O casamento de João e Vanessa em Ribeira Grande, São Miguel
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J&V
21 Jun, 2015A crónica do nosso casamento
Relato de uma noiva
Eu e o meu João casamos à quase 10 meses. Está quase a fazer um aninho e ainda não estamos habituados a chamar-nos marido e esposa um ao outro. Parece incrível. Mudei também o meu apelido e, embora o adore, também ainda não me habituei. De resto vivemos felizes desde sempre e para sempre. As memórias deste dia vêm-nos recorrentemente à mente e às conversas do dia-a-dia. Foi um dia surreal. Foi todo ele surpreendente pois mais que se fale e pesquise, não há nada como viver aquele dia. Foi mágico, e como dizem que passa rápido, fizemos questão de aproveitar cada momento. Desfrutamos da companhia da nossa família e amigos, aproveitamos para estar com aqueles que nem sempre estão perto, para ter conversas que noutro momento seriam impensáveis, cada sorriso e abraço, cada desejo de felicidades, e mais do que tudo a presença um do outro.
Houveram coisas que, claro, não correram como planeadas como o meu vestido ser muito grande para a largura do corredor e quase fazer-me cair; ou a chuva no momento das fotografias de casal ao ar livre, durante a boda; ou o pasto com vacas que tivemos de atravessar para tirar uma fotografia,…mas todos eles foram feitos de sorriso nos lábios porque sabíamos que aquele dia, ia ser aquele dia para sempre, independentemente de tudo.
Continuar a ler »É muito estranha aquela considerada “última” noite antes de casarmos porque na realidade não dormimos nada. A mim lembrou-me a noite que passei no dia antes do meu último aniversário em que só pensava que a melhor prenda poderia receber era ser pedida em casamento (já imaginam o que aconteceu não é?).
Mas aquela noite é estranha porque temos de levar a roupa para o dia seguinte e todos os preparativos.
Também foi-nos difícil manter tudo em segredo. Somos um casal muito aberto e meses de segredos não foram nada fáceis.
Mas nem tudo se resume aos últimos momentos. Foram meses de preparação, escolhas difíceis e decisões, tudo com muuuuuuito segredos. A família foi sempre a aliada.
O vestido foi a escolha mais fácil porque foi paixão à primeira vista. Refletia a minha personalidade.
Na manhã do dia do casamento, tudo estava determinado a que horas e como aconteceria embora existissem muitas dúvidas no ar, como o ritmo do passo na entrada da igreja, ou como vamos passar a grelha na entrada da igreja sem entalar lá o salto do sapato. O melhor foi mesmo “deixar-nos levar pelo acontecimento”.
Fui para a cabeleireira junto com os fotógrafos após o meu futuro marido ter feito o mesmo e me dado o sinal de que poderia ir. O nosso salão é o mesmo. Nervos, nervos e mais nervos. Cabelo, maquilhagem e fotografias de todos os ângulos. É estranho ser o centro das atenções.
O primeiro momento mais estranho é quando estamos 100% prontas. Nunca me senti tão “noiva” na vida. O segundo momento foi sair do quarto e mostrar-nos à família. A gota de água na face.
Após umas fotos fomos a caminho da igreja. Aí os nervos aumentaram um pouco. Estava tudo prestes a acontecer. O dia estava todo pela nossa frente e mal podia esperar para estar junto do meu perfeito noivo. A partir daí, tudo correu muito surrealmente até chegar ao altar. Passei por entre as flores que escolhemos, os convidados que convidamos, os sorrisos dos que nos gostam, a companhia do meu pai, pelas fotografias, e lá no fundo estava o meu João. O homem com quem escolhi passar o resto da minha vida acompanhada.
Passamos a cerimónia embebidos em cada palavra de quem proferiu as leituras, de mão dada e de beijos ocasionais, de sorriso na cara. Estávamos a fazer tudo o que queríamos fazer.
Das palavras, passando pelo anel e a assinatura até à felicitação por parte de todos os convidados, o nosso coração enchia. Fotografamos com os convidados no exterior da igreja e fomos a caminho da boda. Tudo era um sonho e muito divertido de ser vivido.
Chegados à Quinta onde convivemos, degustamos e fotografamos junto dos que nos acompanhavam. O momento da nossa entrada da sala, do vídeo que passamos ao serão e a nossa primeira dança, serão para sempre guardados num sítio especial e sorridente dos nossos corações. Descontraídos depois conversamos e dançamos muito. Foi até nos pedirem para sair do espaço.
Por nós aquele dia duraria para sempre, e por outro lado ainda está-lo a ser.
Às noivas que passaram por isso sabem do que falo e às futuras, aconselho-vos a prepararem o vosso melhor sorriso. É um dia muito feliz.
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