O casamento de Jordi e Rita em Óbidos, Óbidos
Rústicos Verão Verde 2 profissionais
J&R
24 Jun, 2017A crónica do nosso casamento
O nosso casamento foi tudo o que queríamos que fosse!
Num sítio espetacular em Óbidos começámos as celebrações no dia anterior ao casamento já que todos os convidados dormiram em Óbidos na noite anterior. Assim que em jeito de festa jantámos todos juntos na véspera (o que ajudou a criar um ambiente familiar e descontraído para a ocasião, permitindo que os que não se conheciam se conhecessem antes do dia).
Na manhã do dia do casamento, na verdade, estivémos a ultimar coisas para a cerimónia já que dormimos (em quartos separados) no hotel onde celebraríamos a ocasião - Hotel Rio do Prado. Juntamente com a equipa maravilhosa de pessoas que têm, decidimos vários detalhes de última hora: decoração, flores, mesa dos noivos, cantinho de lembranças para os convidados etc.
Umas quatro horas antes da cerimónia, eu a noiva, recolhi-me ao meu quarto para começar o habitual "ritual de beleza" da noiva.
Um banho de imersão, um almoço ligeiro mas energético e, como não poderia deixar de ser, uns copos de vinho verde para brindar com a madrinha! O maquilhador e a fotógrafa chegaram, a minha mãe e avó saiam e entravam no quarto conforme a sua vontade e descontraidamente fomos tratando de tudo porque parecia que tínhamos muito tempo e estava tudo controlado! Afinal o casamento era só às 17h.
Continuar a ler »Eis se não quando, depois de um longo brinde, nos démos conta de que o tempo tinha voado e ainda faltava vestir o vestido (com os seus 42 botões nas costas). A madrinha tentava fechar por cima, a mãe tentava fechar por baixo, mas nenhuma conseguia fechar os botões como deve ser! Acreditem, os vestidos estão mesmo feitos para não abrir.
Graças à Rute (fotógrafa que já foi a muitos casamentos) aprenderam uma nova técnica para fechar os botões - com uma colher de café! Quem diria! Maravilha! Mãos à obra que já eram 17h e o noivo devia estar a chegar, correria para aqui, correria para ali. Pôr o laço no cão, pôr o lenço na cadela de repente fiquei sozinha no quarto e ainda tinha de pôr a liga! Mais uma vez a Rute a ajudar! Os brincos não entravam, que chatice! Até que a Rute pôs mãos à obra outra vez. Bingo! Brincos postos, liga posta e a ver se chegam a mãe e a madrinha!
Chegou o noivo ao quarto! Estava lindo de azul! Comentou sobre o meu vestido (Rosa Clarà de costas abertas) e eu comentei os sapatos espetaculares que levava. "Desfilámos" pelos jardins até chegar ao lago onde estava a Srª Conservadora de Óbidos que celebraria a cerimónia.
Foi pessoal e interessante! O tio Jaume e o padrinho Alex dedicaram-nos umas palavras. Havia lágrimas por todas as caras! Foi bonito, emotivo e demasiado rápido. "Tudo o que é bom acaba depressa".
Seguiu-se o cocktail, amigas, preparem-se, não vão ter tempo para comer! Eu senti-me como uma actriz famosa que não podia dar 2 passos porque tinha sempre alguém que me rodeava para tirar uma fotografia! Até que depois de uma longa hora sem ter provado nada me escondi um pouco ao lado do presunto (que já estava a acabar) para ver se o podia saborear um bocadinho! E foi um lusco fusco! Quando dei por mim já me tinham raptado outra vez para mais umas fotografias!
Durante o cocktal tivémos o prazer de ter os Samba da Calçada a tocar para nós ao vivo! São espetaculares! Até preparam, em surpresa, uma música em catalão para o meu já marido que é da Catalunha - Bravo! A versão era maravilhosa.
Chegou a hora do jantar. O chefe de sala pediu-nos que esperássemos fora da sala do jantar (uma estufa linda de morrer) enquanto todos se acomodavam na estufa romântica do Rio do Prado. O pôr do sol lá atrás é um momento para recordar! Quando entrámos na estufa todos aplaudiam e cantavam e faziam a onda enquanto passávamos pelas mesas. Foi sem dúvida, um momento a gravar na memória.
No final do jantar voltámos a levar os convidados ao jardim, nós os noivos fizémos um brinde, partimos o bolo e acendemos uma fogueira de São João. A partir desse momento foi festa fora e o DJ, a pedido nosso, não parou e fez dançar a míudos e graúdos! Todos dançavam, a minha avó de gin tonico na mão, a minha sogra vi-a dançar pela primeira vez! E todos aguentaram, forte e feio, até à hora dos queijos e do caldo verde. Boa, três ou quatro gerações diferentes a dançar a mesma música e duas culturas diferentes a cantarolar as mesmas canções. O nosso objetivo tinha sido conseguido!
A fogueira continuava acesa e a partir das 3h30 da manhã os convidados começaram a retirar-se. Eram 4h30 quando eu e o Jordi nos sentámos ao pé da fogueira com um já pequeno grupo de pessoas, os últimos da festa! Aí ficámos à conversa até às 5h30. Fomos para o quarto e tínhamos agora uma nova aventura - tirar o vestido de noiva! Depois de 45 minutos de luta com os 42 botões de antes lá me consegui deitar e descansar. E dormi, dormi muito, porque os pés ficam mesmo doridos.
Aproveitem ao máximo. Passa a correr e não te dás tempo. E apesar de tentar, não se consegue dedicar todo o tempo que se quer a todas as pessoas, mas o importante é que todos estejam felizes, contentes e bem dispostos, a passar um grande dia e serão em boa companhia e condições ainda melhores.
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