O casamento de Steve e Rita em Valongo, Valongo
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07 Set, 2019A crónica do nosso casamento
"Que este seja o nosso destino: amar, viver e começar cada dia juntos.” Assim começou o nosso 7 de setembro de 2019 e o início de uma nova fase nas nossas vidas. O balanço é extremamente positivo, fantástico, é sempre bom chegar ao fim do nosso dia e passado este tempo todo continuar a receber os parabéns por parte da nossa família e amigos.
Para contrariar o normal, quem estava nervoso era o noivo e não a noiva. Tranquila, acordei cedo para ir ao cabeleireiro, a minha querida cabeleireira de sempre foi quem me penteou, afinal só faria sentido o meu cabelo nas suas mãos, uma profissional de mão cheia e sempre com ideias fantásticas, que nunca desilude, o penteado ficou qualquer coisa de extraordinário.
De volta a casa, a minha querida prima Helena estava pronta para me pôr uma verdadeira princesa, obviamente nunca haverá palavras que possam descrever o que fez comigo, nunca me poderia colocar noutras mãos que não as dela, e o resultado não podia ser sido melhor. E foi com ela o único momento que senti um friozinho na barriga. Logo de seguida, a chegada do fotógrafo para começar a sessão fotográfica em casa, isto já depois da ida à casa onde estava o noivo. O Pedro e equipa sempre prontos para ajudar, apoiar, foram incansáveis, não deixaram nada ao acaso, e tivemos fotografias espetaculares do dia.
Continuar a ler »Hora de ir para a Igreja, e afinal o casamento estava atrasado, não por causa da noiva, mas porque estavam ainda a decorrer umas bodas de ouro de outro casal. Entrar para o Tesla X do Sérgio, que me conduziu até à igreja e depois a nós até à quinta, chegada à igreja, mais um bocadinho de espera, sim porque qual é o convidado que entra logo para a igreja para a noiva entrar?
A cerimónia foi provavelmente a mais especial que vi até hoje, o meu primo padre Jorge (juntamente com o padre Luís), fez a celebração mais especial que algum dia poderíamos ter sonhado, as tuas palavras tocaram-nos por completo o coração e a todas as pessoas presentes. Mas falar em cerimónia é preciso falar na entrada na igreja e do nosso querido coro, não há margem para dúvidas que a música deu um brilho diferente à minha entrada e a toda a cerimónia, e que a tornou ainda mais especial. Foi a voz maravilhosa da Cátia que acompanhou a minha entrada, de arrepiar sem dúvida. Mas falar na entrada, é falar nas meninas das alianças, a nossa sobrinha e a filha da minha prima Helena, uma com 2 anos e 10 meses, outra com 1 ano e 4 meses. E contra todas as perspetivas a Carolina só quer levar o porta-alianças (uma placa de lousa), a filha da minha prima, com apenas 1 ano e 4 meses entrou pela igreja dentro, percorreu todo o caminho até ao altar com o porta-alianças, ela que só sabia andar há poucos meses, ainda nem sequer sabia subir degraus. Um espanto sem qualquer dúvida.
A típica saída da igreja, com muito arroz à mistura. A típica foto de grupo que não poderíamos deixar passar.
A ida para a quinta onde decorreu o copo-de-água foi novamente no Tesla X com o Sérgio, desta vez mostrou-nos a rapidez que atinge.
A chegada à quinta, existem lugares especiais sem dúvida. Fomos os primeiros a entrar, simbolicamente abrimos o portão com a chave, entrámos e brindámos ao amor, à união, à família, aos amigos.
E chegou a hora de começar a petiscar. Petiscar, mas pouco, pelo menos nós noivos que com conversa para aqui, conversa para ali, foto para aqui, foto para ali, acabámos por petiscar só umas pequenas coisas.
Depois as típicas fotos com a família e amigos, obviamente com o Pedro a fotografar, já sabíamos que se ia tornar divertido e assim foi. Depois veio a melhor parte, a troca de sapatos dos noivos para sapatilhas e logo aí a definição do local para as nossas fotos a dois, no meio do campo do milho. Coisas à Pedro (coisas fantásticas, que deram fotos e vídeos fenomenais).
