O casamento de Luís e Ana em Vila Nova de Famalicão, Vila Nova de Famalicão
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08 Ago, 2015A crónica do nosso casamento
O dia começou sem muito nervosismo da parte da noiva, já o noivo (pelo que me disseram) parece que nem dormiu (mesmo depois de tomar 2 comprimidos).
Levantei-me por volta das 9h00, depois de uma noite bem dormida. Tomei o meu pequeno almoço nas calmas, fui tomar banho e ver os ramos que ainda não estavam prontos. Voltei a casa e fui dar uma espreita às fotos da sessão de namoro que tinham sido publicadas no dia anterior e que não tinha tido tempo para ver. A minha mãe barafustava para eu ir para a cabeleireira e que achava estranho estar tão calma. Fui para a cabeleireira por volta das 11h30.
Saí por volta das 12h30 e ainda tinha meia hora livre enquanto esperava pela maquilhadora. Eram 13h00 em ponto quando a Ana (a maquilhadora) chegou. Foi super pontual. Começamos então na transformação. Os convidados iam chegando e ficando cada vez mais curiosos. Demorei cerca de 1h para ser maquilhada e mais 1h em fotografias.
Às 15h00 estava pronta para sair de casa mas ainda era cedo. Consegui dar atenção às pessoas e tinha tempo de sobra para não me atrasar na chegada à igreja.
Continuar a ler »Saímos de casa às 15h45 e cheguei antes do noivo. Fomos dar uma pequena voltinha e assim que vimos o carro dele chegar fomos novamente para o parque da igreja.
O meu pai estava nervoso como tudo, impossível até! Uma das meninas deixou-me ficar mal. Dos 4 apenas 3 cumpriram o seu papel. O Tiago (3 anos) levou a lousa a dizer "Aí vem a noiva" com as mãozinhas atrás das costas (não sei quem lhe disse para ir assim mas foi super engraçado). O Rafael (6 anos) levou a caixinha das alianças e também se portou na perfeição. A Mafalda (2 anos) levou as flores até ao altar, depois disso esteve entretida a tirar fotos com o fotógrafo e dirigiu parte das atenções para ela. A Maria (4 anos) fez birra e não quis fazer nada.
Entramos na igreja e tinha os olhos postos em mim, o noivo nem olhava de tão nervoso que estava. Foi-me receber e esqueceu-se de cumprimentar o meu pai e eu esqueci-me de me "despedir" do meu pai. A cerimónia foi muito emotiva. O Luís já não tem mãe desde os 16 e o Padre lembrou a memória da mãe, algo que comoveu as famílias presentes.
Assinar papéis, chuva de arroz, confetes, folhas de oliveira. beijinhos para aqui, abraços para ali e rumo à quinta.
Aqui houve mais um contratempo. A Sra. da quinta tinha-me pedido para lhe dar um toque quando saíssemos de Joane, mas o telefone tocava, tocava e ninguém dizia nada. Resultado: Chegamos à quinta e os aperitivos ainda não estavam nas mesas. Aguardamos cerca de 10 minutos, bebemos o cocktail e e abrimos a zona dos aperitivos.
Fotografia para aqui, fotografia para ali e estivemos até às 20h30 no jardim, altura em que começou a ser servido o jantar. A comida estava deliciosa... toda a gente elogiou a ementa e o serviço e acabaram inclusive por servir coisas que nem estavam contratadas. Houve bar aberto, algo que não estava incluído e houve algumas peripécias. Imaginem só que a mesa dos amigos "malucos" incendiou um cesto do pão, muitas mais coisas aconteceram, mas se contasse tudo não saíamos daqui hoje! A luz, por exemplo, foi abaixo!!
O DJ: mais um contratempo! Tinha feito uma playlist que incluía as músicas para aperitivos, refeição, dança, etc. Praticamente nem a usou. Em vez disso decidiu vir ter com os noivos a cantar e a desafiar-nos para cantar. O quê? Tony Carreira! Eu não conhecia e o noivo também não, decidimos improvisar e fazer uma espécie de concurso entre mesas. Quem cantasse melhor, ganhava!
A noite ia longa já! E ainda não tínhamos comido os pratos de carne. O chefe de mesa veio perguntar se eu queria apressar a comida para cortar o bolo à meia noite e eu disse para deixar as pessoas comerem à vontade. Cortar o bolo à meia-noite só para a fotografia e fazer com que as pessoas engolissem a comida à pressa não estava nos nossos planos. Jantamos com calma, a pista abriu-se sozinha e por pouco nos esquecíamos da primeira dança.
Cortamos o bolo às 2h00 e eu ainda não tinha feito o jogo do ramo. Como sabem depois do corte do bolo há quem fuja a 7 pés. Resultado: em vez das 40 solteiras, tinha apenas metade.
Depois do jogo do ramo, ficaram apenas amigos que deram cabo da cabeça ao DJ. A festa acabou por volta das 4h30 com muitos copos partidos e muita gente demasiado alegre. Fomos para a nossa casa, para o nosso quarto que estava maravilhosamente decorado. Tínhamos uma garrafa de espumante e morangos que ficou para o dia a seguir. Estávamos de rastos.
Um conselho: o casamento é algo que demora a planear e que todas gostamos que aconteça tal e qual como ambicionamos. Não façam planos. Há coisas que no dia não conseguem controlar. Tudo passa demasiado rápido e o importante é divertirem-se ao máximo. As falhas, as peripécias e tudo o resto faz parte. Não conseguimos observar tudo nem estar presentes em tudo.
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