O casamento de Rui e Jéssica em Viana do Castelo, Viana do Castelo (Concelho)
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R&J
27 Dez, 2014A crónica do nosso casamento
Olá a todos!
Finalmente estou a publicar a minha crónica de casamento. E já lá vão dois meses!
Começo por fazer um balanço geral de tudo, dizendo que esteve tudo ótimo e superou as nossas espectativas. Criaram-se momentos tão mágicos! Foi um dia lindíssimo que ainda hoje recordo com um sorriso. As pessoas que lá estavam não podiam ter sido melhor companhia e, apesar das que faltaram, digo-vos que é como se costuma dizer ‘só faz falta quem cá está’, e é bem verdade! Achamos que foram as pessoas certas para uma festa excelente!
Bom, o meu dia começou cedo, tão cedo que já nem me recordo se me levantei às 6h ou 6.30h da manhã. Enfim, também não há grande diferença! Se não me lembro das horas a que acordei, muito menos as que me deitei, mas sei que dormi bem e estive sempre tranquila. Escusado será dizer que sonhei pela milésima vez com tudo o que iria haver naquele dia, desde a entrada na igreja, até à abertura do baile, etc. Pois, eu lembro-me de acordar e sei perfeitamente que estava a sonhar com a minha entrada na igreja e as pessoas à minha espera.
Continuar a ler »Acordei, abri os olhos e pensei para mim: “´É hoje!”. A partir daí, levantei-me felicíssima, mas calma, comi alguma coisa e fui vestir-me para ir ao cabeleireiro, fazer o penteado e maquilhagem. A minha mãe acompanhou-me, porque ela também ia arranjar o cabelo dela. Garanto-vos que se tiverem uma mãe como a minha, só ela vos pode stressar, porque ela estava de facto super ansiosa e nervosa (e eu a pensar: está aqui uma pessoa super tranquila, e a mãe cheia de preocupações de noiva, porque é mesmo assim!).
Bem, entretanto o meu pai ia buscar-me, mas como se deixou adormecer e também estava nervoso, a minha mãe tornou a ir buscar-me (enquanto que eu era penteada ela já estava pronta, porque queria algo simples) e passamos na florista para buscar o ramo. Estava lindíssimo! Eu não esperava, porque só vi as flores no dia anterior, e não sabia como iria ficar a composição, mas fiquei de boca aberta. Algo super simples, apenas com duas proteias brancas, uma aberta ao centro e outra fechadinha em baixo. Um mimo!
Depois fui para casa para o tão desejado momento: vestir-me! Comecei pelos pormenorzinhos das meias, roupa interior adequada e sapatos. Ainda tive de fazer um pouco de tempo para vestir o vestido, porque me despachei cedo e ainda não era altura do fotógrafo chegar, uma vez que ela queria apanhar os momentos em que a minha mãe me ajudava com os botões do vestido, véu, etc. Ainda comi mais uma mariazinha com fiambre!
Quando chegou o momento, deslizei o fecho da bolsa que acolhia o vestido e fiquei tão radiante! Estava mortinha por vesti-lo! E foi o que fiz, com a ajuda da minha mãe. Depois o fotógrafo chegou, tirou as ‘clássicas’ fotografias de uma noiva, tirei mais algumas com familiares e quando chegou a hora de sair de casa (5 minutos antes das 11h – hora do casamento), a minha mãe vem à sala e diz “Ainda não é para sair de casa. O Rui ligou a dizer que só agora algumas pessoas chegaram a casa dele”. E eu a pensar: “What? A casa dele fica a 25 km daqui e as pessoas só lá chegaram agora? Deviam ter chegado às 9h, como ele disse!”.
Mas bem, lá fui eu com a minha menina das alianças no Citröen clássico que os meus pais nos ‘ofereceram’ e lá estava eu na igreja, noiva à espera do noivo dentro do carro, 10 minutos. A minha afilhada, com três anos, só perguntava “O Rui não vem?” e 2 minutos depois “O Rui está a dormir”. Eu lá lhe disse que ele estava a chegar (e estava mesmo) e pronto, o motorista deslocou o carro para a entrada da igreja e qual não é o meu espanto quando só vejo homens à entrada, à espera da noiva (“OMG – cadê as mulheres ansiosas por verem o vestido da noiva?”). Bem eu entrei na igreja tão ansiosa, tão alegre (nem sei!) que fui tão rápido! O fotógrafo só me disse “dá mais espaço” (entre mim e a menina das alianças).
Uma coisa que me deixou triste foi que quando entrei o noivo esteve sempre de costas, porque não o deixaram virar-se para me ver entrar na igreja e foram os meus padrinhos que o proibiram! No vídeo já deixámos um ‘recadinho’.
Depois da cerimónia, toda a gente adorou pela parte do coro – violino, órgão e cantora lírica – até ao padre, que celebrou de uma forma informal, como se estivesse a conversar casualmente com connosco, veio a terrível chuva de arroz! Terrível, porque foram tantos quilos e as pessoas atiravam com tanta força que me acertaram mesmo na bochecha e puseram-me a cara vermelha, mas enfim, é o momento pelo qual as pessoas esperam depois da cerimónia!
