Paraíso e perfeição
É difícil explicar tudo o que a Cláudia e a a equipa Verde aos Molhos fez por nós e o nosso casamento. Fazer um apanhado de tudo é moroso, e iria-me esquecer de muita coisa seguramente.
Começo por dizer que, apesar de nos termos casado no final de setembro 2019, o nosso contacto com a VAM foi em fevereiro 2019. Na altura, depois dum dissabor muito grande com outra empresa, estivemos quase para adiar o casamento. Não ajudava estarmos num processo de mudança de país (éramos emigrantes e mais emigrantes nos tornámos). A minha mulher viu um anuncio da VAM e como estavam ligados ao Palácio de Exposições da Ajuda, no ISA em Lisboa; eram 19h00 de sábado. A Cláudia atendeu o telefone e falou com ela durante uns 30 minutos. Nem uma hora depois do primeiro contacto, e já tínhamos variados orçamentos (espaço, com e sem catering, com mais isto e aquilo).
Para quem ainda não se casou, isto soará coloquial, mas para quem se casou, vai entender o luxo que é o que vou dizer: as coisas para o nosso casamento estavam todas (igreja com decoração, espaço, catering, DJ, ceia especial de leitão, transporte igreja-espaço, cabeleireira e maquilhadora) organizadas em junho. Os missais demoraram um pouco mais porque apenas conseguimos conhecer o padre uma semana antes do casamento, pelo que as leituras ficaram decididas na segunda-feira antes do casamento (sábado). Os missais estavam prontos e impressos na sexta. Por isso, a primeira coisa que realço sobre a VAM é que eles são muito bons no que fazem, extraordinariamente organizados e metódicos, e são profissionais de alta gama.
"Depressa e bem não há quem", diz o ditado. O ditado não deve conhecer a VAM. A minha mulher e eu não sabíamos bem o que queríamos fazer com o casamento. Tínhamos ideias muito genéricas de temas e vibes, mas não éramos capazes de dizer 2 coisas que queríamos seguidas, apenas o que não gostávamos. Sem problema: a Cláudia e equipa entenderam perfeitamente quem éramos como pessoas e como casal, e sugeriu-nos coisas com imenso bom gosto, altamente apreciadas pelos convidados, e que tinham tudo a ver connosco como casal. Um pequeno exemplo: não queríamos fazer a habitual entrada dos noivos e padrinhos/madrinhas na sala; a Cláudia sugeriu sermos os primeiros a entrar e fazer da entrada na sala de jantar como um "convite a nossa casa", algo mais intimo. Cereja em cima do bolo: tudo isto ao som de "be our guest/seja nossa convidado" do filme "A bela e o monstro". Tão apropriado, tão uma referência da nossa infância (e de tantos pais que ouviram esta música com os seus filhos e filhas), e um momento que foi mágico e do qual me lembro com um sorriso enorme. E se as grandes atitudes e gestos marcam, foram os pequenos detalhes que tornaram claro a dedicação da VAM e também o quão bem já nos conheciam. O jazz foi algo sempre importante na nossa relação, e houve um comentário no meio de um brainstorming que o gramofone acaba por ser um ícone desse estilo musical. 2 semanas depois, a Cláudia informou-nos que tinha encontrado um gramofone e que, se quiséssemos, seria a peça central duma pequena mesa no hall da receção dos convidados.
"Ok, a VAM tem bom gosto e sabe organizar as coisas, mas e lidar com o imprevisto, sabem?", perguntam-nos vocês. 30 minutos antes da noiva entrar, a Cláudia falou-me que teria que se ausentar que precisava de verificar uma coisa no palácio - a banda contactada por terceiros para tocar tinha sido notificada de uma hora errada e ia-se embora sem tocar. Sei pelas fotografias que a Cláudia teve tempo de resolver o assunto e de ajudar a minha mulher com os últimos detalhes antes de entrar na igreja. Não houve muitos imprevistos, um pouco porque não escolhemos um casamento muito exuberante, mas sobretudo porque o planeamento e a organização foi mais que exemplar. Mas fiquem descansados, os imprevistos que houve e precisaram de ser resolvidos na hora; nós noivos acabámos por saber deles já depois da equipa VAM nos ter feito uma espécie de rescaldo do evento.
Por fim, acho que é um excelente feedback o que os nossos convidados disseram do casamento. Tivemos gente de vários cantos da Europa presente (para nossa felicidade), e a quantidade de chamadas, conversas, e emails a elogiar o espaço, a comida, a organização, a atenção prestada aos que não falam a língua, aos pais que tiveram a hipótese de se divertir despreocupadamente porque os seus filhos estavam com uma babysitter presente na festa (ideia da Cláudia) - alguns deles passados diretamente à Cláudia e ao Ricardo, no dia - são prova que correu tudo muitíssimo bem. Nós estamos eternamente gratos à VAM por terem feito do nosso dia de casamento uma festa épica, tão feliz, tão perfeita. São uma equipa de gente que consideramos amigos. Não consigo recomendar o suficiente.