O casamento de Pedro e Tânia em Póvoa de Rio de Moinhos, Castelo Branco (Concelho)
Vintage Verão Cor-de-rosa 6 profissionais
P&T
02 Jul, 2016A crónica do nosso casamento
Olá meus queridos noivos.
Pois é, já faço parte do clube das casadas e não deixa de ser uma sensação estranha mas também maravilhosa pois dissemos sim ao nosso amor diante de todos os que nos são mais queridos. Passou depressa demais mas foi um dia inesquecível, muito emotivo, foi o verdadeiro Conto de Fadas que sempre imaginámos!
Como sabem fui a "wedding planner" do meu casamento que foi quase todo "handmade" por mim. Na véspera à tarde, eu e o noivinho começámos a colocar os centros de mesa à medida que os funcionários da Herdade punham as mesas e colocavam os raminhos perfumados de alecrim nos menus. Depois tratámos das decorações mais complicadas que podiam ficar já montadas para o dia seguinte. Foi muito divertido ver o meu padrinho e o noivo empoleirados nas árvores a colocar o baloiço, o véu, as luzes, as gaiolas.
Já eram cerca das 22 horas quando fomos jantar e depois descansar. Contrariando todas as indicações e avisos dos nossos amigos, nós passámos a última noite de solteiros juntos, já na Herdade, nas Casas do Regato. Acho que de outra forma nem conseguia dormir pois já vivemos juntos há 3 anos e já não passo sem o aconchego dos braços dele antes de dormir.
Continuar a ler »De manhã, por volta das 7 horas já estávamos a pé, porque aqui a aficcionada do "DIY" ainda tinha coisas para fazer. Tomámos o pequeno almoço e lá fomos terminar as decorações no exterior e montar o plano das mesas. Por volta do meio dia a Carla, responsável pelos eventos foi perguntar se os noivos não almoçavam, eu andava tão entretida que nem pensava em comer, aliás eu nem sentia fome com todos estes preparativos! Fomos então almoçar lá no restaurante, o noivo muito calmo a saborear a comida e eu mal mastigava, toda irrequieta na cadeira a olhar para as horas.
Quando ele terminou (que eu mal comi) regressámos à nossa suite para o merecido banho e depois ele foi para a suite ao lado começar a vestir-se. Às 13 horas chegaram a cabeleireira e a maquilhadora e começaram a tratar de mim. O fotógrafo chegou também entretanto e começou as fotos com o noivo. Começaram a chegar os convidados à recepção no pátio. No meu quarto estava a minha mãe, a minha cunhada e uma amiga e a meio da maquilhagem apareceram finalmente os nervos a sério, senti-me a tremer e pensei: "ainda desmaio aqui, ainda bem que estou sentada!".
Pedi que alguém me trouxesse um café, a Sofia, a cabeleireira, foi lá abaixo ao pátio "roubar" uns bolinhos das mesas e trouxe-me um café, a minha mãe preocupada, a minha amiga tranquilizava e dizia que eram os nervos e no fim já ríamos de todas as peripécias!
Ouvia e sentia os movimentos das pessoas no corredor que separava os nossos quartos, ouvia os risos e a alegria, o que me deixava ainda mais ansiosa, por saber que ele estava mesmo ali ao meu lado e não nos podíamos ver.
Por fim, depois do cabelo e da maquilhagem passámos ao vestido, o meu vestido maravilhoso. Depois de várias provas, apertos, acertos, finalmente tinha chegado o dia.
Estava pronta, desci as escadas e saí para o pátio. O noivo e os convidados aguardavam lá em baixo, a alguns metros da casa (que a mim me pareceram km). De braço dado com o meu irmão e a menina das alianças à frente começámos a andar em direcção à herdade. Ouvia a música divinal da harpa e do violino cada vez mais perto e o meu coração batia mais forte.
Quando nos aproximámos, eu não via ninguém, os meus olhos estavam postos nele, que continuava de costas, à minha espera. Senti as lágrimas a querer sair e tentava controlar-me. Quando cheguei à frente toquei-lhe no ombro e ele virou-se, ficámos a olhar-nos durante algum tempo, parecíamos dois miúdos enamorados que se olham maravilhados pela primeira vez.
Foi uma cerimónia muito bonita, tentámos que, para além das formalidades necessárias, fosse também intimista e acolhedora. A Conservadora foi impecável, também ela ficou emocionada e disse que foi o casamento mais bonito que já tinha celebrado. Levou, por iniciativa dela, um poema de Khalil Gibran: "Sobre o Amor" que pediu à madrinha do Pedro para ler.
Pedimos também a uma amiga que dissesse umas palavras e que nos unisse as mãos como na tradição Celta do "Handfasting" em que se recitam os votos e se unem as mãos como símbolo do compromisso e do infinito. A tarde e depois a noite passaram num instante, demasiado fugaz como todos os bons momentos e num ápice estávamos a dançar os dois, abraçados.
Estávamos por fim, casados e muito felizes.
Serviços e Profissionais do Casamento de Pedro e Tânia
Outros Fornecedores
Outros casamentos em Herdade do Regato
Ver mais
Outros casamentos em Castelo Branco (Concelho)
Ver mais
Quinta das Olelas
Quinta Varanda das Estevas
Quinta da Dança
Inspire-se com estes casamentos
23 comentários
Deixe o seu comentário