O percurso para a quinta foi tranquilo, a receção também ótima e as pessoas puderam ter um ‘cheirinho’ das maravilhas da cozinha da quinta. Depois seguiu-se a nossa entrada ao som da nossa música “In these arms” – Bon Jovi. Eu quando ouvi a música, não pensei em mais nada! Agarrei muito depressa na mão do meu marido, e puxei-o para o salão e posso-vos dizer que foi uma sensação de felicidade, liberdade, sei lá! Senti mesmo um friozinho a subir por mim a cima.
Foi inexplicável! As pessoas à nossa volta, o brinde, tudo contente. Fomos degustando a ementa e pelo meio o DJ ia pondo algumas músicas, para as pessoas dançarem entre pratos e chegou o momento da dança dos noivos: “You and I” – John Legend. Foi o momento mais mágico de toda a minha vida! Acreditem que, nesse momento, vocês só vêm o vosso marido à frente. Apesar de nos estarem a rodear e a saltar, bater palmas (só me pude aperceber no vídeo), o mundo pára à nossa volta e somos só nós com a belíssima música a tocar.
Depois eu tinha pedido ao DJ para colocar a música “Perfect Life” – Moby, como primeira dança como o pai. Eu sei que o meu pai adora a música e quando a ouviu, veio muito contente à minha beira, mas depois, libertou toda a emoção. Chorámos agarrados. E quando dou por mim e olho para o lado, a minha mãe estava agarrada ao Rui, também eles a chorar. Achei um facto muito engraçado, a minha mãe baixinha agarrada ao pescoço do genro (generosamente mais alto do que ela) e com os óculos embaciados de chorar. Houve muito amor e alegria no ar. Depois juntaram-se a nós os pais dele e ficamos todos agarrados num gigante abraço, enquanto as restantes pessoas continuavam à nossa volta. A música não poderia ter sido mais adequada para o momento!
Depois de descarregarmos a emoção, o baile começou com um coreógrafo que depois foi ‘substituído’ pelo professor de Zumba que me dá aulas a mim e a algumas pessoas da família. Foi uma surpresa da minha mãe e a minha tia, porque elas sabem que eu adoro dançar e gosto do Zumba. Foi super divertido e ainda mais gente dançou! Ele fez com que eu e o Rui dançássemos com eles algumas músicas e isso foi muito divertido! Eu digo-vos, deitei-me no chão, ajoelhei-me, dancei descalça, ‘pintei a manta’, como se costuma dizer! No fundo, aproveitei tudo que pude. Eu bem troquei de sapatos para uns mais baixinhos, só que me estavam a magoar. Então troquei para os que já tinha calçado primeiro e digo-vos que não foram uns 10 ou 12 cm que me incomodaram, até porque acabei a noite a dançar rancho com eles.
Outro grande momento foi o corte do bolo, com a música “Something Stupid” – Robbie Williams e Nicole Kidman. Foi maravilhoso estarmos na casinha no meio do lago, com patos a nadar, fogo à nossa volta e as pessoas todas afastadas, numa espécie de bosque, com vista para nós. Foi lindo! E não tive frio nenhum. O tempo esteve fantástico e deu para aproveitar tudo: fotos, corte do bolo. Até porque, de certa forma, era isso que me preocupava, se estivesse a chover não poderíamos fazer o corte do bolo ao ar livre, mas S.Pedro concedeu-nos essa ‘oferta’.
Abrimos a mesa de doces e depois veio o lançamento do ramo às solteiras. Não atirei o verdadeiro ramo, porque já tinha dito há imenso tempo que o ia oferecer no dia a seguir à minha tia/madrinha falecida, e assim o fiz. Portanto, atirei um ramo que eu tinha feito, com as cores do casamento. A minha prima ficou com ele, porque esteve à ‘guerra’ com outra miúda. O ramo praticamente caiu na mão das duas. E largar? Ui, pareciam duas galinhas, mas no fim a rapariga mais nova cedeu: a minha prima levou a melhor!
Mais adiante, chegaram os preguinhos no pão e caldo verde. Eu tinha fome, porque eu tive todo tempo do mundo para comer o que quisesse e repetir pratos, mas a verdade é que não me apetecia. Estava atenta ao que se passava e se as pessoas estavam contentes. Eu estava satisfeita, por isso não me apetecia muito comer. Mas naquela altura, comi duas bifanas! Que bem me souberam!
Acabámos a noite com a dança que nos fez juntar: o folclore minhoto. Foi outro momento bonito. Quase todas as pessoas que estavam no casamento andaram no mesmo grupo etnográfico que nós, portanto todos sabiam dançar. Mesmo aqueles que nunca dançaram, tentavam e divertiam-se! Uma linha enorme de gente a dançar o vira! A noite acabou por ser abençoada, porque depois de todas as pessoas irem embora, começou a chover imenso no momento em que estávamos a sair do salão. Foi a benção no final.
Esqueci-me apenas de mencionar que o animador infantil (super atencioso e cuidadoso) fez com as crianças uma tela para nos oferecer com as impressões digitais das crianças. Cada uma delas tinha a mão na tela e até o pezinho de um recém-nascido! Foi de uma atenção extrema e uma fofura!
E bem, foi isto, muito resumidamente. A aventura seguiu para Itália onde fomos de lua-de-mel para Veneza, Florença e Roma.
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