O casamento de Pedro e Nádia em Santarém, Santarém (Concelho)
Rústicos Verão Azul
P&N
12 Ago, 2017A crónica do nosso casamento
O dia começou pelas 7 da manhã. Com dores e coxa, lá me levantei, vesti a primeira roupa e fui até ao cemitério levar flores ao meu velho e amigo. O meu avô não me acompanhou ao altar, mas esteve presente durante todo o dia.
Regressei a casa, tomei banho, vesti o robe e droguei-me com drunfos para as dores, o objetivo era não ir de muletas. Chegou a cabeleireira, maquilhadora, fotógrafo e videógrafo tudo junto. Gerou-se a confusão. Lá me começaram a pentear e maquilhar, mas mal tive tempo para fotos em casa. Foi uma pena. Recomendo que comecem mais cedo. Mas estive sempre calma e tranquila.
Sai para a igreja às 11.10, ia casar às 11.30, mais que tempo, mas parou o carro. E lá estava a surpresa, dois cavalos para ir a cavalo com o meu pai até à igreja, o meu maior sonho. À chegada, descalcei-me e peguei nas correntes do meu avô, dei o braço ao meu pai e, claro, chorei até ao altar. Amei, um misto de emoções, a cerimónia foi bonita e rápida, o noivo saiu de lá com a aliança na mão direita. Só eu.
Continuar a ler »Na quinta, fotos e mais fotos, e ao entrarmos no salão estavam todos a chorar pois tinhamos deixado uma carta a cada convidado personalizada. Foi bonito. Antes da sobremesa fez-se o flashmob onde perdi o juízo e dancei e rebentei com o resto da minha perna. Fiz a primeira dança, segunda com o meu pai e a tarde voou entre jogos, músicas, fotos, risos e tanta alegria. Foi tão bom.
Parti o bolo às 00.30, com passagem pelos sparklers, depois fogo no corte do bolo. Após isso, havia uma estrela de 5 pontas acesa com velas onde eu li um texto para o meu avô, chamei os meus 4 primos direitos para cada ponta da estrela e os 5 completamos a estrela. Foi então distribuido balões led e ao som da musica de 'Pode o Céu ser tão longe' foram soltos em homenagem ao homem mais importante da minha vida antes do agora meu marido.
A festa continuou até às 2.30, altura em que descalcei os ténis e reparei que tinha o pé rebentado além da perna. Fiz a lua de mel nas Maurícias de cadeira de rodas, mas amei.
E estou a escrever-vos no hospital, pois não consigo andar nem sentir a perna. Não me arrependo, foi um dia lindo, mágico e maravilhoso.
Mil beijos e sejam felizes.
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