O casamento de Nuno e Ana Paula em Gouveia, Sintra
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01 Jun, 2019A crónica do nosso casamento
O dia do meu casamento começou muito cedo. As minhas damas de honor dormiram cá em casa, tomamos o pequeno almoço juntas descontraidamente e a partir daí diverti-me imenso. Meti música animada nas colunas e dancei pela manhã e tarde fora, o que ajudou muito a libertar a tensão que já era mais que muita.
Por volta das 12h chegou a maquilhadora e hairstylist, e começou a tratar das minhas damas que ficaram lindas! Depois de tentar meter algo no estômago (consegui comer uma cenoura crua e uns cubinhos de tomate e pepino), chegou a minha vez de ser arranjada. Por esta hora o fotógrafo e videógrafo já estavam em casa dos pais do noivo a fazer a reportagem.
Enquanto era arranjada, pude relaxar e apreciar o momento, mas sempre ansiando pela cerimónia que era só às 17h. Entretanto os meus pais foram buscar o bouquet à quinta (foi a responsável pela quinta que o fez) e a minha mãe coloca-o em água num jarro na janela que estava mesmo à minha frente. Enquanto me arranjava e via o meu lindo (mais que lindo) bouquet à minha frente não conseguia deixar de me sentir super feliz e expectante pelo casamento. O fotógrafo e videógrafo chegam a minha casa e começam a reportagem. No meio disto tudo as minhas damas de honor andavam loucas a fazer sei lá bem o quê, era todo um alvoroço e eu só me ria.
Continuar a ler »Já maquilhada e penteada - modestia à parte, estava linda - chegou a hora de vestir o meu lindo vestido. Ansiava por usá-lo porque me fazia sentir mesmo especial. A minha mãe ajudou-me a vestir e o meu pai colocou-me o colar que iria usar, um colar que ele próprio me deu em criança e que eu sempre disse que o iria usar quando casasse, e ainda me calçou os sapatos. Foram momentos muito bonitos e que vivi intensamente. Depois coloquei os restantes acessórios e o véu, o mesmo que a minha mãe usou no seu casamento.
Nesta altura faltava cerca de 1h30min para a cerimónia, o fotógrafo disse que fui a noiva mais rápida de sempre a vestir-se. Aproveitamos para tirar várias fotografias dentro e fora de casa. Entretanto enquanto tirava fotografias fora de casa chegam alguns familiares próximos que quiseram ver-me antes de seguirem para a quinta (eu decidi não fazer recepção aos convidados em casa, não ia conseguir lidar com essa confusão). Fiz algumas fotografias com esses mesmo familiares e partilhamos alguns momentos antes do grande momento.
Às 16h30 mandei toda a gente embora, e fiquei só eu, os meus pais e o meu irmão, que me iam acompanhar no carro até à quinta. Saímos por volta das 16h45 (moro muito perto da quinta) e ainda tivemos de fazer um compasso de espera para os convidados se sentarem para a cerimónia e o noivo fazer a sua entrada com a mãe.
Admito que estava uma pilha e insuportável neste momento! Só dizia ao meu pai para não entrar com o carro até o noivo fazer a entrada, não estava a perceber o porquê de tanta demora e estava a passar-me! Até porque a conservadora avisou que se houvesse atrasos que não esperava por ninguém. A verdade é que não houve atrasos, mas estava stressada, o que é que se pode fazer.
Depois quando comecei a caminhar para o altar não via mais nada. Vi o noivo, vi alguns convidados, mas já só queria estar ao lado dele. A cerimónia civil é aquela coisa aborrecida que toda a gente já sabe, leitura de contrato e afins. Mas nós pudemos trocar votos, alianças e um beijo no final, tudo ministrado pela conservadora. Foi muito especial, e esse momento estará para sempre no meu coração. No final toda a gente nos abraçou e desejaram-nos as maiores felicidades.
