas pelas mesmas pessoas. Por volta das 11:20, o noivo ligou a dizer que estava a sair de casa, e os convidados começaram também a sair de casa dos meus pais, onde tinha havido o pequeno-almoço. Entretanto, à hora prevista, por volta das 11:40, saí eu de casa. Apesar de ser 7 de dezembro, o sol esteve presente durante todo o dia.
Durante o caminho até à igreja, lembrei-me que os envelopes para pagar ao padre tinham ficado no meu quarto, e eu não tinha o contacto da pessoa que tinha ficado a arrumar as coisas. Então, a primeira coisa chegando à igreja foi ligar para que me viessem entregar os envelopes. Estando tratado, começámos a organizar para entrar na igreja. Faltavam-me duas damas de honor que vinham no mesmo carro, liguei e não atendiam. Foi a parte em que stressei durante o dia, tinha o padre a mandar entrar (ele tinha dito que não queria atrasos) e não tinha lá as damas, tinha o diácono a dizer "para casar só são precisos os noivos, …". Ignorei-o e lá vi as damas ao fundo que tinham ido pelo maior caminho possível e estacionaram longe como tudo da igreja, porque achavam que não iam ter lugar.
Começou a tocar a música da minha entrada e entraram as minhas damas e os "damos" e depois eu e os meus pais, tínhamos um quinteto de violinos e violoncelos, mas que desafinaram na minha música de entrada (acho que este foi o último contratempo do nosso dia). No dia, a verdade é que não ouvi nada, a caminhar até ao altar, fui vendo as pessoas e o noivo. No meio de tanta pressa, nem houve beijinhos aos pais nem nada, foi sempre a andar. O resto da cerimónia correu como esperado, achei que tanto eu como o noivo íamos chorar, mas nenhum de nós chorou.
Depois de sair da igreja, tirámos algumas fotografias e fomos ao hospital ver a minha avó que caiu e partiu o fémur na semana anterior ao casamento. Ela gostou de nos ver, mas estava meia “ché ché” da queda, agora mal se lembra que estivemos lá, acho que fizemos mais furor com os enfermeiros e auxiliares.
Seguimos então para a Quinta Oliveira, onde se realizou o copo-de-água (ficava a 40 minutos da igreja), chegámos por volta das 14:30. Tivemos o nosso Welcome Drink e entradas no jardim, com um sol fantástico. Comemos qualquer coisa (ainda não tinha comido praticamente nada) e fomos tirar as fotografias da praxe com os convidados, tínhamos um arco com um puff onde ficamos sentados. Foi ótimo, porque não nos cansámos nada e estivemos 1 hora a tirar fotos. Por volta das 16:00/16:30, entrámos no salão e tivemos uma entrada super animada, a LiveEvents foi fantástica, pensava eu que ia comer finalmente e não, houve moche aos noivos, toda a noite do Toy, conffetis, ...
Lá fomos comer, e comi mesmo, disse ao noivo: "só saio desta cadeira quando acabar o que tenho no prato". Com alguns jogos entre pratos, acabámos o almoço por voltas das 20:00. Mais uma vez, a animação foi fantástica, cumpriram com tudo e foram além do pedido. Entre conviver com os convidados e entregar lembranças, de repente era hora da primeira dança. Devo dizer que, tanto eu como o noivo, temos dois pés esquerdos, mas queríamos surpreender os convidados. Com a ajuda do YouTube, treinámos uma coreografia para a nossa música "Happy together" (todos estavam à espera de uma valsa), e escolhemos uma música animada. Tivemos um pequeno engano, mas todos os convidados nos felicitaram pela dança, houve até quem chorasse.
Antes do corte do bolo, decidimos surpreender mais uma vez os convidados. Fugimos aos tradicionais sparkles, balões ou lanternas chinesas (e eu adoro o efeito das lanternas, mas não quisemos devido à poluição) e tivemos um espetáculo de fogo tipo medieval. Além de nós, ninguém sabia e foi muito giro, ficámos com fotografias fantásticas também. Depois, tivemos o corte do bolo com fogo preso e fogo de artificio no brinde (vantagens de dezembro).
Após o bolo, algumas pessoas começaram a ir embora.
Após o bolo, tivemos a abertura do pôr-do-sol com imensa comida, marisco, queijos, sobremesas e frutas, caldo verde, quentes e frios. Eu, com tanta comida, perdi a fome e sujei o prato para fazer a abertura. Entretanto, depois das pessoas se servirem, tivemos um vídeo feito pelos nossos amigos e depois o "same day edit". Depois, voltou a animação da pista de dança e os convidados, principalmente os mais velhos ou com crianças, foram embora.
Por voltas das 2:30, só estava a família mais próxima e amigos, e lá para as 3:00, começou a arrumar-se a comida que sobrou, que foi o almoço do dia seguinte.
Serviços e Profissionais do Casamento de João e Vanessa
Outros Fornecedores
Outros casamentos em Coimbra (Concelho)
Ver mais
Inspire-se com estes casamentos
Deixe o seu comentário