O casamento de Wilson e Vanessa em Palmela, Palmela
Elegantes Verão Dourado 9 profissionais
W&V
08 Jul, 2017A crónica do nosso casamento
O dia começou com algum nervosismo e pelo penteado. Terminado o mesmo, e com muitas fotos à mistura, fui então maquilhada, o resultado ficou fantástico!
Entretanto, a minha irmã foi buscar o ramo de flores à porta, o meu pai chegou com a minha mãe do cabeleireiro, o carro que me iria levar também tinha sido pontual, parecia tudo estar a fluir conforme o pretendido.
A seguir, toca a vestir o grande vestido de noiva, com a ajuda da minha madrinha e da minha mãe, finalmente sentia-me uma verdadeira princesa, tal como havia sonhado.
As fotos começaram a fluir, e fui colocando todos os acessórios consoante a sessão fotográfica decorria. Recebia mensagens no telemóvel mas não tinha tempo para as ver, os convidados começavam a chegar e eu ainda nem tinha visto ninguém, a não ser as minhas tias que tinham ido espreitar ao meu quarto como estava a noiva.
As horas começam a apertar, está quase no tempo de sair de casa. Mais umas fotos nas escadas, só oiço e vejo pessoas boquiabertas, Estou a ficar atrasada, mas ainda quero tirar umas fotos com os meus pais, o meu afilhado, a madrinha, e alguns convidados. OK, não dá, toca a ir por prioridades. Consegui tirar com os supracitados e ainda com as minhas primas, mas para os outros convidados já não deu tempo, foram passando e deixando algum comentário, um beijinho, um adeus.
Continuar a ler »Estava na hora de sair de casa, a minha mãe estava uma pilha de nervos, pedi para se acalmar. O meu pai, sempre mais assertivo, levou-me até ao carro e ajudou-me a colocar a enorme cauda lá dentro. Olho para as horas: Meu Deus, vou chegar atrasada e o padre avisou que se tal sucedesse não nos casaria. Comecei a gritar pela minha irmã (a madrinha), para que entre no carro, quero arrancar rápido.
Ao longo do caminho vamos falando, ela liga, a medo, para o padrinho do noivo e temos medo da resposta quando perguntamos se já chegaram, porque o noivo atrasa-se sempre em circunstâncias diárias. Mais um suspiro de alívio, já está à minha espera.
A ansiedade vai aumentando, quando chego ainda faltam alguns convidados entrarem, aproveito para tirar uma foto com a avó e aceno para o drone. Quando dou por mim estou a entrar com o meu pai, e o meu afilhado à frente, a tentar levar de arrasto a menina das alianças que insiste em chorar por querer ir com os pais.
Olho para o altar, e lá está ele, vejo que está a chorar. Não posso olhar, vou borrar a maquilhagem. Quando chego à sua beira, abraça-me a chorar incessantemente, não consigo controlar, saltaram-me umas quantas lágrimas, deixa-me cá limpar antes que fique toda borrada.
A cerimónia decorre sem intercorrências, ainda dou a mão errada quando é altura de colocar as alianças, o nervosismo é tramado! Finalmente dissemos o sim perante deus e todos os que amamos, é o início de uma nova etapa nas nossas vidas. Quando saimos da igreja, todos os convidados querem felicitar-nos e dar um beijo, tirámos umas quantas fotos de grupo. E fomos para o cadillac que nos aguardava, acompanhados pelo meu afilhado que também queria usufruir daquela viagem, o carro era brutal.
Após apitos e algum trânsito, chegámos à quinta. Sentia o meu noivo cansado, sem energia, fiquei preocupada, mas percebi que não havia comido nada com o nervosismo, nem descansado as horas devidas. Brindámos ao chegar à quinta e fomos enfrentar a enorme enchente de convidados a querer tirar fotos connosco. Os empregados ainda nos fizeram chegar uns canapés, mas as solicitações eram mais que muitas.
Os convidados entram no salão, já um pouco depois daquilo que haviamos planeado. Ainda tiramos algumas fotos e agora, como entramos no salão? O noivo pegou-me ao colo, dançámos pelas mesas, fizémos uma vénia aos convidados. Toca a sentar e usufruir de uma esplêndida refeição.
A preocupação mais primente do noivo era: como vamos dançar o que tinhamos treinado com um vestido tão enorme como o meu. Tenho o mesmo pensamento, mas tento apaziguar a questão, pois quero é estar feliz e livre de qualquer preocupação. Durante a sobremesa, começamos a entregar as lembranças, sem tempo para grandes conversas com os convidados.
A aula de kizomba começa, mas nós vamos treinar e repensar os passos da nossa dança de abertura da pista. Ok, chegou a hora e lá vamos nós, respira. Correu tudo bem, à excepção dos últimos passos em que o noivo já só escorregava no meu vestido.
Ainda conseguimos dançar um pouco, o noivo insiste em ir falar com os convidados, eu quero é estar na pista e manter a diversão dos mesmos. Uma dança com o pai, com o avó, mais um ou outro convidado.
Chegou o buffet, mas ainda estou tão cheia. Vamos lá provar algumas das iguarias tão bem apresentadas que estão. O same day edit passa entretanto e gera diversas reações, desde sorrisos a choros de alegria, creio que ficou lindo e mostrou exatamente os momentos mais importantes do dia.
Depressa chegou a abertura do bolo, tinhamos balões led para simbolizar este momento especial, mas com toda a azáfama esquecemo-nos de avisar os fotógrafos que os iriamos largar. A foto já só foi tirada com os balões a sobrevoar bem longe no céu.
Fomos abrir o bolo, o design não estava nada como eu queria, estou possessa, mas tenho de continuar a sorrir. Eu tinha explicitado tão bem a forma como queria. Bem, vamos lá brindar aos noivos, o fogo de artifício começa, pomo-nos a correr em direção ao mesmo.
Alguns convidados começam a dispersar, porque trabalham no dia a seguir, puxa queria tanto ficar a noite inteira a dançar e fazer o dia mais feliz da minha vida durar uma eternidade.
Chega a hora de mandar o bouquet, faço uma brincadeira com as solteiras e o bouquet acaba por ir ao encontro da minha prima. Abracei-a e sim, espero que seja a próxima a casar, foi sempre uma pessoa que tive presente na minha vida, e com quem cresci a brincar.
Nisto, o meu noivo anda atrás de mim com duas fatias de bolo na mão, para comermos os dois, ainda dou uma garfada, mas é só pessoas a despedirem-se.
O grande dia depressa chegou ao final, levamos alguns elementos decorativos que tinhamos trazido para a quinta, qualquer recordação é válida para que este lindo dia esteja sempre nos nossos corações e memória. Temos finalmente tempo um para o outro, para trocar juras de amor, carinho e tecer elogios.
E aqui vamos nós, para o caminho do felizes para sempre...que assim o seja até ao infinito.
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