O casamento de José e Carolina em Marteleira, Lourinhã
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J&C
06 Jul, 2019A crónica do nosso casamento
Começámos o dia muito cedo. Eram 7 horas e tínhamos maquilhadora e fotógrafos a entrar pela casa dentro.
De repente, começou a azáfama. A minha mãe a puxar de um lado, a maquilhadora a despachar as meninas, a fotógrafa a requisitar-me os adereços e afins.
Como grupo de amigas que somos há muitos anos, aproveitámos todos os minutos para pôr a conversa em dia, beber umas minis e rir às gargalhadas para descontrair um bocadinho.
Depois das meninas despachadas, foi a minha vez. Senti-me como uma princesa a ser maquilhada por uma grande amiga, que soube perfeitamente aquilo que eu queria para aquele dia.
No final, reunimo-nos na sala, entreguei as lembranças, que todas adoraram, e fizemos um brinde à nossa amizade e ao dia que aí vinha pela frente.
O último passo era vestirem-me. E aqui é que tudo começou a engonhar. Enfiaram-me o vestido, a madrinha atou os atilhos muito bem, mas o fecho não vinha para cima, estava preso entre camadas e camadas de tule branco.
Continuar a ler »Depois de 15 minutos, 10 pessoas à minha volta, com as damas e a madrinha a tentarem fechar aquilo, veio a minha mãe de agulha e linha em punho e diz: “Acabou! Vou coser o fecho todo!”
Vestido cosido, sapatinho e liga, ramo na mão e vamos embora.
Mal eu sabia que o noivo também estava atrasado, porque o carro não andava a mais de 90 km/hora e ainda tinha feito parar 30 carros para poder fazer chichi de tão nervoso que estava.
No entanto, ele chegou primeiro. Ufa!
E depois tudo aconteceu. A música "Hallelujah" de Jeff Buckley começa a tocar e eu sei que o coraçãozinho dele tremeu. Porque dias antes, estava a tomar banho e cantar a mesma música, e eu mandei-o calar-se porque "odiava a música".
O meu pai levou-me pelo braço, não tropeçámos nem uma vez, os olhos estavam todos postos em mim.
E quando ele me viu, eu senti que lhe tremeram as pernas e a lágrima apareceu no canto do olho.
A cerimónia foi realizada por um grande amigo nosso e os nossos padrinhos. Chorámos e rimos. Foi uma cerimónia mágica, digna de filme de cinema e, como disse a minha homónima, "um ato de coragem". Porque foi fora do normal, foi diferente e chocou algum do público mais velho.
A maior satisfação foi sentarmo-nos no salão e ver toda a gente a conviver, a comer, a beber sem preocupações e a divertirem-se.
Abrimos as hostes da casa com o jogo do sapato, em que os padrinhos participaram nas perguntas e foram muito marotos, por sinal. A nossa primeira dança, que foi ensaiada sempre em momentos muitos íntimos, foi ao som de "Só um beijo" de Luísa Sobral e Salvador Sobral. A seguir, abrimos a pista de dança e animação começou.
A nossa animação foi tão maravilhosa, que a festa durou até às 4 horas da manhã. O noivo surpreendeu-me com os seus melhores amigos cantando e tocando a música "Anel de Rubi" do Rui Veloso. Assim que ele canta os primeiros versos, todos os convidados começaram a cantar e eu a chorar.
Tudo isto reflete-se nas fotos que hoje vos mostro. Foi um dia muito esperado, não só por nós, mas também pelos nossos familiares e amigos. Foi um dia emotivo, de recordar quem não estava entre nós, de guardar cada riso, sorriso e lágrima de cada um que esteve presente.
Foi um dia maravilhoso, mágico, um sonho tornado realidade ao fim de 12 anos de namoro, de muitos obstáculos e de muitas perdas (não pedras) pelo caminho. Sentimos que os convidados estavam felizes e nós também.
Para nós, o casamento não significa apenas um papel assinado, um padre ou um notário a celebrar um momento entre duas pessoas que se amam. O amor e o casamento são celebrados todos os dias, regando as rosas do jardim para que ele continue florido.
Foi por isso que casámos, é por isso que nos amamos.
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