O casamento de Vitor e Tânia em Trancoso, Trancoso
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V&T
30 Jul, 2016A crónica do nosso casamento
Depois de tanta espera pelas fotos oficiais do nosso dia, aqui vai finalmente a tão esperada crónica.
Como muitas de vocês sabem, estamos a viver na Suiça e, por esse motivo, a semana antes do casamento foi o pior dos infernos! Eu e a minha mami acho que lavámos mais de 20 máquinas de roupa naquela semana (desde tapetes, a cortinas, etc). Nós as mulheres estávamos responsáveis pelos andares de cima da casa e o homems ficaram encarregues de deixar a garagem limpinha, porque seria lá que iria ser feito o pequeno almoço para os convidados de ambas as partes!
Vamos lá por dias.
Logo na segunda-feira foi dia de ir até à AndiWonder e de fazer a última prova do vestido e do fato. O dia começou muito cedo, às 9 da manhã tinhamos que estar em São João da Madeira para entregar os meus sapatinhos. E lá tive eu que os deixar lá para alargar e aí começou o meu desespero, é que à tarde tinha a última prova do vestido (que teve que ser feita com os sapatos que tinha comprado para usar caso não aguenta-se os meus AndiWonder)!
Continuar a ler »Na terça-feira foi dia de limpezas e sem grande stresse! Na quarta foi dia de ir ao Porto buscar a primeira convidada, uma amiga minha suiça que foi só para assistir ao meu casamento.
Quinta-feira era dia de prova de maquilhagem e de despedida de solteiros. A tarde fui com a minha amiga até Viseu fazer a prova com a Xanda e fiquei a saber que não seria ela a maquelhar-me e fiquei assim um bocado reticente, mas haveria de correr tudo bem. Adorei a prova e fui assim toda vaidosa para a minha despedida de solteira! Foi tudo organizado pela minha futura prima, a Cláudia a quem agradeço do fundo do coração! Tanto a ti, Lau, como à minha comadre e à minha mami por todo o trabalho e dedicação. O noivinho ficou também por terras da Beira e fez a despedida com os homems da minha familia.
A sexta-feira foi já bastante stressante. Começaram a chegar os familiares do Noivinho que vinham de todo o lado (Vila Real, Braga, Porto, Lisboa). Chegou também mais um casal amigo da Suiça e o noivinho teve que ir buscá-los ao Porto. À noite tinhamos o encontro com o Orlando que ia fazer a parte da música na Quinta, e com tanto stress por causa dos sapatos até nos esquecemos do coitado que ainda teve que esperar por nós. E os ditos sapatos chegaram por volta das 18 horas depois de N telefonemas para a AndiWonder e a transportadora.
Depois foi manicure para cá, pedicure para lá, sobrancelhas aqui e depilação ali! A mãe começou a entrar em stress e a deixar-me a mim também. Mas o acontecimento da noite foi quando a minha mãe se senta em cima da tampa da sanita e ela parte-se ao meio! E onde é que nós íamos arranjar uma tampa às 11 da noite. Bem, lá veio a Lau sempre pronta a ajudar e disse que o meu primo Luis (o noivinho dela) no sábado de manhã tratava do assunto! A Lau estava na altura lá em casa a meter brilho nas nossas unhas (que depois de uma semana de limpeza não ouve gel que aguenta-se). Quando estava a acabar lembra-se ela que o Luis estava a trabalhar até tarde e que ela não tinha chave de casa. E eu aproveitei a companhia e lá a convenci a dormir comigo! Já que o meu noivinho tinha ido dormir ao Hotel. E ficou a Lau a aturar-me até por volta das 2 da manhã na conversa.
E chegou o bem-dito sábado! O dia começou cedo. A Lau que tinha dormido comigo teve que se levantar por volta das 4.30 para ir para o cabeleireiro e eu tive que me levantar para lhe tirar o carro da garagem. Logo de seguida voltei para a cama! Dormi até às 6. Depois levantei-me tomei uma banhoca, comi alguma coisa e andei a dar as minhas prendinhas (uma carta e uma lembrança) ao meu mano/padrinho, a mãe e ao pai. Estava eu a comer e chega-me o pai lavado em lágrimas à cozinha e agarra-se a mim de seguida vem a mãe e o mano e foi um momento super emocionante. Tinha alcançado o meu objetivo com as cartas, tocar no coração deles, como eles tocaram no meu durante todo este tempo de preparação no qual foram incansáveis! A lembrança da tia/madrinha tinha sido entregue no dia antes, mas ela só abriu no dia e entretanto recebo dela uma mensagem super fofa a agradecer. O noivinho tambem teve direito, os padrinhos dele é que a entregaram, mas o rapaz não ligou nenhuma e diz que nem uma lágrima derramou. Ele queria era os botões de punho que chegaram junto com a carta! Pronto acabaram-se as lamechices e lá fui eu com a minha mami para a nossa cabeleireira (a mana mais velha da mami).
