O casamento de Patrique e Bebiana em Montalegre, Montalegre
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22 Ago, 2021A crónica do nosso casamento
Como descrever e contar um dia que não se descreve, apenas se sente?
Desde pequenina que sonhava com o dia do meu casamento, desde o vestido, o príncipe encantado no altar e a festa com as pessoas que tanto amo.
Fui pedida em casamento no dia 7 de maio de 2019, ainda hoje não sei descrever o que senti no momento em que vi o anel e ouvi as palavras que tanto esperava, se bem que dissimuladas, “queres continuar a viajar comigo para o resto da tua vida?”.
Incrédula e ainda como ele disse “com o queixo a tremer” disse o sim que me levou numa viagem incrível de mais de dois anos (sem contar).
Marcamos o nosso casamento para o dia 14 de agosto de 2020 (o dia em que fazíamos 13 anos de namoro) começamos todos os preparativos, vestido escolhido, todos os detalhes acertados, tudo no bom caminho até que: COVID.
Como tantos outros casais vimos o nosso dia adiado encontramos então a nossa nova data: 22 de agosto 2021.
Depois da angústia, a incerteza, ansiedade e muitos muitos nervos o nosso dia chegou e como foi perfeito.
Continuar a ler »Na manhã do dia 22 de agosto acordei numa casa cheia de damas (passamos a noite na mesma casa) e fui para a cabeleireira (era só descer as escadas e assim tinha um momento só meu longe de toda a agitação de tanta mulher junta), a minha mãe veio ter comigo ver se a noiva stressada estava zen, voltei e a super prima dama e maquilhadora transformou-me numa noiva linda.
Penteada e maquilhada estava estranhamente calma a conversar, a beber chá, a ser mimada pelas mulheres extraordinárias da minha vida e à espera da equipa de fotografia. Quando eles chegaram começaram as borboletas na barriga, as damas, a mãe e a mana estavam todas prontinhas, tiramos imensas fotos, rimos, choramos, brindamos, contamos algumas peripécias e chegou a hora de vestir o meu vestido. Quando me vi ao espelho pensei "é hoje, é mesmo hoje, ele vai estar no altar e tu estas linda". Fiquei sozinha no quarto com a equipa de foto e quando saí para a sala e vi as damas com os seus vestidos lindos (primeira vez que as via todas juntas vestidas), a mãe e a minha princesa (mana) começou a vontade de chorar - tive que me conter, não ia destruir a maquilhagem que a super prima fez.
Continuamos com a sessão de fotos todas juntas, confesso que estava a ficar nervosa, mas era mesmo com a pressa de ir ver o meu mais que tudo.
Cheguei à igreja, anunciam que o padre ainda não tinha chegado e que ainda estaria atrasado uns 20 minutos, pequeno momentinho de stress que rápido passou.
Quando o vi chegar passou e sabia que íamos casar sim.
Estava ansiosa por ver o Patrique no altar à minha espera. As damas entraram os pajens a seguir e quando foi a minha vez e os nossos olhares se cruzaram chorei, ele chorou e ali estávamos finalmente a concretizar um dia que tanto esperamos. Repetiu vezes sem conta “estás linda!” e eu nem sei quantas vezes lhe disse como estava elegante (e estava mesmo lindo).
A cerimónia foi linda, foi divertida, o padre ainda brincou com o facto de estar atrasado e quando demos por ela éramos marido e mulher.
Já de saída da igreja noto um pequeno alvoroço no coro e daí começam a tocar com vários instrumentos e a cantar “all you need is love”, surpresa do marido e não estava nada, nada à espera, escusado será dizer que voltei a chorar, não é?
Depois da chuva de arroz (e sim, foram 12 kg) seguimos para a quinta.
A decoração estava tão, mas tão melhor do que alguma vez imaginamos, a comida estava divinal e a animação foi só extraordinária. Quando me dizem que os noivos não comem até acho estranho, porque eu fartei-me de comer (acho que foi pela falta nos dias anteriores por causa de todo o nervosismo).
As damas fizeram uma dança surpresa que por sinal foi altamente na qual nos fizeram participar e tivemos uma pequena surpresa para os meus padrinhos que celebravam 31 anos de casados no mesmo dia, surpresa que fez chorar os padrinhos, mas que ainda hoje é tema de conversa (sim, a madrinha ficou muito emocionada com o momento).
Quando chegou a hora da nossa abertura de baile fiquei nervosa, não sei dançar, tenho mesmo dois pés esquerdos e até com um vestido gigante a coisa não correu assim tão mal.
Só depois da nossa primeira dança e no momento em que apresentaram o Same Edit Day tive o click de que o dia mais bonito da minha vida estava a acontecer ali naquele instante e que todas as pessoas que amamos estavam ali naquela sala, chorei sem parar, chorei durante o corte do bolo, chorei nos braços do marido, nos braços das damas, nos braços da minha mãe.
Depois disso foi dançar e aproveitar até não poder mais. A nossa festa acabou às 2 da manhã, porque fomos obrigados pelas diretrizes da altura, senão tenho a certeza de que estaríamos até à hora de tomar o pequeno-almoço.
Foi sem dúvida um dia lindo, cheio de surpresas e repleto de emoções, muito melhor do que sonhei ou imaginei durante todo o processo de preparativos e organização. Tinha expetativas muito altas em relação ao dia e posso dizer que foi muito melhor ainda, ter as pessoas que amamos e que são importantes na nossa vida a partilhar um dia assim é aquilo que guardamos com mais carinho, ficou a saudade de um dia que não volta, mas que vai para sempre ser o dia mais bonito das nossas vidas, digo sempre que o único ponto negativo foi mesmo o dia acabar.
Como noivos passamos momentos extraordinários, divertimo-nos com toda a gente e aproveitamos cada segundo do nosso dia. Não mudaríamos nada, foi perfeito, um verdadeiro sonho. Arrisco-me a dizer que se tivesse sido na data inicial, nunca teria sido tão bom.
Agora estamos a aproveitar ao máximo enquanto marido e mulher e prometemos celebrar este dia sempre com muito amor e carinho e reviver as memórias felizes sempre que pudermos.
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