O casamento de Nuno e Cristina em Azinhaga, Golegã
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N&C
16 Jul, 2016A crónica do nosso casamento
Escolhemos casar no dia mais quente do ano. Mesmo quente.
Foi um dia tranquilo e sem stress. Bastou os 6 meses de preparação. E piorou bastante nos dias anteriores. Mas nesse dia, tranquilo, tranquilo.
O noivo cumpriu horários. A noiva teve tempo para ir ao cabeleireiro, ir ao pão, ir à loja e fazer isto e fazer aquilo. Depois de ter a certeza que o Nuno estaria pronto e a caminho, o staff da Zuzarte Fotografia, o João, a Cátia e o sr Luís, que faria o filme, chegaram. A noiva preparou-se. Aí deitou algumas lágrimas de emoção a ver amigas especiais. Daquelas que não vimos há anos, mas estão presentes neste dias felizes.
Às 11h30, o noivo estava já na igreja e como nunca gostei de chegar tarde, pus toda a gente a caminho. Sai de casa dos meus pais que é perto da igreja. Os sapatinhos de cinderela com um salto alto considerável não me deixaram avançar com a rapidez que queria. Eu e toda a gente que queria sair do calor. E, sem mais demoras, tirei os sapatos e percorri a rua descalça. Sim, no alcatrão quente no dia mais quente do ano. Pelo caminho a minha dentista saiu do consultório para me ver. Gostei. Não deve ter gostado quem ficou de boca aberta no consultório talvez a meio de uma extracção.
Continuar a ler »Mas eis que, não havia padre ainda. E tivemos que penar, digo, esperar na rua antes de chegar à igreja. Com tanto calor que fazia, o Nuno e os convidados entraram para que eu pudesse passar para a frente da igreja onde estava escondidinha para que não me vissem de dentro. Ora se ainda tinha tempo o que fiz? Tornei a tirar sapatinho e fugi. Sim, fugi. Descalça rua fora. Fui cumprimentar um amigo que não pode ir ao casamento. Quem visse diria que estava mesmo a fugir do casamento.
Sem stress voltei a tempo. E como não gosto de perder tempo, entrei na igreja pelo braço do meu pai, com sobrinhas e afilhadas, cinco damas de honor e meninas das alianças. A mais velha, de 16 anos, levava a mais pequena de 7 meses ao colo enquanto a de 13 anos levava um mini bouquet igual ao meu e um coração com as alianças. Portaram-se muitíssimo bem. Entrei com a música de Christina Perry “for a thousand years” e o Nuno com U2 “one love” interpretadas por Marta Presume e acompanhada com guitarra ou viola já nem sei. Sei que foi lindo. Tão lindo que me entusiasmei e percorri literalmente a igreja até ao altar. A igreja estava linda e foi decorada pela Arte&flor que também preparou o meu belíssimo bouquet.
Voltemos ao altar. Deixei o pai e dei um beijinho. Vi o Nuno e tremi. Não sabia se lhe havia de dar um beijo, abraçá-lo. Mas pelo que vi em pequenos vídeos dei um beijo na face e umas palmadinhas nas costas. Mas também disse que estava muito bonito. Aí os nervos são tramados. Só nessa altura dei por falta do padre no altar. Um padre novo, tão novo que quando chegou à parte das nossas leituras eu perguntava "e as alianças?" não se fosse ele esquecer. Que vergonha. Pior foi no fim. A olhar um para o outro até que alguém disse "é para dar um beijo". Ora sabíamos lá.
Nós, mas como digo, tudo descontraído. Foram feitas as formalidades e tiradas algumas fotografias no interior da igreja. Saímos e achamos que tocaram os sinos, mas não temos a certeza, pois a chuva de arroz e pétalas e conferir caiam forte neste dia de calor intenso. Após isto é cumprimentos, mal nos descuidamos não havia convidados, não havia ninguém. Ficamos sozinhos à porta da igreja. Repito. Sozinhos.