Chegámos antes das 7 e a tia já andava cheia de stress. Então a minha mãe nem se fala! Lá tive eu (a noiva) que acalmar a mulherada. Porque eu estava super zen. A primeira a ser penteada foi a mãe e de seguida ela foi até casa para ser maquilhada pela Sara. A madrinha e uma prima do noivo também foram maquilhadas lá em casa. Por volta das 8.30 estava eu pronta, o meu mano foi-me buscar e em caminho fui já com o véu na cabeça à florista buscar os ramos, e estavam lindos! Chegamos a casa fui logo eu ser maquilhada. Adorei o resultado! Não foi como na prova mas estava ainda melhor. E depois esperei, e esperei e o fotógrafo nada de chegar. Eu tinha entendido que ela vinha às 10 e já passava das 11 quando ele chega. E aí começou o stress. Fotos para aqui e fotos para ali e pessoas a subir e a descer, mas eu sempre super calma! Como detesto atrasos, antes das 12 estava a chatear o fotógrafo para irmos para a igreja. Chegamos perto da igreja já devia passar do meio dia. Mas antes de chegarmos ligam para o meu tio (que era o condutor e dono do nosso Mini) a dizer que o padre não tinha chegado. E fica a Tânia à espera dentro do carro sem ar condicionado e com um calor dos infernos (mas eu até estava a achar piada, não sei como). Chega uma altura que o meu tio chega o carro para a frente da igreja onde me apercebi que o pobre Vitor ja estava là dentro à espera. E eu continuei à espera cá fora. Comi um pastel de nata e bebi um suminho enquanto esperava (e pelo que ouvi também levaram àgua ao pobre noivo). Soube-me a vida! E a espera foi de mais de uma hora, não pela noiva, mas pelo Sr. Padre.
Quando entrei, lutei com todas as minhas forças para não deixar cair uma lágrima, e consegui. Já o meu papi e o meu futuro marido (e mais algumas pessoas) lavaram-se em lágrimas! Não me lembro de ver ninguém na igreja, só o via a ele ali super elegante a olhar para o altar, como lhe tinha pedido, e à minha espera. Foi um momento de cortar a respiração! A cerimónia foi linda e o sermão do sr. Padre Manuel teve tudo a ver connosco. À saida houve o maldito arroz e foi aos sacos de 5 kg! Ai tive uma ligeira descarga de nervos com um primo do meu já marido!
O caminho para a quinta também não foi fácil, porque alguns apressados ou esfomeados acelararam por ali fora, e iam só alguns carros perto do nosso! Chegamos à quinta e fomos logo para os aperitivos que estavam óptimos, de seguida um monte de fotos com os convidados e sem convidados. Segue-se o almoço/jantar e aí as coisas não correram muito bem. As pessoas que andavam a servir estavam super stressadas de um lado para o outro (acho que até de um salão para o outro porque havia 3 casamentos na mesma quinta no mesmo dia). Por causa do atraso na igreja, claro que também se atrasou tudo por estes lados. Já devia passar das 21h quando se abriu o baile. Como manda a tradição, dancei a valsa da meia noite com o pai e depois ele voltou a entregar-me ao meu marido para dançar com ele a música “For a thousand years”. Não treinamos nem uma vez, foi tudo super natural e correu muito bem. A partir dai, foi só diversão até que por volta das 23.30 se abriu o bolo. Mais um momento super emocionante acompanhado pela musica “Meu é Teu” de Diogo Piçarra. Depois do bolo começaram os primeiros convidados a ir embora e por volta da 1h já só sobravam os resistentes que ficaram até por volta das 2h da manhã.
Foi um dia cheio de emoções, não correu tudo como tinha idealizado, mas voltaria a fazer tudo como foi, super natural, tal e qual a nossa cara!
Quero agradecer do fundo do coração à minha tia pelo penteado lindo que me fez! E por ter voltado a repetir no dia do Trash the Dress. Jamais outra cabeleireira conseguiria fazer um penteado daqueles no meu cabelo. Muito muito obrigada!
Um grande obrigado à Lau pela organização da despedida e por tudo o resto! E ao Luis por estar lá sempre para o desenrasque. Muito obrigado!
E por último, mas não menos importante, aos meus pais e ao meu irmão por toda a dedicação e empenho, antes, durante e depois do grande dia. Muito obrigado!
E agora um grande esculpa as noivinhas e noivinhos por este testamento, mas para mim as emoções do casamento não se limitaram ao dia 30.07.16 mas já começaram durante toda a semana que antecedeu um dos dias mais felizes das nossas vidas. Obrigada por todo o apoio às meninas e meninos do casamentos.pt!
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