O casamento de João e Vânia em Leça do Balio, Matosinhos
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J&V
15 Jul, 2017A crónica do nosso casamento
Não há palavras que descrevem o nosso dia. Bem, há algumas, é certo! Mas não parecem ser suficientes para descrever um dia que é tão cheio de tudo!
Posso começar por dizer que acordei bastante antes da hora planeada, não por estar nervosa, mas porque ouvi um gato miar desesperadamente. Sim, não há gato que eu não tente socorrer. Ora, alarmada, fui até a janela do outro quarto, para não incomodar a minha prima que dormia na cama, depois de uma festa pijama que não chegou a acontecer, tal era o cansaço depois dos últimos preparativos, mas não cheguei a ver batalha gatídea nenhuma! Apenas um gato, focinho chapado da minha gatita Pandora! Até fiquei emocionada com as saudades dos meus miaus, olhava para mim no telhado da casa em frente, com a maior das calmas, como se o dia que amanhecia (eram 5h da manhã, portanto) não fosse o dia "C"! Foi aí que soube que o dia seria perfeitamente feliz!
Admitam: haverá melhor prenúncio do que um gatinho nos acordar e ficar a olhar para nós, descabeladas e remelentas, com uns bigodes fofos e um ar tão descontraído? Pois está claro que não! Ora, após uma conversa telepática com o miau, lembrei-me que era sábado. E o que é que se faz aos sábados em casa dos avós? Vê-se desenhos animados e come-se biscoitos de manteiga com chá! Assim fiz e o tempo passou a voar desde aí! Poucas horas depois, estava no meio de pentes, ganchos, batôns e um sem fim de coisas e acessórios! Sempre muito calma, admito. Até um pouco preocupada, pois não sentia aquele nervoso ansioso que pensava ser típico das noivas, mal eu sabia o que me esperava! Sempre atenta às horas, nem pensar em ceder à tradição de me atrasar, lá pus toda a gente a marchar a toque de caixa, pois a pontualidade é bonita e eu gosto!
Continuar a ler »E eis que, sem que eu desse conta, as emoções começam a surgir. Vejo a minha mãe; vem uma sensação na barriga. Vi o penteado; perdi a respiração por 2 segundos. Coloquei o vestido; comecei a sentir o estômago a borboletar, achei que seria da quantidade não aconselhável de biscoitos. Calcei-me e jurei nunca mais me aventurar a mais de 6 centímetros do chão, peguei no ramo; comecei a sentir "coisas de noiva". Vi a minha princesa/menina das alianças; quase que chorei! Vi a minha madrinha; lá veio uma lágrima. Vi a minha avó, senti umas saudades monumentais do meu avó; e tive mesmo que trincar a língua para me controlar! Desci as escadas, cheguei cá fora, posei para umas fotos; lá ameaçavam as lágrimas.
Fomos para a igreja; vi que o casamento anterior tinha atrasado horrorores! E tive que fazer um esforço hercúleo para não soltar a bridezilla que há em mim! Ainda consegui espreitar a entrada do meu noivo e derreti-me de paixão! Mas quando chegou o meu pai? Bolas, não aguentei! Lá se abriram as escotilhas, pois sabia que com ele teria o momento com que tanto sonhara: caminhar em direção ao João. E primeiro que fechassem? Ora, foi a missa toda! Que desidratação!
Pronto, a partir daqui foi um desenrolar de momentos em que soube, soube mesmo, que as nossas famílias e amigos estão connosco sempre, e de tudo fazem para que sejamos felizes! Foi um dia surreal! Não posso mesmo dizer que não o aproveitei: chorei como uma desalmada, ri-me que nem uma perdida, comi como gente grande, dancei como uma tolinha, desfrutei de cada surpresa, de cada bejinho e abraço, de cada foto e de cada tortura dos meus belos sapatos! Não podia ter desejado melhor! Se houve imprevistos ou percalços? Sei lá! Estava tão feliz que nem dei conta!
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