O casamento de Ricardo e Carla em Coimbra, Coimbra (Concelho)
Elegantes Outono Dourado 5 profissionais
R&C
26 Set, 2015A crónica do nosso casamento
O dia foi fantástico e foi o culminar de uma semana de muitos nervos e de muitos "ai que eu não consigo". No dia tudo se encaminhou, mas com muitas pequenas coisinhas que foram acontecendo.
Levantei-me muito cedo pois a cabeleireira estava marcada para as 7h30 da manhã em minha casa. O levantar cedo não custou nada pois a verdade é que pouco dormi nessa noite. À hora marcada, a campainha tocou e comecei a odisseia da preparação. Não estava nervosa, o ataque de nervos tinha dado na véspera. Estava feliz e apenas com algum receio que algo corresse mal.
Depois disso tomei o pequeno almoço calmamente e a cabeleireira foi tratar da minha mãe. Isto aqui para nós ficou linda, linda, linda. Depois da cabeleireira apareceram logo os fotógrafos que começaram a tirar fotos aos pormenores todos, vestido, véu, sapatos. Desde uma alça de um vestido de uma madrinha que se rasgou, a uma criança emocionada que não conseguiu ler uma oração, aconteceu de tudo um pouco.
Para já, tive de me vestir a correr, pois os fotógrafos já estavam à espera e a maquilhadora demorou a terminar o trabalho. Mas valeu a pena. Seguiram-se os acessórios e as luvas que tinham uma grande componente emocional. Foram as mesmas luvas que a minha mãe tinha levado no casamento dela. O bouquet estava maravilhoso e, 10 minutos antes dos fotógrafos, chegaram e tocaram à campainha para o entregar. Fiquei apaixonada pelo bouquet. Era exactamente o que eu tinha pedido.
Continuar a ler »O problema é que já estávamos a ficar atrasados e da igreja começavam a reclamar. Desde vários telefonemas a perguntar onde andava a noiva, ao anel de compromisso que ficou esquecido em casa. O caminho para a igreja foi feito à velocidade de uma arrastadeira Citroen 11bl de 1953. Até os tratores nos passaram, mas tudo contribuiu para que fosse mágico.
O pequeno almoço foi servido nos claustros da igreja, pelo catering que nos serviu na quinta. Dessa parte apenas posso dizer o que me contaram pois a noiva não tem direito. No dia a dia sou uma mulher muito prática e então todas aquelas saias do vestido e do saiote causaram-me alguns problemas ao andar. Quando entrei na igreja rezava era para não tropeçar antes de chegar ao altar. Ainda para mais como levava véu para a frente a minha visibilidade era quase nula.
A cerimónia foi embelezada com música e a voz da solista parece vinda dos anjos. Vários convidados referiram que ela os fez arrepiar por várias vezes. Confesso que eu estava quase em transe e não consegui captar a maioria dos pormenores, mas para isso nada como o vídeo para ver tudo depois.
Depois da cerimónia fomos novamente aos claustros para as fotos da praxe e para uma surpresa à minha mãe que fazia anos nesse dia. Assim ela e todos os convidados foram surpreendidos por algumas canções do grupo de Fados de Coimbra. Aqui agradeço a cumplicidade de um amigo que estabeleceu os contactos necessários com o grupo. Foi um momento de muita emoção.
Fotos tiradas, seguimos para a Quinta do Clero, onde foi servido o copo de água. Todos os elementos foram excepcionais, e agradeço a todos os empregados que foram soberbos do primeiro ao último minuto.
Como o nosso tema era doces conventuais, a decoração escolhida era à base de preto e dourado. Na minha opinião ficou linda. As lembranças foram colocadas no prato de cada um facilitando assim a necessidade de distribuição por todos os convidados. Tratou-se de um cd personalizado com as histórias dos doces e alguns filmes sobre o assunto.
Nos aperitivos a animação deu um ambiente formidável, reinando um clima de alegria e festa. Durante o almoço e festa, um duo animou todos os convidados com boa música. Todos os convidados adoraram e expressaram o seu agrado pela escolha. Embora seja o nosso dia, era extremamente importante que os convidados gostassem. Houve os tradicionais beijinhos, brincadeiras e danças.
No momento de atirar o ramo, por sugestão de um amigo, fizemos uma pequena brincadeira e em vez de o atirar às solteiras, atirei para esse amigo. Ele entrou na brincadeira e fizeram uma festa como se fosse a coisa que mais desejasse. Depois repeti o lançamento e quem apanhou foi uma menina das mais novinhas que lá estava. Ela ficou tão contente!
A abertura do pôr do sol foi abrilhantada por um malabarista de fogo e mais uma vez conseguimos surpreender os nossos convidados, fugindo do tradicional. Recomendo vivamente e como podem ver ficam com fotos espectaculares. Mais tarde fomos plantar uma árvore, requisito exigido a todos os casais que lá querem casar. Nós levámos um castanheiro que veio directamente do soito da minha mãe.
Já noite dentro, subimos ao bosque e fizemos o corte do bolo com muitos efeitos de luzes. Mais uma surpresa para os convidados. Como alguém disse: tanta surpresa! Até parece um Ovo Kinder!
Foi o melhor dia da minha vida! Antes vão stressar imenso e vão quase desistir de tantos nervos mas na altura tudo passa e o dia passa a correr de tão bom que é!
Se pudesse casava já amanhã outra vez!
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