A entrada no salão e a nossa primeira surpresa para os convidados: entrámos com a música que escolhemos, demos a volta ao salão e puxámos toda a gente para a pista. Mal sabiam que tínhamos uma coreografia preparada.
Hora de comer, só podemos dizer bem da Quinta do Conde e do catering do Sr. Sidónio. Comida excecional, super bem confecionada, saborosa. Não foi por ser o nosso, mas foi o casamento em que mais gostei da comida e que comi melhor. Mas para falar da comida é preciso também referir o trabalho da Mónica, a nossa decoradora, que colocou em prática as nossas ideias malucas de juntar Geologia e Informática como tema de um casamento. Decorou as mesas que ficaram espetaculares, até nós ficámos surpreendidos quando vimos o fantástico trabalho.
Durante a refeição tivemos sempre música ambiente e entre refeições jogos que puseram toda a gente a correr. Acho que foi o primeiro casamento em que vi toda a gente a ficar descalça e dois montes de sapatos, mas obviamente que não iam ser só os convidados a ser chamados, claro que nós noivos íamos ter que ir ao centro da pista para o jogo do Sapato, chegámos à conclusão que o noivo era o primeiro a levar com uma multa, mas que a noiva era a primeira a discutir com o policia.
Chegada a hora de abertura do baile, não podia deixar de ser a nossa música “É isso aí - Ana Carolina e Seu Jorge”. Ambiente escurinho com o teto estrelado da nossa quinta, e de repente abrem-se as cortinas do salão e fogo de artificio ao longo dos vidros para regalo dos nosso convidados, um momento muito especial. Mas como também gostámos de divertir toda a gente, tínhamos uma segunda música com coreografia “You are the one I want” Grease dance, em que o noivo quase me deixa cair.
Toca a dançar, toda a gente na pista e toca a dançar, pelo meio uma guerra de sexos, um limbo, acessórios engraçados, tudo do nosso querido DJ.
Hora do corte do bolo, fizemos o caminho por entre bolinhas de sabão com a música “For the love of a Princess” do filme BraveHeart, chegados ao bolo começámos a preparar. Começou a tocar “A nossa vez” dos Calema, entre corte do bolo e abertura do champanhe, o fogo de artificio, obviamente que não podia faltar a brincadeira com o noivo e comer o primeiro pedaço do bolo que era para ele. Um brinde ao amor e soltam-se o balões ao som de “A Sky Full of Stars” dos Coldplay.
De volta ao salão para toda a gente poder experimentar o nosso fabuloso bolo confecionado por uma cake designer, estava simplesmente divinal, quer em termos de aspeto, quer em termos de sabor. Aquele bolo de chocolate com ganache de banana era qualquer coisa.
De volta à pista, quando pensavam que nós íamos dançar mais duas músicas, porque tínhamos uma para dançar a dois e outra com os casais, o noivo diz que vai ao WC. Afinal não, afinal foi só fugir porque tinha uma surpresa combinada com o DJ, luzes apagadas, uma roda à minha volta com os nossos irmãos, cunhados e primos que tinham uns tubinhos de luz e começa a música. O noivo estava a cantar “Loucos” do Matias Damásio. Ambiente perfeito, surpresa perfeita.
Depois, lá veio a música que tínhamos escolhido para a nova dança a dois “You are the reason” em dueto Calum Scott com a Ilse DeLange, com toda a gente à nossa volta e as lanternas dos telemóveis. Depois juntaram-se todos os casais ao som de “Perfect Duet” de Ed Sheeran e Beyoncé.
Dança pela noite fora até estarmos cansados, alguns convidados começaram a ir embora, começámos a entregar as lembranças e a despedir-nos de toda a gente. Mas a melhor prenda ainda estava para vir: restavam quatro pessoas além de nós, o meu irmão e a minha cunhada, o meu primo e a minha futura prima (são os próximos a casar) e a prenda final, um pequeno baú com uma ecografia. O meu irmão vai ser pai e eu vou ser tia.
Hora de ir para o hotel. Parece que não, não temos qualquer visibilidade no carro, cheio de post-it colados, garrafas amarradas, camas de papel nos bancos. A nossa noite termina a tratarmos de limpar minimamente o carro para podermos entrar.
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