Seguiu-se o cocktail que estava fenomenal! Ainda hoje tenho pessoas a dizer-me que aquelas bolinhas de cogumelos e que a sangria estavam um estrondo. De notar que a comida do casamento foi toda ela vegetariana, sem carne nem peixe. Se havia gente que ia de pé atrás com essa ideia, mudaram logo de ideias com o cocktail!
Uma hora antes de ser servido o jantar, eu e o noivo fugimos com o fotógrafo e videógrafo para fazer a nossa sessão de casamento para um descampado com fardos de palha e a Serra de Sintra ao fundo. Estava lindo! Foi um momento muito bom que deu para namorar com o agora marido e para dizermos um ao outro o quão lindos e felizes estávamos.
Fizemos a típica entrada no salão, e foi servida a sopa - creme de coentros - que estava divinal. Todo o resto do jantar foi em modo buffet, o que deu várias opções às pessoas para escolherem o que queriam comer, o que facilitou o facto de ser comida vegetariana. Do que nos disseram, toda a gente adorou! Eu mal comi ao jantar, pois comi alguma coisa no cocktail e já de mim não consigo comer muito à noite. Mas o que provei estava de facto delicioso.
Entre o fim do jantar e a abertura do bolo, aproveitamos para fazer algumas fotografias com alguns convidados, mas sempre num registo mais descontraído e sem grandes poses fixas. Fizemos a abertura do bolo dentro do salão e sem grande aparato. Não queria grandes coisas à volta do corte do bolo visto que não é um momento ao qual dou importância.
Depois já tinha tudo comido bolo, o buffet das sobremesas já tinha sido aberta e eu deserta para abrir a pista de dança, mas a mãe do noivo não me deixava porque os primos, o irmão dele e duas das damas de honor tinham saído. Para ir destruir a nossa casa. Estive ali uma hora a empatar a festa, com as pessoas desejosas de ir festejar e eu sem poder abrir a pista porque "eles estavam mesmo a chegar". Se soubesse o que tinham ido fazer, nem tinha esperado! Enfim.
Finalmente abrimos a pista e pude usufruir de mais um momento com o noivo onde tudo o resto desapareceu. Eramos só nós, a dançar. A festa prosseguiu! Ainda fizemos dança com os pais (que teve um pequeno impasse porque o DJ tinha uma versão diferente da música pretendida, mas nada de muito problemático). A partir daí a festa seguiu, toda a gente se divertiu. As almas da festa foram os meus primos mais novos e o meu avô. Toda a gente perguntava quem era aquele senhor! Ele fez mesmo show e deixou os mais jovens a um canto com os seus passos de dança.
A ceia foi servida (na qual nem consegui tocar), e mais uma vez o feedback foi excelente. Fiz o lançamento do bouquet e o noivo fez um jogo do mata com uma bola - o último em que a bola acertasse, era o próximo a casar e tinha de usar a liga que recebi na loja de vestidos e que não cheguei a utilizar.
Comprei um leque à última da hora quando me apercebi de que ia estar muito calor nesse dia, e devo dizer que foi o meu melhor amigo! Andei a festa toda com o leque atrás, até mesmo enquanto dançava. Acabou por ser um acessório giro, tendo inclusive escolhido dentro dos tons do casamento.
As pessoas foram dispersando e indo embora, restando apenas os pais e mais umas 10 pessoas. Nesta altura o fotógrafo e o videógrafo já tinham também terminado e já não estavam lá. Já ninguém estava na pista e estava tudo nas mesas a conversar e a conviver, então o DJ sugeriu encerrarmos a pista com a música da nossa primeira dança, que foi a melhor sugestão de sempre! Proporcionou-se um momento lindo, em que eu e o noivo ficamos no centro a dançar agarrados e os pais e algumas pessoas a segurar nas velas que estavam nas mesas à nossa volta em círculo. Foi um momento muito especial e íntimo, o final perfeito ao nosso casamento e ao início do nosso para sempre.
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