O casamento de Rodrigo e Tânia em Mafra, Mafra
Rústicos Verão Branco 5 profissionais
R&T
09 Set, 2017A crónica do nosso casamento
Exactamente 1 ano após o pedido de casamento, tivemos um dos melhores dias da nossa vida - 09.09.2017 - será sempre um dia a querer repetir e recordar com saudade.
O nosso casamento foi algo simples tal como nós. Um casamento no estilo rústico, com os convidados mais próximos e que faziam todo o sentido estarem presentes, em pleno verão e com uma cor que adoro e me refresca a vista nesta altura, o verde-menta e branco. Todo o design da entidade visual deste dia foi realizado por nós, e toda a decoração igualmente. Não foi fácil organizar um casamento à distância, mas apesar disso, tudo é possível quando desejamos muito algo.
Apesar de ter sido um casamento apenas pelo civil e a ser realizado à tarde (16 horas) na quinta, o dia começou bastante cedo para ambos. O noivo acordou às 8h (ainda meio de ressaca da despedida de solteiro), e até o fotógrafo chegar andou por casa a ajudar nos preparativos para receber os convidados. Após o fotógrafo chegar começou o seu fernezim. Foi vestir-se, tirar fotos em casa, ir a um jardim perto e também tirar fotos, perder o botão do casaco e andar à procura dele (felizmente encontrou-o), reparar que a loja se tinha esquecido de colocar o cinto junto com o fato, ir buscar o cinto e ainda aparecer em minha casa para ir buscar os cones de arroz para levar para a quinta, e deixando todos os presentes em minha casa histéricos porque ele não me poderia ver.
Continuar a ler »O meu dia começou às 7h. Acho que com a ansiedade não consegui dormir mais e acordei extremamente cedo. Tomei banho, tomei o pequeno-almoço e aguardei o cabeleireiro chegar. Estive durante todo o tempo de organização do casamento e durante o dia extremamente calma, o que não é normal em mim, mas o sentimento de o dia ser nosso e ter confiança em tudo e todos, fez com que conseguisse aproveitar.
O cabeleireiro chegou e foi preparando as convidadas. Enquanto isso, eu fui organizando as coisas, ajudando no que havia para ajudar e melhor que tudo, até deu para ver TV de manhã. A minha família do norte entretanto chegou, fiquei tão mas tão feliz! A tia e madrinha foram-se preparando com o cabeleireiro, a florista chegou para entregar o bouquet e tudo o resto. A maquilhadora chegou e foi fazendo a maquilhagem da madrinha e eu fui ficando para último.
Chegou a minha vez de ser arranjada e já com o fotógrafo em casa para tirar fotos. Aqui começou a apertar o tempo. Os convidados a chegarem, um barulho imenso na sala, todos a quererem espreitar e todos a fazerem pressão para me despachar porque já estávamos atrasados. Maquilhagem e penteado feitos, vestida e composta, fotos tiradas, saí do quarto para irmos embora, mas antes ainda tirei algumas fotos em casa com alguns convidados.
Agarramos em tudo e aqui vamos nós ter com o noivo para casar! Foi mesmo muito giro ver as reações das pessoas na rua. Tinha vizinhas à porta para me verem sair de casa, outros que sabiam que ia passar por ali e ficaram à espera para me acenar. Durante todo o caminho imensos carros buzinavam e as pessoas faziam-me adeus. Inclusive, eu e o meu pai (que foi quem me levou no carro) apanhámos um valente susto. Estávamos parados num semáforo e estava trânsito, e de repente um rapaz surge à minha janela e grita: Parabéns! E voltou a correr de volta para o carro atrás de nós.
Chegámos à quinta. Tive que esperar que os meus convidados subissem e se sentassem para eu poder entrar. Após tudo pronto, avançamos. O meu pai pára o carro em frente à passadeira vermelha, eu saí e mal fiquei de pé a liga caiu-me perna abaixo. Tive que disfarçadamente pedir ajuda à minha irmã e melhor amiga para encontrarem a liga. As minhas meninas das alianças e o cão vieram para a minha frente, o noivo virou-se muito cedo porque o padrinho dele mandou. Foi um momento de emoção, pois queria muito ver a reação do noivo. Não, não chorou, mas lançou um sorriso gigante ao ver-me e ainda me piscou o olho. Enquanto isto, eu fiquei à espera do meu pai. E quando digo à espera, é mesmo à espera. O homem estava tão nervoso, que não sabia se devia ir estacionar o carro ou levar-me ao altar. Lá veio e avançamos até ao noivo para prosseguir a cerimónia e dar o tão esperado sim.
A cerimónia foi curta e simples, trocámos as alianças, demos o dito beijo e depois as pessoas fizeram um corredor para nós passarmos e atirarem a bendita chuva de arroz. O noivo não gostou nada pois foi ele quem sofreu mais. Seguiram-se os beijinhos e as fotos com os convidados e deu-se início ao cocktail. De referir que os nossos convidados são uns leões a comer, porque nem tivemos tempo de ver a comida. O pouco que fomos bebendo e comendo foi-nos trazido por alguns convidados. Depois fomos com o fotógrafo tirar algumas fotos só os dois.