Mas e o carro que nos levaria? O anglia azul? Será que se esqueceram ou que já pegava. Pelo sim pelo não, fizemos sinal a uns amigos não fossem ter de nos dar boleia. Mas lá apareceu o nosso transporte e o meu receio de não conseguir entrar para o carro desapareceu. Nem tinha ninguém para me ver cair, se caísse. Só não sabia eu da câmara de filmar montada no interior. Deve ter ficado interessante a nossa viagem até à quinta da Feteira, nas fazendas de Almeirim. O Nuno encostou-se ao ombro e, com tanto calor, adormeceu.
À chegada à quinta, metade dos convidados nem estava à espera de chegarmos num carro diferente. Foi bonito. As welcome drinks foram servidas no interior, pois estava um calor abrasador. Aí já com Altavoz Eventos a animar. Procuramos uma sombra para algumas fotos e fizemos a nossa entrada na sala ao som dos black eye peas - i gotta feeling. Muito animado e nem a quase queda me tirou a alegria de entrar na sala com o meu marido.
O almoço já começou tarde como é normal. E pelo meio, visitas às mesas e distribuição de lembranças. Feitas com a ajuda da mana da noiva. Não parou. Muito obrigada. À tarde, a animação infantil com modelagem de balões e pinturas faciais. Fotografias e jogos animados pelo Júnior e pela Sónia da Altavoz. Foi altamente, mesmo 5 estrelas. Mas, queríamos mais, que não acabasse. Foi tão bom.
Depois do copo de água, o corte do bolo junto à fonte no exterior. Outro momento lindo. A música dos enya condiz perfeitamente com o ambiente criado. E o bolo, além de delicioso, estava lindo. Com um topo que voou sem darmos conta, não fosse ele um casal de passarinhos. Ao que parece voltam um ano depois. Com direito a jantar.
Já estava a dar as 12 badaladas e no meio dos foguetes aparece o bolo de aniversário da noiva. Sim a noiva quis casar com 33 anos. 34 já parecia muito tarde. O bolo foi dividido com um convidado que também fazia anos dia 17 de julho. Voltamos para dentro e já metade do pessoal se tinha despedido.
Foi um dia divertido, mas cansativo e com o calor pior ainda. Faltava ainda o bouquet e só com 4 solteiras foi feita à mesma a brincadeira. Era bem entregue fosse a qual delas fosse. Mas só podia ser a uma. Ficamos à espera de fazer parte desse dia feliz.
3 da manhã e noivos frescos que nem alfaces. Os últimos a abandonar o barco com os Altavoz e aí vimos a maldade que fizeram ao carro. Maldade não. Foi bastante clean. Até agora a melhor decoração que já vi. Balões com leds no interior e nas jantes e post its. Muitos. Que aquela hora não foi possível retirar pelo que limpamos luzes, espelhos e vidros para seguir em segurança para o hotel de Santarém, onde tivemos como prenda a noite de núpcias oferecida pela tia. Obrigada tia.
Obrigada padrinhos pelo vestido lindo e obrigada por me apoiarem quando eu passei uma semana inteira a chorar a duvidar dele. Era mesmo. Obrigada aos meus pais que ajudaram imenso. Obrigada aos pais do Nuno que estiveram presentes no dia mais importante. Se continuasse com os agradecimentos a lista era enorme. Desculpas também se alguma coisa não correu tão bem como queriamos. Obrigada ao casamentos.pt que ajudaram com contactos e opiniões.
P.S.: no dia seguinte continuou festa com convidados e vizinhos. Foi brutal e sem tempo para mais dormimos 3 horas antes de irmos de lua de mel. Mas isto tudo nas calmas. Sem stress. Não vale a pena. Temos de aproveitar o dia ao máximo e não podemos perder tempo com isso. Mesmo que a maquilhagem ou o penteado não sejam como tínhamos imaginado. Mesmo que tropecemos.
Vivam o dia com um sorriso de orelha a orelha. Para mim foi o melhor casamento em que já participei e apesar de terem passado só 20 dias dá-me vontade de chorar porque o dia passou rápido demais. Ainda bem que optamos pelo vídeo. Para recordar. Não sabemos o dia de amanhã, mas sabemos o dia de ontem e o de hoje. E queremos continuar nessa alegria imensa. Porque após 9 anos de namoro, dos quais dois de vida em comum (como costumo dizer de estagio), fazia-nos falta partilhar a alegria de um casamento com as pessoas que mais estão presentes na nossa vida e passarmos a ser marido e mulher.
Be happy.
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