Hora de jantar: Após todos os convidados estarem nos seus lugares, fizemos a nossa entrada ao som da música do circo. Algo invulgar, mas no fundo eu e o noivo somos uns palhacitos e queríamos muito que fosse um momento alegre. Na entrada tivemos direito a um moscatel e depois fomos acompanhados com palmas ao ritmo da música até aos nossos lugares.
O jantar correu lindamente. Os convidados estavam a adorar a comida e nós, como ficámos sentados sozinhos, deu-nos a oportunidade de falar sobre o dia e namorar. Durante os intervalos dos pratos, fomos falando com os convidados e distribuindo as raspadinhas. Aqui o único problema foi o noivo, onde ele parava para falar ficava lá uma eternidade. Por causa disso e não só, quando dei conta das horas, estávamos atrasados no cronograma 1 hora! Aqui sim, panicámos um pouco os dois, e acabei a distribuir as lembranças um pouco à pressa. Até porque já tínhamos o avô do noivo, alegre demais e a reclamar porque queria que abríssemos o baile. Lembranças distribuídas, fomos abrir a pista. Tinha tudo para correr mal, pois o noivo é pé de chumbo, não ensaiámos nada porque não houve tempo e eu não tinha voltado a calçar os sapatos de salto, ou seja, o vestido ficava a arrastar um bom bocado no chão. Contudo, fomos uns príncipes e ninguém reparou em tal coisa (penso eu).
Pista aberta e mais ninguém parou de dançar! Uma meia hora depois, peguei no microfone, juntei os convidados e fomos dar os prémios das raspadinhas aos mesmos. Os nossos prémios eram relacionados connosco ou com o casamento (um beijo da noiva, uma dança com o noivo, pedir um música ao Dj, etc). Os convidados começaram a reclamar os seus prémios, mas eu esquecia-me e não ficava com as raspadinhas, portanto, a quem tinha calhado as raspadinhas sem prémios, aproveitaram-se e ficaram com as raspadinhas dos outros convidados. Meia hora depois, reuni todas as solteiras para fazermos o jogo do bouquet. Fiz o jogo do bouquet trancado, mas com a adaptação de esconder a chaves e elas terem que procurar. Lá foram as solteiras, ao som do instrumental da Pantera cor-de-rosa à procura da chave. Acontece que a minha avó paterna está cada vez mais surda e não se tinha apercebido do que se estava a passar, quando dei conta, vinha a minha avó toda feliz com uma chave na mão. A minha irmã, inteligente, acabou a tirar as chaves da mão da minha avó e foi ela que ficou com o bouquet.
Depois deste belo aparato, o Dj chamou-nos e pediu para nos sentarmos e olhar para uma tela de projecção, pois tinha preparado uma surpresa para nós. Escusado será dizer que aqui não havia volta a dar e que a Maria Madalena chorona que há em mim saiu cá para fora. O Dj, tinha andado a recolher mensagens de todos os convidados e fez uma pequena montagem para nós. Foi de nos encher o coração e deixar a lágrima cair.
A festa continuou por aí fora, e às 22h30 pedimos a todos os convidados para se dirigirem para o exterior, onde fizemos a largada de balões led, pedindo a cada um que pedisse um desejo por nós. Seguimos então para o corte do bolo e para o show do fogo preso e fogo-de-artifício. Após o corte do bolo a festa continuou até às 2 da manhã. O Dj organizou um jogo com os convidados e connosco, onde existiam duas equipas, a equipa da noiva e a equipa do noivo. Cada um, escolheu a sua equipa de 6 elementos (mulheres para a equipa da noiva e homens para a do noivo). Depois o Dj dizia algo como por exemplo: Tragam um sapato de homem dos convidados. Todos tinham que correr e trazer o que foi pedido dos convidados que estavam nas mesas. O último a chegar saía. Foi assim, sucessivamente, até ficar apenas um elemento de uma equipa. De referir que a equipa da noiva foi a que ganhou! Depois como consequência ao noivo, eu e a minha equipa cantámos para ele, mas no fim acabei a ter o privilégio que o noivo e a sua equipa cantasse para mim.
Depois deste jogo, a minha irmã ainda agarrou no microfone e fez-nos o jogo do sapato, com perguntas feitas pelos nossos colegas. Já para o fim da festa, o Dj organizou mais um jogo com balões para os convidados. 2 da manhã e a festa terminou. Era o horário limite permitido pela quinta mas que para nós foi mais que suficiente tendo em conta que, saímos da quinta e foi chegar a casa, tomar banho, mudar de roupa e ir diretos para o aeroporto para a nossa lua-de-mel.
Assim foi o nosso dia. Cheio de emoções, alegria e partilha! Ficámos de coração cheio, sedentos de o repetir todos os meses e saudosos sempre que o recordamos. Se foi perfeito? Nada é perfeito, mas para nós foi o melhor dia e perfeito ao seu jeito. Repetiríamos tudo de novo, mas com uma duração de 48 horas, pois sem dúvida que o tempo voa neste dia.
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